sábado, 27 de abril de 2024

 

O MUSEU DE PENICHE E A NOSSA FORTALEZA



Hoje, 27 de Abril, está prevista a confirmação da segunda vez que alguém, de forma compulsiva e estranha, toma conta do espaço territorial da nossa fortaleza.

A primeira vez foi quando o bando reacionário que servia o regime de Salazar a tomou para nela instalar um presídio político.

A segunda, está marcada para hoje, foi obra de um bando de traidores à causa de Peniche, que começando por fechar e retirar o espaço museológico, que constituía o MUSEU DE PENICHE, abriram caminho para que outro bando executasse uma acção perfeitamente igual àquela que Salazar executou. Passa o tempo e os métodos ditatoriais, que lhes está na génese, permanecem.

O mais grave é que, desde a Assembleia Municipal, a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Peniche, todos, mesmo todos, foram coniventes com a cobarde atitude de que Peniche foi vítima, preparando e executando a acção, pela calada e nas costas do Povo de Peniche, que não foi havido nem consultado sobre o assunto.

Já não estou em idade de poder vir a assistir à tomada de posição que, certamente, alguém virá a empreender no sentido de exigir a devolução do território que é nosso, porque, apesar de tudo, continuo a confiar que, ao POVO DE PENICHE, ainda restará a dignidade suficiente para isso.

UMA NOTA – Se estiver disponível e quiser saber o que aqui se tem dito, há anos, sobre este assunto, clique na indicação abaixo designada por ETIQUETAS.




 

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quinta-feira, 25 de abril de 2024

 

25 de Abril



Hoje é atingida a data comemorativa da revolução de Abril e constitui o marco de 50 anos de distância da época que celebramos.

Não vou fazer uma análise pessoal do que se tem passado, deixo essa análise ao critério de cada um de nós, quando toma conhecimento do que é a realidade dos números e acontecimentos que estão à disposição.

O ano passado, no escrito acerca deste mesmo dia, opinava que me parecia que, para podermos obter melhores resultados na melhoria da situação económica do país, era bom que a União Europeia tomasse conta do nosso destino.

Ora bem, a União Europeia acaba de divulgar as alterações que acha necessárias para que haja melhor aproveitamento do seu esforço colaborante, sinal de que algo está mal, e para garantir que o meu bisneto pagará a divida de € 26.000 (VINTE E SEIS MIL EUROS) que tem, desde que é nascido.

 

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sábado, 13 de abril de 2024

 

A MINHA TERRA EM IMAGENS

(Clique na imagem)

Da papôa para o Forte da Luz



 

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quinta-feira, 11 de abril de 2024

 

PROVÁVEL ORIGEM DA RENDA DE BILROS (Segunda fase)



Peniche terra de mar teve o privilégio de receber a visita de mercadores de várias origens que, no seu interesse de mercadores, trocavam os seus hábitos por conhecimentos locais, factos que ocorreram por volta dos séculos VIII a XIII.

Terá sido este interesse comum que permitiu a troca de saberes nos quais se enquadram as rendas e o facto de possuirmos um porto de mar deu vantagem a que, mais facilmente, houvéssemos tido a oportunidade de ver cumprir-se o velho ditado de que “ONDA HÁ REDES, HÁ RENDAS.

Estes mercadores, tanto Fenícios como Árabes poderão ter sido os mensageiros e promotores da introdução deste nosso artesanato, sendo que, conta a história, já em finais do século XVI se fabricavam rendas de bilros em Peniche, como consta através de dote de casamento que incluíam lençóis, travesseiros e almofadas em renda de bilros, bem como nas pinturas de Josefa de Óbidos, à época, foram incluídas as rendas como objecto da sua expressão artística.

No século XVIII o governador da Praça Militar de Peniche, o general inglês Richard Blunt, incentivou a Câmara local a, procedendo de várias formas, desenvolver o nível local, nomeadamente, incentivando a urdidura das rendas de bilros.

Em boa verdade a Câmara aproveitou a ideia e instituiu uma escola de educação de meninas para as habilitar num conjunto de tarefas domésticas, estava-se na época de 8 de Abril de 1815.

Foi, mais uma vez, através do governador da Praça Militar de Peniche o brigadeiro José de Barros e Alvim e por interesse de sua esposa de nacionalidade Argentina, que, apreciando a rusticidade e beleza das rendas terá sido uma protectora das rendilheiras mais pobres, ao ponto de, já após a saída do casal da nossa terra, haver promovido a sua apresentação a concursos e exposições internacionais, onde conseguiram a atribuição de menções honrosas.

(VOLTAREI A PUBLICAR A TERCEIRA FASE)

 

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