sexta-feira, 25 de setembro de 2015

 

A INÈPCIA DA AUTARQUIA!


A imagem reflecte o mais acabado argumento de descarte de responsabilidades.
A muralha está em risco de queda, ponto final, agora é só esperar que caia.
Pouco importa se atrás da muralha em risco vai o ex-líbris da praia da Camboa.
Quando concretizado o desastre, o dever foi cumprido, mesmo que atinja alguém, paciência, estava lá o aviso, há, pelo menos, dois anos.

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terça-feira, 22 de setembro de 2015

 

QUANDO O INTERESSE É REAL





Não sei quem é o dono da obra que se está a fazer na praia do quebrado, mas tenho a certeza que a Câmara tem, disso, conhecimento. Afinal é ou não possível reforçar e completar o esporão da praia da Camboa? Seria, se houvesse vontade para tal. É uma questão de fazer jeito a alguém.




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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

 

Plano de avaliação dos serviços e funções dos ecossistemas na Reserva da Biosfera das Berlengas


“Este projeto tem como principal objetivo, promover o desenvolvimento sustentável das atividades da pesca e do turismo na área da Reserva da Biosfera das Berlengas, com vista à melhoria da competitividade destes sectores enquanto se garante a continuidade dos serviços fornecidos por este ecossistema.

Financiado pelo GAC-Oeste (Promar), é coordenado pelo Professor  Sérgio Leandro (MARE-IPLeiria, GIRM) em parceria com a Bio3 & Bioinsight e a Universidade de Coimbra (Dept. de Ciências da Vida, Centro de Ecologia Funcional).

 Iniciado em junho do ano passado, e com duração prevista de um ano, terá o seu término em junho de 2015. “

NOTA PESSOAL – 20/09/2015 - Gostaria de ter visto devidamente publicitado o resultado desta avaliação, explicando como as suas iniciativas contribuíram para o desenvolvimento pretendido, para não ficarmos com a sensação de que lá foram mais uns milhares de euros.
Já passaram três meses desde o término, mas vamos continuar expectantes.

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terça-feira, 8 de setembro de 2015

 

PASSEIO DA ARMÉRIA


Resumo informação 32º Passeio Pedestre:
Nome - Jóia Verde
Descrição da caminhada - O 32º Passeio Pedestre da Arméria irá decorrer inteiramente no concelho de Peniche, num percurso quase na sua totalidade em área florestal. Será a primeira vez que iremos realizar uma caminhada ao entardecer e durante a noite, uma forma diferente de conhecer esta riqueza natural.
Dia - 19-09-2015
Partida - 17:30 Cemitério da Vila de Ferrel, no Concelho de Peniche (concentração 15 minutos antes)
Chegada - 21:30
Tipo de percurso - Circular
Extensão aproximada - 12Km
Destinatários - Aberto a toda a comunidade.
Grau de dificuldade - Baixo a moderado (percurso com alguns trilhos arenosos)
Como chegar ao local - Para quem vem pelo lado de Atouguia da Baleia / Peniche, ao chegar ao largo principal de Ferrel deve prosseguir para a Serra D'El-Rei até encontrar no seu lado esquerdo o estabelecimento comercial Radar, virando aí à esquerda, seguindo até ao fim dessa rua. Para quem vem pelo lado da Serra D'El-Rei, ao passar o pinhal, deverá virar na segunda estrada à direita, antes do estabelecimento comercial Radar seguindo até ao fim dessa rua
Ponto de encontro (basta indicar local de partida para indicar a trajecto a seguir) - https://www.google.pt/maps/dir//39.3638887,-9.3103199/@39.3627452,-9.3138318,411m/data=!3m1!1e3


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

 

A NOSSA SARDINHA E AS LAGOSTAS DA MAURITÂNIA



Todos os rapazes da minha idade e mais alguns bem mais novos, se lembram de uma época em que os nossos barcos começaram a pescar lagosta na Mauritânia. Foi uma festa ao longo de vários anos em que alguns “Chicos” carregaram as embarcações, quanto podiam, e vinham fazer a sua venda no nosso porto. Actuavam com licenças obtidas junto das entidades locais, muitas vezes através de negociatas com gente local influente, que não tinham em vista os interesses do seu país, antes procuraram satisfazer o seu interesse pessoal. A faina foi continuando, primeiro trazendo as lagostas de maior dimensão, até que acabou por chegarem, até nós, milhões de lagostas pouco maiores que navalheiras. Esta estória foi continuando até ao dia em que se concluiu que não valia a pena voltar dada a completa exaustão daquele stock de marisco.

Esta narrativa tem a ver com o que se está a passar, neste momento, entre nós, com a pesca da sardinha. Clama-se contra a interdição de pesca excessiva tendo em vista, algumas vezes, apenas o interesse imediato, esquecendo, umas vezes por ignorância, outras por questões de luta política, que afinal se está, com esta intervenção, a preservar a continuação da espécie que tanta importância tem para a economia da nossa terra, antes que aconteça o que se passou na Mauritânia.

Outra coisa bem diferente será a continuidade da existência da pesca do cerco nos moldes em que se continua a fazer. Na minha ideia o que tem sido a prática até aqui não pode continuar, por questões de rentabilidade das empresas e, também, por questão dos pescadores que nela labutam, cujo rendimento cada vez vai sendo menor, já basta o facto de serem a única classe que só ganha se pescar, e porque a política dos subsídios não vai eternizar-se.

Esta época de crise provocou, no nosso país e em relação a muitas indústrias, a necessidade de alterações de conduta e sistemas produtivos, tendo em vista a chamada dar a volta por cima, que lhes proporcionou o poderem continuar e, às vezes, melhorar a sua rentabilidade. Continuo a defender a ideia de que a indústria da pesca da sardinha, tanto como todas as outras, não é excepção.

Setembro/2015.

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