quinta-feira, 26 de novembro de 2020

 

A GUERRA DAS ESPOLETAS

Dedico estas linhas ao Francisco Germano que fez publicar no seu blogue um texto que está atribuído à URAP.

A luta política pode e deve ser feita usando a verdade dos factos e, portanto, dirijo este escrito à pessoa que conheço e a quem devo o respeito da amizade de há muitos anos e não tenho nada a ver com a entidade que subscreve o texto e que não reconheço.

A guerra das espoletas tem origem na prática, se não ilegal pelo menos perigosa, de uma actividade na pesca com base em explosivos. Não podia haver, por isso, a cobertura de uma licença que o permitisse.

Assim sendo, não podia ser legalmente utilizada e, quem a praticava, sabia que estava a actuar contra a lei e pondo em risco a vida dos executantes, como aconteceu várias vezes.

A actuação das autoridades, procurando evitar a continuidade desta prática criminosa, é um acto atribuível ao exercício do seu dever.

Naturalmente, as consequências do exercício da autoridade, até porque se tratava de um elevado número de pessoas, obrigou a que a população assumisse acções de protesto e. como acontece muitas vezes, com actos de rebelião como foi o caso da embarcação a impedir a saída dos pescadores que tinham sido presos.

Esta situação acabou por ser resolvida graças à intervenção do administrador do concelho junto do equivalente ao governo civil, acabando em absolvição dos acusados.

Ora bem, não percebo o que este conjunto de factos tem a ver com prática política, penso que o que está a acontecer é que alguém está a usar os factos para fazer política, que eu apelido de porca.

Reconheço as condições da vida que então se vivia, em tudo comparada à vida que se vivia no país que representa o sol da vida desses políticos.

João Avelar


 

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