domingo, 29 de agosto de 2021

 

MONUMENTO AO HOMEM DO MAR


“31 de maio de 2021 | Resultado da Consulta à População opção mais votada:

OUTRO MONUMENTO NO MESMO LOCAL."

 Ao procurar saber algo do que se passou com a consulta pública que a Câmara fez à população do concelho, consegui a informação que apresento acima entre comas.

 É, francamente, muito pouco e reflete a consideração que se tem pela expressão popular.

 O resultado foi este, está dito, agora nós vamos tratar do resto a nosso belo prazer.

 Não seria interessante que se indicasse o número de munícipes que responderam à consulta, em geral? Não haverá interesse em saber-se a classificação e conteúdo da alternativa mais votada? Não terá importância saber-se que percentagem da população votou?

 Enfim, parece que não nos resta outra hipótese que não seja, esperar sentado.

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sábado, 14 de agosto de 2021

 

O PODER PELO PODER? E A MINHA TERRA?


Estou nesta bancada de reformados a assistir ao que se passa nesta terra de loucos e pergunto-me qual é o gajo que tem o direito de, com esta impunidade, estar a brincar com o futuro da minha terra.

Chegamos ao ponto a que chegamos dado que não houve qualidade em quem nos governou para alterar o rumo que tomamos no sentido do desbarato da economia local, colocamos ao comando desta terra aqueles que a levaram a esta miséria e, agora, assisto ao aparecimento de candidatos à ocupação de lugares políticos, transformados em jogadores de futebol, em que o que interessa é atingir o poder, a qualquer custo, para vingar queixumes pessoais?

Não, meus “senhores”, não é digno de usar a palavra homem aquele que atraiçoa a sua terra, como também o não é aquele que se sirva dela para satisfação do seu ego.

Peniche não pode continuar entregue a estes desvarios e o seu povo há muito que devia ter acordado. 

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sexta-feira, 13 de agosto de 2021

 

A CASA DA MENINA CARMINHO

 



Apesar de haverem invertido a posição das pedras, felicito o novo proprietário pelo facto de as ter preservado, dando assim um exemplo a seguir. 
Fica a lembrança da casa da menina Carminho, que eu sempre conheci na rua onde nasci, a Rua da Alegria.

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segunda-feira, 9 de agosto de 2021

 

JÁ NÃO É A PRIMEIRA VEZ

 


Já não é a primeira vez que manifesto o meu acordo, quer com a conduta, quer com o que nos transmite, com o representante da Igreja católica e chefe dos cristãos.

É, portanto, servindo-me da imagem que encima este escrito e mais propriamente com o seu conteúdo, que me senti impelido a deixar o meu testemunho.

Subentendo destas, tão claras, palavras o seguinte:

O homem, no sentido abrangente da palavra e contrariando o que nos estão a querer impor, não nasce com um manual de instruções apenso, porque a sua individualidade fá-lo diferente de todos os outros.

A sua formação, enquanto tal, será um conjunto de princípios que ele, na plenitude da sua consciência, saberá escolher como caminho a seguir.

O principal princípio é que pertence a uma célula base da constituição da humanidade e é a partir daí que ele virá, no futuro, a contribuir para a boa harmonia do mundo onde nos integramos ou, pelo contrário, ser conduzido por agentes perturbadores que, contrariando a lei de base e impondo catálogos de viciação impostos, só pretendem exercer o domínio geral.



 


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domingo, 8 de agosto de 2021

 

PESCA!!!!!!


O texto que a seguir reproduzo está inserido no orçamento e opções do plano da Câmara Municipal de Peniche e, como todo o seu conteúdo, é da responsabilidade ou autoria do snr. Presidente da Câmara.

 “A PESCA

Provavelmente, como algumas pessoas previram e preveniram há algumas dezenas de anos, que corríamos o risco do que poderia vir a acontecer a este Setor, com a instabilidade que provocou e provocará no futuro, se compararmos com a pujança que a pesca demonstrava há 30 e 40 anos e da importância, quase única, que representava para a economia e emprego.

 As erradas políticas de ajustamento da frota e da gestão de recursos trouxeram uma fatura demasiada pesada para a nossa comunidade piscatória, a cidade e o concelho. Os números de vendas em lota continuam a atingir valores importantíssimos, mas em comparação a apetência dos jovens pela pesca, a redução substancial do número de pescadores e a subsequente redução do número de embarcações tenderá a assumir proporções muito graves no futuro próximo. Como inverter esta tendência?

