segunda-feira, 30 de novembro de 2020
É SEMPRE O MESMO QUE SOFRE AS CONSEQUÊNCIAS
Etiquetas: Política Local
quinta-feira, 26 de novembro de 2020
A GUERRA DAS ESPOLETAS
Dedico estas linhas ao Francisco Germano que fez publicar no
seu blogue um texto que está atribuído à URAP.
A luta política pode e deve ser feita usando a verdade dos
factos e, portanto, dirijo este escrito à pessoa que conheço e a quem devo o
respeito da amizade de há muitos anos e não tenho nada a ver com a entidade que
subscreve o texto e que não reconheço.
A guerra das espoletas tem origem na prática, se não ilegal
pelo menos perigosa, de uma actividade na pesca com base em explosivos. Não podia
haver, por isso, a cobertura de uma licença que o permitisse.
Assim sendo, não podia ser legalmente utilizada e, quem a
praticava, sabia que estava a actuar contra a lei e pondo em risco a vida dos
executantes, como aconteceu várias vezes.
A actuação das autoridades, procurando evitar a continuidade
desta prática criminosa, é um acto atribuível ao exercício do seu dever.
Naturalmente, as consequências do exercício da autoridade,
até porque se tratava de um elevado número de pessoas, obrigou a que a
população assumisse acções de protesto e. como acontece muitas vezes, com actos
de rebelião como foi o caso da embarcação a impedir a saída dos pescadores que
tinham sido presos.
Esta situação acabou por ser resolvida graças à intervenção
do administrador do concelho junto do equivalente ao governo civil, acabando em
absolvição dos acusados.
Ora bem, não percebo o que este conjunto de factos tem a ver
com prática política, penso que o que está a acontecer é que alguém está a usar
os factos para fazer política, que eu apelido de porca.
Reconheço as condições da vida que então se vivia, em tudo
comparada à vida que se vivia no país que representa o sol da vida desses
políticos.
João Avelar
Etiquetas: Política
quarta-feira, 25 de novembro de 2020
25 DE NOVEMBRO
Mais uma vez venho lembrar uma data que alguns pretendem
esquecer.
Mais uma vez cumpro o dever de prestar a minha homenagem aos
HOMENS que concretizaram o acto contrarrevolucionário que
estabeleceu um regime democrático no nosso país, após a ditadura
do PREC.
Para os esquecidos e desinformados publico, a seguir, uma resposta
do” camarada” Álvaro Cunhal a observação feita pela jornalista
Oriana
Fallaci em entrevista na época do
PREC.
Etiquetas: O meu pensamento
sexta-feira, 20 de novembro de 2020
LUTO PELA FORTALEZA E LUTO PELO MUSEU MUNICIPAL
São três
anos que passaram e é bom que não nos esqueçamos da desgraça que alguns
energúmenos, assessorados por outros tantos que se dizem “penicheiros”,
causaram à nossa cidade, espetando-lhe pelas costas o punhal da traição.
Estou a
referir-me à usurpação da Fortaleza e ao encerramento do Museu Municipal,
sacrificados aos interesses dos comunistas portugueses, e não só.
Que os
primeiros o tenham feito, por ordem da ditadura a que continuam sujeitos, é uma
consequência de ainda continuarem reminiscências do passado neste país, mas,
relativamente aos renegados “penicheiros” é atitude que não pode cair no
esquecimento.
Tenho a
esperança de que o povo de Peniche não se esqueça facilmente desta ofensa aos
seus interesses e dignidade, bem como da traição de que a sua cidade foi
vítima.
Pessoalmente,
lamento que nós, como povo vilipendiado, não tenhamos sabido dar a resposta que
os algozes mereciam.
Etiquetas: Política Local
segunda-feira, 9 de novembro de 2020
A DESSINCRONIZAÇÃO
Há cerca de um mês pelas onze da manhã chegou uma equipa do
departamento de obras da nossa Junta de Freguesia ao Adro da Igreja da Ajuda.
Eram cinco trabalhadores e três viaturas, após descarregarem
o material e respectivos equipamentos começaram a ensaiar uma nova técnica para
arranque de ervas, trabalho que foi interrompido porque se aproximava a hora de
almoço.
Eram cerca de 14,30 horas quando foi retomada a actividade e
próximo das 15 horas chegou uma funcionária da Junta e toda a equipa integrou o
cliché da fotografia.
Às 16,30 começou a recolha dos equipamentos e a equipa bateu
em retirada.
Hoje, cerca do tal mês, continua um monte de areia e algum
material de vedação como a fotografia documenta.
O pessoal da área está intrigado com o que se terá passado,
entretanto:
Será que a Câmara embargou a obra da Junta?
Será que a Junta se esqueceu de tirar a licença?
Dá a ideia de que houve aqui alguma falta de sincronização de
comandos, ou não.
Etiquetas: Política Local
quarta-feira, 4 de novembro de 2020
“NOVEMBRO MÊS DO MAR” – Reflexão sobre o tema
O mar é economia e a nossa terra, que o mar abraçou, depende
muito dele para garantia do bem-estar dos penicheiros.
Portanto vamos olhar o mar como meio do desenvolvimento que
a minha terra chegou a ter e o porquê do retrocesso que, na minha opinião, se
verifica.
Nasci nesta minha terra, aqui me formei em todos os aspectos
e aqui trabalhei cinquenta anos em contacto com a economia local. Estarei, por
isso, em condições de refletir sobre o tema deste escrito e das causas do
retrocesso afirmado.
A política será um factor de desenvolvimento quando usada no
bom sentido, ao invés, depressa se torna em factor de retrocesso quando usada
no mau sentido.
Está aqui o motivo que terá provocado a situação em análise,
como todas, a nossa terra sofreu o embate da revolução de Abril e
consequentemente das transformações que os promotores resolveram imprimir-lhe.
Não está em causa a ambição de proporcionar melhorias de situação das pessoas,
o que ponho em causa é o modo como fizeram e, em dúvida, porque fizeram.
Como elemento principal e mais numeroso da nossa actividade,
a pesca, estava o pescador, foi ele e a sua actividade que deram à economia
local o desenvolvimento a que aludi, firmando-se como suporte das famílias,
propriamente ditas, e das que, indirectamente, dela dependeram.
Em nome deles e, como diziam, para bem deles, os ditos
revolucionários, começaram por assaltar o comando da sua actividade, tomaram as
medidas que entenderam no sentido de garantir o paraíso ao pescador e, ao que
verifico, neste momento, o pescador e as traineiras onde desenvolviam a sua
actividade são espécies em via de extinção e os tais revolucionários que
comandaram a sua actividade estão bem graças a Deus.
É urgente que se reerga esta actividade como motor da
economia da nossa terra.
Etiquetas: Pesca
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