quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

 

A FONTE DA CONSOLAÇÃO








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Desloquei-me à Consolação com a intenção de fotografar a fonte que deu de beber a muita gente da nossa terra, digamos, passe a publicidade, era a água do Luso de outros tempos. Eram muitas as pessoas, entre as quais eu próprio, que iam ali buscar água para beber, dado que a água que a rede pública distribuía era extremamente ferrosa. Havia mesmo um senhor que fazia abastecimento público. Lá encontrei a fonte, agora já contaminada pelas fossas que ali se implantaram, mas rodeada de umas desgraças. Alguém abriu umas valas a céu aberto para drenagem das águas que escorriam e que foram entubadas até junto da fonte. E qual vai ser a desgraça. O mar está quase a chegar à fonte, quando, noutros tempos, ficava seguramente a 100 metros. Quando ali chegar e vai ser numa das próximas marés vivas, aquelas valas vão facilitar-lhe a vida para levar toda a parte de praia que hoje está entre ele e as valas. Mas uma desgraça não vem só, está em construção uma esplanada “lacustre” em situação desafiadora da acção do mar, que não dá para perceber a quem é que se irá pedir responsabilidades e indemnizações, quando a situação se complicar. Mas, cada um expõe-se aos riscos que quer e não me compete a mim censurar, o que me compete é, como munícipe, perguntar qual foi a entidade local que autorizou aquela construção naquele local. Uma das fotografias que publico, tiradas hoje 26/02/14 (12 horas) mostra que uma maré de 3 metros chegava a cerca de 10/15 metros da construção. Resta-nos esperar para ver.






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