quarta-feira, 30 de junho de 2021

 

DE UM FILHO DE PENICHE


Ao Instituto Politécnico de Leiria e Forpescas:

Acompanhei, em tempos já bem passados, as indicações e conclusões a que chegou um grupo de penicheiros, que perante a visão da situação de declínio da actividade da pesca no nosso concelho, pensou no que fazer para revigorar e garantir a continuidade desta indústria, tão necessária e fundamental para o progresso da nossa cidade.

A principal conclusão foi que se preparassem os futuros líderes com a literacia necessária ao suporte desta actividade em moldes comparáveis com o que, já então, se praticava nos países onde ela progredia.

Sonhou-se que a nossa FORTALEZA, agora usurpada ao Povo de Peniche e servindo gente que nada têm a ver com ele, seria o sítio onde deveria ser instalado o instituto que viesse a dar corpo a esta ambição.

Havia que se remodelar e enriquecer a formação dos nossos pescadores que sempre foram pretexto para arremedos de formação mais vocacionada para dar emprego a alguns.

Desse grupo de penicheiros houve um que não deixou de sonhar e, quando teve oportunidade de servir a sua terra, pegou na ideia e foi decisivo na vinda para a nossa cidade da então Escola Superior das Pescas e Tecnologias do Mar a que o Instituto Politécnico de Leiria deu acolhimento.

Esperou-se que fosse concretizado o sonho, porém, a necessidade de sobrevivência, porventura, ou outra qualquer, forçou a que o básico do sonho não tenha ainda aparecido, acrescentando às tecnologias do mar as do turismo e foi esta última a dominante.

Do tipo de formação do antigamente continua na nossa cidade o Instituto de Formação das Pescas FORPESCAS que não tem dado, também, o tal passo ambicioso de formação superior aos nossos homens e mulheres do mar.

Daí a ideia, na minha qualidade de filho de Peniche com interesse em tudo o que possa ajudar a concretizar o tal sonho, de juntarem os meios e confluírem os vossos esforços e saberes na solução de uma carência urgente da minha terra – A REVITALIZAÇÃO DO SECTOR DAS PESCAS.

Junho de 2021.

João Avelar 


 

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domingo, 27 de junho de 2021

 

Retrato da Pobreza em Portugal

 

Quase um quinto dos portugueses estava em risco de pobreza em 2018. Nascer pobre é uma condição para toda a vida? Que factores mais contribuem para este retrato? Veja o debate sobre o novo estudo «A pobreza em Portugal: «Trajectos e Quotidianos». Com o coordenador da investigação Fernando Diogo, a perita em políticas sociais Isabel Guerra e o presidente da Confederação Portuguesa do Voluntariado Eugénio Fonseca. A moderação é do jornalista Pedro Santos Guerreiro.

Nota - O texto acima é a apresentação que a FUNDAÇÃO FRANCISCO MAUEL DOS SANTOS publicou acerca da pobreza em Portugal, porque se trata de um flagelo, que não está, de todo, resolvido e é bom que seja meditado, entendi ser útil colocar à vossa disposição, através do caminho abaixo indicado, a gravação do que foi emitido.

Apresento à FFMS a minha desculpa pelo abuso.

 https://www.ffms.pt/conferencias/detalhe/5340/retrato-da-pobreza-em-portugal

 

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sexta-feira, 18 de junho de 2021

 

COMEÇOU A CONSTRUÇÃO DO MURO DA (POUCA) VERGONHA


Está em curso a construção do MURO DE BERLIM PENICHEIRO, como confirma a foto que publico.

Parece que o comité que decidiu a divisão tem por finalidade dividir, para um lado os detentores de cartão vermelho e para o outro os possuidores de cartão verde.

É uma política antiga, que já deu os resultados que deu no mundo inteiro e eu nunca esperei ver instituída na MINHA TERRA.

Como sempre os vermelhos têm a habilidade de ficar com um bocado maior, aqui também, os vermelhos ficarão com 52% e os verdes com 48%, habilidades!

Claro que os vermelhos sempre contaram com o acobardamento habitual dos verdes e, neste caso, parece que o destino está marcado.

Em 25 de Março de 2019 foi-me apresentado um plano de urbanização do Largo do Pocinho no qual o comité exigia, do então proprietário, a cedência de uma considerável área para valorização do acesso e do próprio largo, agora, volvidos quinze meses, a política de espaço mudou, passou a amputar-se ao Pocinho 52% da sua área, só pode estar relacionado com a cor do cartão!

