quinta-feira, 29 de julho de 2021

 

O que são as Reservas da Biosfera

 

Arméria da Berlenga

São territórios que se caracterizam pela procura do equilíbrio entre a atividade humana e a biosfera, onde o primado da sustentabilidade se alia à conservação da natureza e à biodiversidade, sendo por isso espaços de excelência para a investigação, o estudo, o desenvolvimento científico, a monitorização, o turismo e a educação.

Por isso, constituem territórios onde se testam abordagens interdisciplinares de compreensão e gestão de mudanças e interações entre sistemas sociais e ecológicos, incluindo a prevenção de conflitos e a gestão da biodiversidade.

 O Programa MAB – Homem e Biosfera foi criado pela UNESCO em 1971, e hoje integra uma rede mundial constituída por 714 Sítios em 129 Países, abrangendo uma superfície de 6.812.000 km2. Em 2021, há cerca de 260 milhões de pessoas a viver em Reservas da Biosfera em todo o mundo.

As Reservas da Biosfera são nomeadas pelos governos nacionais e permanecem sob a jurisdição soberana dos Estados onde estão localizadas. (O que equivale a dizer-se que quem manda são os donos do território)

 As Reservas da Biosfera devem integrar na sua constituição e nas suas atividades as populações locais que trabalham e vivem estes mesmos territórios. Por isso todas as Reservas da Biosfera incluem três zonas distintas:

• uma Área Nuclear (com função estrita de Conservação da Natureza),

• uma Zona Tampão (onde ocorrem algumas atividades humanas sustentáveis, e que tem por função amortecer as pressões da atividade humana sobre a zona nuclear), e

uma Zona de Transição (onde ocorrem as principais atividades económicas e onde preferencialmente vive e habita a população da Reserva da Biosfera).

 A classificação como Reserva da Biosfera não acarreta condicionantes nem servidões ou restrições acrescidas para os territórios classificados, aplicando-se-lhe os planos, as restrições e servidões previamente existentes.

Possuem um modelo de governança flexível, com um órgão de gestão/direção e um órgão consultivo, tão inclusivo quanto possível e adequado ao Sítio e à sua população

 ▪ Reserva da Biosfera das Berlengas - Peniche (2011)

UMA NOTA DE RODAPÉ DA MINHA RESPONSABILIDADE:

Não sei se o executivo camarário leu o documento de onde respiguei o publicado, se não leram, meditem, se leram, parece que devem mudar de posição e deixarem o servilismo.


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segunda-feira, 26 de julho de 2021

 

CARTA ABERTA AO EXECUTIVO MUNICIPAL


O requerimento, cuja cópia exibo abaixo, foi-vos dirigido em 17 de Junho de 2021, trata-se de um pedido de parecer sobre uma pretensão, não é uma aprovação de facto, será que não tenho o direito de o obter ou serei um dos membros do grupo de cidadãos de segunda, como parece e está provado que existe, na forma de tratamento desse executivo.




 

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segunda-feira, 19 de julho de 2021

 

ONDE ESTÁS? “VOZ DO MAR”



Onde estás “Voz do Mar”, de um mar que já não tem vós.

As memórias de Monsenhor Bastos e de Luis Costa estão, certamente, perturbadas pelo caminho que estás encetando, uma vez que, também tu, pareces contaminada pelo vírus que, muito antes que o Covid 19, veio perturbar o progresso da minha terra e está, neste momento, a atingir o pico intolerável.

Aquela terra do mar e que o mar ainda abraça, a terra das oitenta traineiras, das quinze oficinas, da dúzia de casas de aprestos marítimos, da mão cheia de oficinas de electrónica e dos milhares de pescadores, aquela que mobilizava 40/50 autocarros na peregrinação anual dos pescadores a Fátima e que na procissão do mar, por ocasião das festas a Nossa Senhora da Boa Viagem, formava um cortejo contínuo entre o porto e o Cabo Carvoeiro, está em fase de decadência tendo como consequência a actuação do malvado vírus.

O pescador, a figura base de todo o seu desenvolvimento foi, estrategicamente, o primeiro a ser atingido ao ponto de hoje não se saber se há sindicato e quem é o seu presidente.

As cooperativas de pesca que, em seu nome, e, como apregoavam, seriam a garantia do seu futuro, viraram garantia do futuro de alguns, que continuam agarrados à pedra como o mexilhão, seguiram em cortejo a caminho de Angola e o seu legítimo dono, o pescador, ficou a ver os navios passarem ao largo do Cabo Carvoeiro.

Está no tempo de se procurar a vacina necessária para salvar algo do que ainda resta e afastar, de vez, o causador de toda esta desgraça, é preciso que o POVO PENICHEIRO acorde e exija a devolução do que lhe pertence e a que tem direito.

 

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sexta-feira, 16 de julho de 2021

 

ONTEM ESTEVE ASSIM, LOUVADO SEJA DEUS!










 

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