quinta-feira, 23 de dezembro de 2021
A ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DA BERLENGA
Foi um impulso penicheiro que originou a formação e
continuidade da associação ao longo de vários anos. Hoje desconheço o que se
passa no seu seio, até porque, sabe-se lá porquê, há muitos anos que não me
chega qualquer informação acerca dos seus projectos, das suas dificuldades,
enfim, das suas ambições e, este facto, leva-me a considerar-me uma pessoa que,
apesar de ter contribuído para a sua formação e consolidação, se considera
afastada.
Não tenho, portanto, forma de me poder pronunciar acerca da
sua orientação actual e da qualidade da sua intervenção para serem atingidos os
objectivos para que foi criada. Sei, com alguma pena, que faz falta uma
entidade que tenha a credibilidade para se impor, através da validade da sua acção
interventiva, naquilo que é a situação actual no que respeita à orientação que
está a ser imposta na Berlenga.
É verdade que quase todos os executivos camarários viram a
acção da Associação dos Amigos da Berlenga, como uns intrusos que pretendiam
retirar-lhes o poder de mandar. Infelizmente, umas vezes por incompetência dos
responsáveis, outras vezes porque, ao invés de aceitarem a sua actividade como
uma forma colaborante e agregadora de boas vontades, apenas exibiram o penacho do
poder e, isso, é o primeiro passo para repudiarem o que poderia e deveria ser
uma forma de aproveitar o esforço de algumas boas vontades.
A associação nasceu da união de vinte e uma boas vontades, que, em momento muito crítico e difícil, souberam argumentar o que queriam e o que pretendiam na defesa dos interesses da Berlenga, que é como quem diz, da Cidade de Peniche.
Etiquetas: Berlenga
quarta-feira, 15 de dezembro de 2021
PARA TODOS OS LEITORES DESTE BLOGUE
segunda-feira, 13 de dezembro de 2021
EUROPE FROM ABOVE Portugal 2021 - National Geographic channel
Etiquetas: Curiosidades
domingo, 12 de dezembro de 2021
QUE FUTURO PARA A NOSSA TERRA
Começamos a nossa existência, enquanto povo, condicionados
pela nossa situação geográfica, o mar que nos abraça foi a solução encontrada
para a nossa sobrevivência, enquanto semi-ilhéus, e foi com ele que resolvemos
a dificuldade, que então existia, de nos ligarmos aos povos vizinhos, na
natural troca de produtos essenciais à vida.
A felicidade de a natureza nos proporcionar o acesso a um
bem necessário e procurado pelos outros povos, o pescado, constituiu, desde
sempre, a nossa tábua de salvação.
Enquanto o manancial oferecido pela mãe natureza foi
suficientemente abundante para cobrir todas as ambições, ele deu cobertura à
satisfação de todas as nossas necessidades e conseguimos alcandorar-nos a uma
posição de destaque nacional nesta nossa actividade, porém, fomos deixando de
pensar na nossa evolução futura e, como consequência do desnorte e incompetência
daqueles que no pós 25 de Abril assumiram as rédeas da orientação do sector
local das pescas , temos vindo a decair na nossa posição cimeira.
Havia, portanto, que reagir a esta situação e, ao contrário
do acontecido noutras paragens, o sector não se reorganizou e nem sequer a
autarquia puxou pela sua reconversão, veja-se que não foi aproveitada a
abundância de frio disponível com o fecho de empresas de comercialização
ligadas ao sector, no sentido de incentivar as organizações de produtores a
promoverem essa reorientação, com vista a garantirem melhor rendimento aos
homens que sempre labutaram
nele e, assim, incentivarem a chegada de novos operacionais.
A tal situação geográfica e o isolamento que provoca, brindou-nos, em jeito de compensação, com várias belezas naturais, veja-se o caso da nossa ilha, que, se bem exploradas e enquadradas seriam um bom complemento da nossa actividade principal, mas, nem aqui, soubemos encontrar a forma de coordenar o bem que nos ofereceram, deixamos sempre que seja gente estranha, por vezes avessa aos nossos interesses, a ocupar a verdadeira liderança do que é nosso.
Como conclusão, parece haver entre nós algum sentimento estranho, já nascemos desiludidos, entregamo-nos, facilmente, nas mãos de intrusos que aqui chegam e começam a liderar situações que nos compete resolver, sem que haja o mínimo de reação da nossa parte.
Vamos Peniche, vamos Penicheiros, VAMOS JUVENTUDE DA NOSSA TERRA, é tempo de assumirmos o nosso lugar.
Etiquetas: Política Local
quarta-feira, 1 de dezembro de 2021
ONDE FICA ESTE CÃOZINHO?
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