sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

 

Reserva da Biosfera da Berlenga


Resultados do “Plano de avaliação dos serviços e funções dos ecossistemas da Reserva da Biosfera das Berlengas”, uma pergunta que este blogue fez em 20/09/2015.

“Berlengas geram impacto económico de 12,1 milhões de euros
A reserva natural das Berlengas, ao largo de Peniche, cria na economia um rendimento avaliado em 12,1 milhões de euros, concluiu um estudo apresentado hoje nas I Jornadas do Conhecimento da Reserva da Biosfera das Berlengas.

Cerca de nove milhões de euros advêm da venda de pescado capturado ao redor daquele arquipélago, 322 mil euros resultam da primeira venda de percebes apanhados pelos mariscadores e 2,5 milhões de euros das visitas de turistas e das actividades ligadas ao mergulho e à pesca lúdica.

Para os investigadores, o valor pode vir ainda a ser superior, à medida que a investigação sobre os novos usos dos recursos marítimos for sendo feita e começarem a ter aplicação sobretudo pela indústria, sendo exemplo disso o estudo da aplicabilidade das micro-algas para novos produtos farmacêuticos.”

E acrescentam:

“O estudo do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa, coordenado por Carlos Pereira Silva, concluiu que visitam anualmente a ilha da Berlenga mais de 65.650 pessoas, das quais 43.250 na época alta (meses de verão) e 22.400 na baixa.
Por dia, os visitantes chegam aos 687 na época alta e 400 na época baixa.”

NOTA PESSOAL – Só aqui quanto não foi a receita que o nosso município arrecadou, veja-se, portanto, quão importante, para Peniche, é a existência daquela ilha. Quanto aos números apresentados relativamente aos visitantes, faltou referir que, por dia, durante o ano de 2015, foram à ilha 179,863 pessoas.
E chamam exagerados aos publicitários!

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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

 

PORQUE É NATAL !


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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

 

É O MAR A SÉRIO, NÃO O DE BRINCAR, O NOSSO DESTINO


O relatório intitulado “Explorar o potencial da Investigação e Desenvolvimento na economia azul para criar emprego e crescimento” integra, entre outras recomendações, aquelas que abaixo transcrevo, tendo em vista o desenvolvimento da economia azul, leia-se ligada ao mar, até 2020.

MAIS APOIO PARA UNIVERSIDADES E PME NA ECONOMIA DO MAR

“. Defende a necessidade de desenvolver um planeamento estratégico das atividades da Economia Azul, modos de financiamento direto e um plano de ação, por forma a dinamizar este setor até 2020; considera que cada uma das atividades identificadas deve conter um número de ideias específicas, que vão desde a cooperação no domínio da investigação através do investimento em infraestruturas e mecanismos de cooperação, que os Estados-Membros são convidados a implementar recorrendo aos fundos da UE, ao financiamento do Banco Europeu de Investimento (BEI) e à participação do setor privado, seguindo as práticas ou recorrendo ao Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos, cujo objetivo consiste em promover investimentos significativos em infraestruturas e garantir o financiamento de projetos inovadores; solicita, para o efeito, à Comissão que inclua o desenvolvimento da Economia Azul como um dos requisitos a cumprir para que um projeto possa ser elegível para o FEIE;

“. Exorta a Comissão a apoiar tanto o ensino superior como a formação profissional e os programas de aprendizagem ao longo da vida, procurando incorporar nos mesmos a perspetiva da Economia Azul e apoiar a sensibilização dos jovens para esta questão, reforçando a sua presença em todos os níveis de formação; manifesta a sua preocupação com o impacto que o FEIE, nos moldes propostos pela Comissão, irá ter na investigação e desenvolvimento, considerando que serão retirados 2,7 mil milhões de euros ao Programa Horizonte 2020 durante os próximos 5 anos;

“. Insiste em que seja incentivado o desenvolvimento de sistemas de formação que congreguem todas as profissões do mar; assevera, a este respeito, que a interação entre os diferentes sistemas de formação marítimos permite favorecer o desenvolvimento de atividades marítimas integradas e a polivalência das profissões.

Como nasci numa terra de mar, como de tenra idade comecei a molhar os pés na água salgada, porque continuo a pensar que o futuro da minha terra está no mar concreto e não naquele de brincar, porque o mar abraçou de tal maneira a nossa terra, vejo com dificuldade outro destino para a nossa urbe e sua gente.

Segundo este princípio, incentivado pela leitura integral daquele relatório, volto a chamar a atenção da “GENTE DA MINHA TERRA”, porque, me parece, que o lado político não chegará nem é capaz, para o facto de estar na hora de juntar esforços para repensar Peniche e dotá-lo de uma linha de rumo determinado, pensado, vivido, unindo os esforços nesse sentido, chamando à sua parte na responsabilidade a nossa Universidade. 

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