terça-feira, 9 de junho de 2015
A MINHA PALMEIRA
Quando estava livre da doença
Já atacada quando começou a ser tratada
Estado actual, já espigada, após tratamento
Quando, em Agosto de 2014, regressei de umas curtas
férias, notei que a palmeira que plantei no meu jardim há 55 anos estava
atacada pelo maldito escaravelho vermelho.
Procurei localmente informação sobre como proceder, sem
que tenha obtido qualquer resultado. Procurei os serviços de uma entidade
especializada, que me respondeu que não podia assumir o tratamento de uma só
unidade. Foi então que recorri à fonte de informação generalizada que é a
internet e obtive a indicação, de que precisava, através de uma publicação que
o Ministério da Agricultura fizera distribuir em Outubro de 2013, para aviso às
entidades que possuíssem palmeiras na sua área.
Continuava a ter dificuldade de concretização na
implementação do tratamento individualizado de uma unidade afectada mas, como
tenho a faculdade de ser teimoso, resolvi assumir, eu próprio, a solução do
problema.
Obtive os medicamentos necessários e pedi a alguém que
instalasse no cimo da árvore um aspersor de jardim, limitando a sua acção aspersora
aos limites da copa. Pendente do aspersor coloquei um tubo de rega ligado a uma
torneira. Colocando o medicamento no tubo, o mesmo chegava ao aspersor, que o
distribuiu pela copa afectada. Desta forma dizimei o maldito escaravelho e
respectivas larvas.
As fotografias, que publico, mostram várias fases por que
passou a minha palmeira, mas tenho o prazer de anunciar que ela está espigada,
criando folhas novas.
Se me preocupo em fazer este relato, é porque julgo que o
mesmo pode ser útil a outras pessoas, que tenham o problema e não queiram
enveredar pelo cómodo caminho de abater as árvores, como fez a nossa Câmara
Municipal. Um amigo que seguiu o mesmo tratamento já salvou uma outra, pelo que
já são duas. O custo do abate, segundo julgo saber, é 300/400 euros, valor que
está muito longe do que gastei.
Lembro que as palmeiras que abateram no nosso jardim
público eram árvores classificadas centenárias e constituíam um ex-líbris do
local.
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