sexta-feira, 29 de abril de 2016

 

O QUE SE PASSA NA CABEÇA DO PROMOTOR DESTA ALTERAÇÃO?







Os habitantes da zona da Igreja da Ajuda foram surpreendidos com a inovação que “alguém” mandou que se efectuasse na demarcação da Rua da Liberdade e Adro da Ajuda.
O meu dicionário refere que adro é uma extensão de terreno ou terreiro de forma frontal e ou à volta de uma igreja.
Agora o tal promotor entendeu que a Rua da Liberdade passou a começar no local onde a sua cabeça entendeu e mandou colocar a placa onde as fotografias demonstram.
Porquê? Com que base histórica? Trata-se de alguma guerra  político religiosa? Foi na real gana que lhe deu?
Os rapazes da minha época lembram-se que, no dia da festa de Santo Antão todo aquele terreiro, que hoje, apesar de alcatroado mantém a forma de semicírculo, estava lotado de animais e o povo, que mais ordena, referia que o Adro da Ajuda estava lotado de animais.
Aliás, a própria edilidade, no arranjo que fez ao largo, respeitou o traçado tradicional do Adro.
Isto sem que alguém, porventura tivesse posto em causa a soberania que os actuais órgãos autárquicos tenham sobre a propriedade.
Portanto, Snr. Promotor, a Rua da Liberdade, começa onde estava a placa que substituíram e não onde lhe apeteceu.

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quarta-feira, 27 de abril de 2016

 

NÃO SERÁ ALTURA DE MUDAR A CASSETE?


Lisboa e Peniche vão preservar memórias de cadeias políticas
Protocolo assinado entre as duas autarquias tem como objectivo a promoção do estudo, preservação, valorização e divulgação da memória histórica associadas a estas cadeias.

NOTA PESSOAL -
A nossa Câmara, ou melhor, o Partido Comunista Português, resolveu, mais uma vez, recarregar a bateria do ferrete que Peniche carrega, através da cadeia política que o povo de Peniche não pretendeu e que, também, naquela época, abusivamente nos foi imposta.
Agora que a Europa se debate com o problema dos refugiados de guerra e porque no mesmo espaço, onde estiveram 40 presos políticos, foram enclausurados 400 refugiados, no período de 1977/1982, com origem nas nossas antigas colónias, e como consequência da política de entrega a qualquer custo daquelas parcelas de território, de que o Partido Comunista não está isento de culpa, a nossa Câmara não teve a ideia de ali instalar alguns dos actuais refugiados, dando ao local a oportunidade de resgatar a imagem denegrida que procuram manter.
Certamente os actores locais do Partido Comunista não ficariam bem colocados perante os seus superiores. É que há certas "memórias históricas" que não interessa preservar.

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quarta-feira, 20 de abril de 2016

 

OS INTERESSES COMERCIAIS/INDIVIDUAIS SÃO SOBREPOSTOS AOS DA CIDADE?

Esta é a imagem do edifício em causa
Neste aviso não consta qualquer medida, qual é a altura da torre?
Os pilares da obra estão no seguimento do estacionamento do hotel
O tapume está junto ao passeio, que é estreito.
Esta foto demonstra que a grua está no limite traseiro da obra
Nesta outra verifica-se o espaço que fica ente a grua e o início do terreno do hotel

Porque é que esta obra teve que ficar em cima da rotunda e da estrada e os hotéis, por exemplo, observaram um recuo de cerca de 50 metros?

As fotografias que publico, relativas à obra que está a ser implantada para a Rip-Curl, procuram demonstrar o título deste escrito e chamar a atenção da população da nossa cidade para a forma como são, ou não, defendidos os nossos interesses em favor de alguns amigos, para quem tudo é possível fazer.
Nada justifica a aberração em causa, mesmo considerando o benefício que a nossa terra possa ter tido com a vinda daquela empresa até nós, afinal os ganhos foram distribuídos pelas duas partes.
Como já referi, as ondas já cá estavam e a empresa só cá veio pela sua existência, o interesse foi, no mínimo mútuo.
Resta saber se os interesses se ficam apenas pelo que está à vista.

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segunda-feira, 11 de abril de 2016

 

Não sei como classificar:



O meu país não tem culpa das tragédias que vou procurar transmitir-vos, mas alguém está abusando da paciência dos portugueses, como eu.
Tenho uma palmeira no meu jardim e, há já dois anos, tenho tratado dela a ponto de ter sido resgatada a sucessivos ataques do, maldito, escaravelho vermelho.
Também, por questão de gosto pessoal, possuo um aquário onde mantenho, desde há quarenta anos, três dezenas de peixes ornamentais.
Para o exercício deste meu direito sempre recorri ao uso dos medicamentos e produtos necessários para manter a sua boa saúde, provando que, pelo menos, sei ser responsável.
No espaço de um mês, fui surpreendido com duas situações que fazem de mim um criançola qualquer, daqueles que não sabem porque andam neste mundo e vai daí:
Quando me dirigi a uma casa que vende peixes ornamentais, produtos e acessórios para quem os pretenda, deparei, quando solicitava a venda de um dos produtos que utilizo há quarenta anos, com a pergunta da senhora funcionária no sentido de saber se eu era portador de receita passada por um veterinário.
Posteriormente, quando pretendi adquirir os produtos que, há dois anos, utilizo para matar o escaravelho vermelho, perguntaram-me se eu tinha carta de aplicador, sem o que eu não tenho acesso aos medicamentos e terei que recorrer aos serviços de um aplicador encartado, que até pode ser menos consciente do que eu próprio me considero.
O amigo leitor está mesmo a ver eu com um saquinho na mão, onde transportarei o peixinho doente a caminho do veterinário, para que ele lhe tire a febre e o ausculte, a fim de passar a receita adequada.
No caso da palmeira, porque a primeira coisa que fiz quando pressenti que estava atacada foi recorrer a uma empresa especialista e obtive por resposta que não se deslocavam para tratar apenas uma unidade, meti, eu próprio, mãos à obra, felizmente com êxito e tomando todas as precauções para não atingir estranhos.
Agora neste último caso não sei se o que se pretende é não ofender o escaravelho, por ser vermelho, ou se há mais alguma circunstância que eu não esteja a atingir.
O que sei, senhores que governam o meu país e mais os que, a mando destes, abusam da paciência do infeliz contribuinte que lhes paga o chorudo e, muitas vezes, imerecido ordenado mensal, é que eu não vou chamar ao meu país aquilo que me apetece chamar a vocês, seus incompetentes.
Penso que, se não estivessem apenas a defender os interesses corporativistas de um conjunto de amizades, que lhes retribuem com outras tantas amizades, bastaria que me obrigassem, como cidadão responsável do meu país, a assinar uma declaração, com todos os princípios que entendessem, a assumir a responsabilidade dos actos que pretendo praticar, estariam a reconhecer o mais elementar direito de cidadania a que qualquer português tem direito, o ser responsável.

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sábado, 2 de abril de 2016

 

“Projecto de alargamento da plataforma continental” e “O mar como desígnio nacional”








No cumprimento do programa estabelecido o Rotary Club de Peniche ofereceu ao público em geral, nomeadamente aos responsáveis pelos assuntos do mar e investigadores ligados ao assunto, uma conferência importante em que foi palestrante o Snr. Dr. Manuel Pinto de Abreu, pessoa com vastos conhecimentos da matéria e que é fundamental para os interesses da principal actividade da nossa terra.

Temos, no entanto, que lamentar que os responsáveis locais tenham primado pela ausência.

O Rotary Club de Peniche cumpriu, mais uma vez, o desígnio da defesa do interesse local.

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