Mas ainda vamos no primeiro capítulo, eu, cá estarei para assistir ao que aí vem.

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quinta-feira, 17 de junho de 2021

 

POCINHO E A SEGUNDA VAGA DE ASSALTO


A fotografia que encima este escrito será representativa do que foi a actual Rua da Alegria nos princípios do século dezanove.

Ela mostra o muro de vedação da propriedade onde foram, entretanto, construídos o Bairro da Exportadora e foi aberta a rua que começou por dar acesso à Fábrica do Algarve Exportador e bairro de habitação dos seus operários e, de seguida, ao Bairro dos Pescadores.

Porquê a sua apresentação, tem a ver com o título deste escrito dado que está em curso a segunda tentativa de usurpação de 50% da área do actual Largo do Pocinho.

Ora, consta que o actual proprietário do antigo Bairro da Exportadora alega que está a ocupar o que foi comprado com base numa escritura, mas, ao que parece, não tem em conta a área que, porventura, terá sido expropriada com a abertura da rua antes referida e quer, agora, usurpar aquilo que sempre foi lugar público.

O senhor proprietário deve saber que, cerca de 10/15 metros afastado da escada de acesso à zona de sótão da sua propriedade estão enterrados os restos de uma fonte pública, a que deram o nome de Pocinho, onde o povo da área se abastecia de água e lavava a sua roupa, aliás, como nas fontes da Nora, Rosário e Boa.

Infelizmente tivemos autarcas insensíveis que, porventura, por interesses alheios ou incúria, deixaram que desaparecesse aquele marco histórico.

Voltando ao Largo do Pocinho e à vedação que, pensava eu, seria para estaleiro da obra, verifico que está a ser aberto alicerce para implantação de muro definitivo. E porquê exactamente ladeando a zona asfaltada pelo actual Presidente da Câmara, enquanto Presidente de Junta.

Esta zona foi construída, há muitos anos atrás, para facilitar acesso de camiões à antiga fábrica existente e, posteriormente antigo armazém do Snr. Minó, não representa o respeito por qualquer limitação.

Já debati, neste blogue, o meu parecer, como pode ver aqui e também aqui, a história vem de longe e renasce, sempre, com os mesmos personagens.

Vou aguardar futuros acontecimentos, não está nos hábitos do Povo de Peniche tomar posição sobre a defesa dos interesses da sua cidade e é, por isso, que qualquer paraquedista que aqui apareça faz o que muito bem lhe apetecer.

 

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segunda-feira, 14 de junho de 2021

 

O Zé Povinho faz hoje 146 anos


Vai continuar a sofrer

Pelo visto é o seu fado!
Crédito de imagem para .
https://nunopgpalma.wordpress.com/


 

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sexta-feira, 4 de junho de 2021

 

A GUARITA DA FUZELHA


Aos poucos, a actual Câmara, vai encaixotando o nosso património, assim aconteceu ao Museu Municipal, como aconteceu à Guarita da Fuzelha.

Em Setembro de 2019 todos pensámos que, finalmente, havia chegado a altura de a nossa edilidade, maís propriamente os seus responsáveis, que ainda por lá andam, iriam por cobro ao desaparecimento paulatino do troço de muralha entre a Fuzelha e o Quebrado.

Tudo foi miragem, como aqui pode constatar, ou excesso de optimismo, porque cedo se verificou que se tratava de mais uma retirada para a caixotaria municipal.

Há vários anos que venho chamando a atenção, não só para a evidente possibilidade de destruição do pano de muralha entre a Fuzelha e o Quebrado, como da casa do Salva Vidas e acesso ao portão de Peniche de Cima, dado que o desaparecimento da areia da Praia da Camboa provoca o rebentamento directo do mar contra a muralha e vai facilitar a chegada ao portão e, assim sendo, o seu destino está marcado.

Tudo isto porque os responsáveis pela edilidade e seus técnicos entendem que, gastar dinheiro várias vezes por ano a repor ali alguma areia, resolve algum problema.

Até estou admirado por não ter havido ainda uma brilhante atitude técnica, que leve e retirar todo o enrocamento, por sinal mal construído, por falta de ligação a terra, o que lhe daria, ao contrário do que acontece agora, a possibilidade de reter areia e solucionar de forma definitiva este problema.

Já fiz esta afirmação várias vezes, até ao actual presidente da Câmara, então Presidente da Junta de Peniche.

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