quarta-feira, 24 de junho de 2015

 

CLUBE NAVAL DE PENICHE


E agora?

Um clube, como as pessoas, tem que ter alma e credibilidade.

 Alma que é constituída pela crença que a sua massa associativa terá, ou não, num projecto que se apresenta com base num trabalho que, ao longo de anos, vai consolidando objectivos e mantendo entusiasmados os elementos que constituem a sua massa associativa. Credibilidade que é granjeada através do esforço que os seus associados observam no trabalho permanente da equipa que comanda o seu destino e que envolve a comparticipação e participação dos seus associados.

Ao tomar conhecimento da dificuldade por que passa o meu clube em conseguir alguém que queira conduzir o seu destino futuro, deixa-me triste mas compreendo a atitude. E porquê. Porque, neste momento, o clube não tem os dois elementos que comecei por enunciar.

Não tem alma, porque há mais de dez anos que a sua massa associativa quebrou a ligação que vinha tendo com ele e, como tal, já não sente a necessidade de colaborar na sua actividade. Não tem credibilidade porque o presente que lhe está a ser posto nas mãos não está a ser sentido como obra também sua.

Mais, todos temos a noção que, não fora a infelicidade de termos tido o ministro “Jamais” das obras públicas que resolveu distribuir um bodo aos pobres em compensação de promessas não cumpridas, não teríamos a oportunidade de receber o presente de umas instalações novas, que agora são apresentadas como incentivo ao aparecimento dos voluntários necessários para dar continuidade ao clube.

Mas que continuidade. Será necessário um trabalho de base, diria mesmo de recomeço que leva, muito obviamente, a que se pense que as pessoas indicadas são as que lançaram a obra. Não se vê, portanto, que seja este o momento oportuno de mudar a equipa que, melhor que ninguém, saberá como dar leite ao menino.

Fico, por isso, na expectativa de que a continuidade desejada seja feita através dos elementos que têm conduzido o clube a este momento crítico, que o reanimem no sentido de voltar a despertar o interesse da massa associativa e então, sim, será altura de se procurar quem lhe dê continuidade.

Nota -
Após a escrita destas linhas tive conhecimento de que a orientação achada está dentro do sugerido, por isso desejo que o objectivo seja alcançado. 


Comentários:
Caro João Avelar
Ao ser convidado para dar formação informei o director que me abordou de que enquanto fosse esta a direcção eu não colaboraria com o clube. Em resultado da minha resposta fiquei de castigo. Em Democracia posso criticar o Papa, o Presidente da Republica, etc, mas não me é permitido ser critico em relação à direcç~
ao do clube.
 

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