PENICHE - MINHA TERRA

Quando aconteceu o chamado dia da libertação observamos o confronto de várias correntes e, no dizer de todas elas, vinha a promessa de melhores dias, sendo que todas elas tinham o seu objectivo escondido.

Nestes cinquenta anos foi-nos apresentada a demonstração do que, as tais correntes, foram exibindo, começamos por experimentar o prec comunizante, que parece não nos ter convencido, depois a alvorada do socialismo distribuidor, que singrou e foi amparada pelos donativos europeus, recentemente tivemos a triste experiência de nova fase esquerdista absolutista, agora estamos na expectativa de que alguém venha contribuir para a concretização dos melhores dias, no meio da desorientação estabelecida.

Do que não há dúvida é que, ao longo da nossa história, sempre tivemos uma muleta a ajudar-nos no caminho, as especiarias da Índia, o ouro e prata do Brasil, as matérias-primas da África e, ultimamente, os biliões de euros da Europa, sempre à custa de outros e nunca pelo nosso trabalho e desenvolvimento.

Então, perante a situação de que, apesar de toda a ajuda, continuamos na cauda da União Europeia a que pertencemos, o que nos falta?

Certamente, que a Europa nos obrigue a ter juízo e seja ela a governar o que é nosso.