segunda-feira, 16 de maio de 2022
DOM ÁLVARO GONÇALVES DE ATAÍDE
Esta figura foi o 1º Conde de Atouguia, no período de
1385-1452, altura em que a actual Atouguia da Baleia representou uma localidade
de grande importância no país, pelo valor que o seu porto comercial representava
para acesso e despacho de mercadorias no e do país.
A Junta de Freguesia em exercício teve a oportunidade de
organizar uma actividade cultural servindo-se das instalações da sua Igreja
Matriz, cuja arquitetura e beleza para isso está talhada, oferecendo-nos uma
excelente noite de cultura através da apresentação de um concerto de música de câmara.
O que importa salientar, na minha opinião, foi o facto de, à
oferta da excelente noite de cultura que nos proporcionaram, juntarem algo
sobre uma figura, de que se orgulham, da história do seu passado.
Parabéns à sua gente e à sua Junta de Freguesia, quem vos
diz isto é um natural da cidade que hoje é sede do vosso concelho e onde não
descortina orgulho naquilo que lhes pertence e da sua história.
Etiquetas: O meu pensamento
sexta-feira, 6 de maio de 2022
Construir a política da verdade
Não creio que haja alguém que, perante a lição abrangente
que todos temos estado a receber, tenha a coragem de não ter parado um pouco
para refletir.
A vida que vai seguir a este tempo de incertezas, que se
plantou perante todos, não pode ser a mesma que nos conduziu até aqui.
Por isso a política, no seu âmbito geral, vai ter de mudar
porque o mundo vai pensar de maneira diferente.
A verdade vai ser exigida, não acredito que o mundo de
fantasias que nos têm vendido e a ambição desmedida de pretender tudo, a
qualquer custo, seja possível manter.
O mercado, que todos nós somos, vai estar mais exigente e
vai filtrar de forma mais atenta o produto, muitas vezes inquinado, que os
vendilhões do costume nos têm impingido.
OUVIRAM SENHORES POLÍTICOS E A CAMARILHA DE INCOMPETENTES QUE VIVEM À SUA SOMBRA.
Etiquetas: Política
quinta-feira, 5 de maio de 2022
ATENÇÃO À RESERVA DA BIOSFERA
Pois é, ao ver a imagem que encima este escrito, porventura,
vai ficar tão alarmado quanto eu, ela representa a área territorial e de mar
sob a égide e comando dos mandantes da actual “Reserva da Biosfera das
Berlengas/Peniche”.
Aquilo que começou como uma afirmação de boas intenções das
pessoas que pensaram em constituir no território municipal designado por
Berlenga uma reserva da natureza, convencidos que trariam para colaborar
connosco, Penicheiros, outras pessoas com conhecimentos e, pelo menos, tão boas
intenções como eles, verificam que, com o correr dos tempos, o desleixo, a
vaidade pessoal, o comodismo e a prepotência de quem se lhes seguiu no governo
da nossa edilidade tem permitido que, cada vez mais, aquele nosso território
esteja nas mãos de estranhos ao concelho e que os poucos penicheiros que lhes
estão associados apenas defendem interesses pessoais e corporativos.
Quem vos está a compor este escrito, acompanhou o nascimento
da ideia e, durante uns anos, foi um dos elementos designados pela edilidade
para fazer parte do conselho da reserva, como representante da Associação dos
Amigos da Berlenga e secundando o elemento que, por inerência, representava a
edilidade.
Eram, portanto, dois os elementos que faziam parte do
Conselho da Reserva e acompanhavam e defendiam, permanentemente, aquilo que
entendiam ser os interesses de Peniche.
A erosão do tempo, o calculismo de alguns e o desleixo de
outros, levaram a que estes elementos deixassem de existir, talvez até,
infelizmente, com a conivência de alguns penicheiros.
Voltando ao começo do escrito e à imagem nele retratada,
hoje, como se verifica, a área ocupada
inclui a cidade de Peniche e cinquenta vezes mais espaço do que o inicialmente
considerado.
Se pensarmos que a principal actividade económica do nosso concelho é exercida em toda esta área e considerando o antecedente da actuação da Reserva Natural não dá para o verdadeiro penicheiro ficar descansado.
Etiquetas: Política Local
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