domingo, 27 de setembro de 2009

 

CLUBE NAVAL DE PENICHE E A SUA DESGRAÇA


A situação em que se encontra o Clube Naval de Peniche, ruina total das suas instalações, obriga-me a que, perante as circunstâncias venha, por ora, proferir o seguinte:
a)- Sou sócio fundador do clube, actualmente com o número 6.
b)- Fui director do clube por várias vezes e não me envergonho da acção que desenvolvi em prol do seu engrandecimento.
c)- Pelo que fica dito tenho o direito de poder pronunciar-me acerca da situação de desgraça a que o meu clube foi conduzido.

Quando o grupo, de que fazem parte alguns dos elementos que ainda hoje constituem a direcção do clube, assumiu a sua direcção fê-lo com a arrogância de quem viria salvar o clube e conduzi-lo aos píncaros do sucesso.
Fizeram-se projectos de grande dimensão para as instalações sociais e referia-se que o clube iria, finalmente, atingir níveis de progresso em toda a linha.
Cedo começamos a verificar que, conseguidas algumas pretensões pessoais, os interesses do clube foram sendo relegados para segundo plano e vários dos entusiastas iniciais começaram a abandonar o barco.
Uma das situações mais descoradas por estes elementos da direcção foi precisamente as instalações, que há mais de oito anos vinham apresentando indícios de ruína, dado que nunca mais foi feita qualquer obra de recuperação e manutenção como anteriormente vinha sendo feito.
A situação de ruína actual era previsível mas a megalomania das grandes instalações não permitia ver o fim a que tudo isto iria parar.
A Câmara Municipal de Peniche entende que o Clube Naval não tem grande importância para a cidade e entende que o mesmo pode ser instalado em qualquer canto da cidade quando, em meu entender, ele merece e deve ser instalado em local de contacto permanente com o mar e a área marítima desportiva, como é o sítio de onde o quer desalojar, porventura para parquear automóveis ou realizar festinhas.
Perante este cenário a actual direcção pôs o clube de cócoras à mercê do que lhe quiserem dar.
Que cada um faça o seu exame de consciência, se a tiver.

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Comentários:
Encontrando-me completamente fora do contexto a que se refere, comungo no entanto da sua opinião. Uma terra que se diz voltada para o turismo e para o mar, que deverá apostar num turismo sustentado, que traga mais valia à nossa terra, nomeadamente por intermédio de actividades que possam gerar riqueza e façam crescer o nossso tecido empresarial, que poderia constituir uma actividade de grande interesse para os nosso filhos e atrair jovens à nossa cidade, encontra-se na verdade, como diz, a cair. No tempo em que tanto se fala de segurança, será que ninguém vê isto?
 

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