segunda-feira, 19 de julho de 2021

 

ONDE ESTÁS? “VOZ DO MAR”



Onde estás “Voz do Mar”, de um mar que já não tem vós.

As memórias de Monsenhor Bastos e de Luis Costa estão, certamente, perturbadas pelo caminho que estás encetando, uma vez que, também tu, pareces contaminada pelo vírus que, muito antes que o Covid 19, veio perturbar o progresso da minha terra e está, neste momento, a atingir o pico intolerável.

Aquela terra do mar e que o mar ainda abraça, a terra das oitenta traineiras, das quinze oficinas, da dúzia de casas de aprestos marítimos, da mão cheia de oficinas de electrónica e dos milhares de pescadores, aquela que mobilizava 40/50 autocarros na peregrinação anual dos pescadores a Fátima e que na procissão do mar, por ocasião das festas a Nossa Senhora da Boa Viagem, formava um cortejo contínuo entre o porto e o Cabo Carvoeiro, está em fase de decadência tendo como consequência a actuação do malvado vírus.

O pescador, a figura base de todo o seu desenvolvimento foi, estrategicamente, o primeiro a ser atingido ao ponto de hoje não se saber se há sindicato e quem é o seu presidente.

As cooperativas de pesca que, em seu nome, e, como apregoavam, seriam a garantia do seu futuro, viraram garantia do futuro de alguns, que continuam agarrados à pedra como o mexilhão, seguiram em cortejo a caminho de Angola e o seu legítimo dono, o pescador, ficou a ver os navios passarem ao largo do Cabo Carvoeiro.

Está no tempo de se procurar a vacina necessária para salvar algo do que ainda resta e afastar, de vez, o causador de toda esta desgraça, é preciso que o POVO PENICHEIRO acorde e exija a devolução do que lhe pertence e a que tem direito.

 

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