Depende da vontade de quem nos governa, das decisões que nos são impostas pela União Europeia e da capacidade que possam demonstrar os agentes do Setor para inverter a situação.

 Da nossa parte continuaremos disponíveis para contribuir com a força de vontades institucionais e corresponder sempre em sintonia.

 O Desenvolvimento Económico e Social do nosso concelho depende, em muito, como referido anteriormente, da nossa vontade e determinação.

 Quando se pergunta se a nossa economia deverá depender apenas do turismo, obviamente que, responsavelmente, todos assumiremos que não. Mas não podemos continuar a viver de preconceitos ou complexos e assumir que devemos aproveitar todas as potencialidades que o nosso território nos oferece, o contrário seria um grande erro estratégico e um suicídio económico.

 A força da nossa economia está nessa diversidade de oportunidades que vão desde a Agricultura, a Pesca, o Mar, o Turismo, o Ensino, a Investigação e tudo o que podermos potenciar e dinamizar, nomeadamente de novas formas de exercer actividades, como já aconteceu no nosso concelho.”

Gostaria de ser capaz de comentar este escrito, mas, face ao seu conteúdo, sinto que não devo expressar o que me vai na alma, deixo essa reflexão aprofundada aos PENICHEIROS, em especial àqueles que têm mais de quarenta anos.

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sexta-feira, 6 de agosto de 2021

 

A sobrepesca e outras pressões humanas



As imagens que ilustram este escrito, sobre uma actividade que continuo a considerar fundamental para a minha terra, já, há muito tempo, deviam ter sido banidas da prática corrente.

 Apesar dos alertas que têm sido feitos com tanta insistência, como o que se pode consultar na transcrição que se segue, continuamos a cavar a desgraça geral, para satisfação de lóbis internacionais.

 Como já referi em escrito anterior, aqui publicado, de um saco proveniente do arrasto e que pesa, por vezes, várias toneladas, não se aproveita 50% para comercializar, o resto, constituído por espécies em crescimento, é deixado no mar para apodrecimento.

 A propósito e para conhecimento dos interessados, segue a opinião científica de mais uma entidade:

“Um novo estudo da Universidade de Tel Aviv revela danos ecológicos significativos a muitas AMPs em todo o mundo. Os resultados do estudo apontam para um forte "efeito de borda" nas AMPs, ou seja, uma redução acentuada de 60% na população de peixes que vive nas bordas da AMP (até uma distância de 1-1,5 km dentro da AMP) em comparação com as áreas centrais. O "efeito de borda" diminui significativamente o tamanho efetivo da MPA e decorre em grande parte das pressões humanas, em primeiro lugar da sobrepesca nas fronteiras da MPA.

Universidade de Tel-Aviv. "A sobrepesca e outras pressões humanas estão prejudicando gravemente muitas áreas marinhas protegidas em todo o mundo, concluiu o estudo." ScienceDaily. ScienceDaily, 2 de agosto de 2021.

<www.sciencedaily.com/releases/2021/08/210802114940.htm>.”

AMP – Área Marítima Protegida.

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domingo, 1 de agosto de 2021

 

A TRAVESSA COMUNAL


O Largo do Pocinho que comecei a conhecer quando tinha cinco anos, já lá vão, portanto, oitenta, foi, por acção de incompetentes, para não chamar os bois pelo nome, transformado numa travessa que passei a apelidar pelo título deste escrito.

O quintal traseiro da propriedade que foi expandida ocupando 50% do largo, tem espaço suficiente para albergar a piscina que foi instalada na via pública, mas esse espaço é necessário para construir uma série de casinhotos onde se vão alojar mais uns tantos turistas.

Os carrinhos que os senhores vão trazer, parece, que vão ser estacionados em cima do telhado, uma nova forma de ordenamento territorial que a nossa câmara inventou.

Houve um Marcelo, que não o actual Presidente da República, que previu que haviam de vir a ser conduzidos a presidentes de câmara alguns incompetentes a quem, não sabendo governar a sua casa ou governando-a de forma interesseira, seria entregue a gestão de uma cidade.

Então, não é que nos calhou a fava!

Só a incompetência permite que o filho de uma terra, qualquer que seja, faça tanto mal àquela onde nasceu.

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