PENICHE - MINHA TERRA

Sim, Henrique Bertino, é a ti que me estou a dirigir e não vais estranhar que te trate por tu por duas razões, uma, é o facto de sempre que te dirigi a palavra na tua qualidade de presidente nunca me respondeste e a outra, é que, deste há muitos anos que te conheço, foi esta a nossa forma de trato.

Portanto, os tais muitos anos de conhecimento mútuo, dão o há-vontade para, de forma muito pessoal, te dirigir o conteúdo do escrito que te endereço, numa tentativa de conseguir que percebas a sua verdadeira intenção.

Desde muito criança sabes que a população de Peniche procurou usar a Berlenga como forma e local de laser, não posso afirmar que pessoalmente o possas ter feito, mas, uma certeza tenho, temos dezenas de amigos comuns que o fizeram.

O tema que hoje, 19/07/2023, 22 horas e depois de às 19 horas ter chegado da Berlenga e observado o que as fotografias publicadas representam, é colocar-te perante as seguintes perguntas:

Como cidadão de Peniche estas fotos não te envergonham?

Não respeitas, sequer, a tradição e os interesses dos Penicheiros?

A idiotice da gestão partilhada do território da Berlenga, penso eu como forma de encobrir a tua incapacidade de o fazer, chega ao ponto de permitir que isto aconteça?

Não Henrique, ao menos aqui não cedas, já tens pouco tempo para corrigir esta e muitas outras palermices, vê lá se, buscando bem fundo na pouca dignidade que possas ter como Penicheiro, ainda vais a tempo de fazer alguma coisa de útil pela tua e minha Terra.

PÕE AQUELE PARQUE A FUNCIONAR, DÁ O MURRO NA MESA E NÃO CEDAS AOS INTERESSEIROS COM QUE PARTILHAS A TAL GESTÃO.

E o nome foi determinado pelo facto de ali haverem construído uma torre.

Não está na nossa competência discutir se foi bem enquadrada e quem a construiu, o que devemos é garantir o respeito pelo que os nossos antepassados fizeram e a importância que lhe atribuíram.

Pensava eu que, tendencialmente, se procuraria restituir à (NOSSA FORTALEZA), o seu traçado inicial e acabariam com os clandestinos que lá foram construídos, mas não, a segunda vaga de ditadores que ocuparam o enclave, também, resolveu edificar a seu belo prazer.

A “camarilha” está a concretizar um volume de obras, na “sua propriedade”, que, ao que parece, irá exceder a volumetria do edificado.

Estou convencido que não deram cavaco à Câmara Municipal e, muito menos, à Assembleia Municipal, facto que ambos agradecem! (não é tempo de confusões).

Porém, o que aconteceria se algum dos munícipes resolvesse proceder, da mesma maneira, em propriedade sua?

Deixemos correr o marfim e não tardará que o Campo da Torre passe a ser designado de forma diferente, talvez,

07 julho 2023

Nos dias 1 e 2 de julho a Piscina Municipal de Leiria acolheu o Campeonato Distrital de Verão onde participaram 197 atletas, em representação de 13 equipas.

Peniche fez-se representar por 11 nadadores, dos escalões infantis, juvenis B e seniores, nomeadamente, Joana Ferreira, Francisca Nunes, Zofie Pacheco, Anjali Raicar, Barbara Mendes, Bianca Mendes, Mariana Afonso, Rafaela Afonso, André Cordeiro, Matilde Antunes e Matilde Ferreira.

A equipa de Peniche conquistou um total de 30 pódios distribuídos por 14 títulos de Campeãs Distritais, 8 títulos de Vice-Campeãs e 8 medalhas de bronze.”

NOTA PESSOAL - A notícia e respectiva fotografia, que acima reproduzo, foram retiradas do Portal da Câmara Municipal de Peniche.

Porém, o texto não condiz com o que se observa na fotografia, porque, quando analisamos a fotografia vimos exibidas duas bandeiras, uma do Clube Naval de Peniche e outra da Câmara Municipal respectiva, de onde se deduz que o Clube Naval terá participado no campeonato e a câmara, certamente, poderá ter patrocinado.

Enfim, talvez seja útil esclarecer esta “CALDEIRADA PENICHEIRA” porque não dá para entender.

Se a câmara patrocinou, como é sua obrigação, não deve assumir que a equipa é das piscinas municipais, volto a dizer, “caldeiradas”.

Já o fiz directamente no respectivo local de busca e também utilizei o local onde nos propõem que falemos com eles, factos que não consigo provar porque, quando faço um print do que escrevi, apenas sou presenteado com a foto de fundo.

Como é evidente não sou fiscal da câmara nem do estado, mas, porque vivo num país que dizem democrático, temos o dever de nos preocupar com a vida da nossa cidade, e, como não vi qualquer publicação voluntária, cumprindo aquilo que  considero o dever de quem administra a coisa pública, estou a procurar fazê-lo por iniciativa própria.