domingo, 5 de maio de 2019

 

OS VENDILHÕES NO TEMPLO



Quando JESUS os correu do templo fê-lo porque considerou que aqueles intrusos estavam a desvirtuar os objectivos a que o mesmo se destinava, porque o templo era posse de alguém que nele homenageava a palavra de Deus.

A nossa fortaleza é um equipamento de grande importância para Peniche, foi construída para garantir a paz de uma população e de um país, tendo, por isso, objectivos precisos.

A dada altura da sua vida houve alguém, que hoje a generalidade das pessoas não tolera, que, abusiva e ditatorialmente, entendeu desvirtuar a sua utilização, diga-se de passagem, a exemplo do que outros já haviam feito, roubando à cidade de Peniche a posse daquele equipamento.

A dada altura, quis o destino, que se desse a libertação do templo e, a população de Peniche, respirou de alívio e tomou posse daquilo que sempre foi seu, renegando e desejando que não voltassem mais ditadores a tomar a posição dos anteriores.

E, ao longo de outros quarenta anos julgou que não haveria mais ditadores que lhe roubassem a sua fortaleza, engano seu, durante os referidos quarenta anos os ditadores, que agora lhe voltaram a roubar a fortaleza, espreitaram a oportunidade de atacar o que foi o seu objectivo de sempre.

Porquê? Porque foi agora que tiveram a colaboração de gente capaz de renegar a sua terra e, traindo aquilo que outros seus conterrâneos conseguiram, trabalharam na sombra a negação da vontade da população, esvaziando aos poucos tudo o que ali havia sido instalado, no firme propósito de servir, cobardemente, os interesses dos seus mentores políticos.

Infelizmente a nossa terra não teve gente que batesse o pé e fosse à luta, como noutros tempos, agora, aos instalados coniventes com os ditadores ocupantes, juntaram-se aqueles que, preferencialmente, defenderam a garantia do primeiro ministro no poder, como foi sua única ambição e, complacentemente, outros preferiram não pôr em risco o seu futuro político.


Enfim, minha velha terra, JESUS não voltará nos próximos tempos mas, ainda mantenho a esperança que consigas ter a força necessária para, com uma forte sacudidela, te veres livre das carraças que te consomem o destino.

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