quinta-feira, 10 de outubro de 2024

 

ERRADICAR A PÓLIO É REALIZAR A MAGIA DE ROTARY!



Queridas Companheiras e queridos Companheiros

O nosso compromisso com a eliminação da Polio não é sazonal! Todos os dias são bons para agirmos. Todos os dias são bons para nos informarmos e para esclarecermos outras pessoas! Mas o corrente mês de outubro é aquele em que se inclui o Dia Mundial de Combate à Polio (24 de outubro) e, por isso, aquele em que mais pessoas e entidades de todo o tipo estão mais sensibilizadas para o tema. Devemos aproveitar a oportunidade que nos é oferecida pela efeméride. Não há outra melhor em todo o ano.

Não é fácil falar de Polio no nosso País. A maior parte dos nossos concidadãos está completamente alheada do tema e muito boa gente ignora que a vacina contra esta doença continua a ser ministrada às nossas crianças. Há muito tempo que, felizmente, não existe um único caso entre nós e as notícias sobre a situação noutras paragens não chegam a impressionar.

Será razão para nos conformarmos e cruzarmos os braços?

A Polio foi uma ameaça permanente em todo o Mundo durante o século XX e fez milhões de vítimas por todo o lado. O Rotary sonhou que era possível pôr-lhe fim e erradicar a doença. Começou sozinho, perante a desconfiança geral. A verdade é que em pouco tempo foi possível construir parcerias dotadas de competências para levar a cabo a missão e assim nasceu a Iniciativa Global para a Erradicação da Polio, que integra, entre outros, a Organização Mundial de Saúde e a UNICEF. Dentro desta Iniciativa há uma divisão de tarefas. Ao Rotary cabe a "advocacy" (sensibilização) e a arrecadação de fundos, tendo em conta a capilaridade da sua presença comunitária. É isto que nos cabe fazer e é nisto que nos temos de concentrar.

As exigências de financiamento da operação global são enormes e rondam os mil milhões de doláres por ano. Enquanto existir o vírus em circulação, é necessário continuar a vacinar de forma maciça todas as crianças, em todo o lado, nas condições mais inóspitas e longínquas, ultrapassando obstáculos de todo o tipo, incluindo as barreiras levantadas por quem se opõe a vacinas. Não há alternativa! Se abrandarmos, o vírus expande-se de novo e ganha resistências. Neste esforço o Rotary compromete-se com 50 milhões de USD por ano, a que se adicionam os valores equiparados pela Fundação Gates numa base de 2 para 1. Esta quantia de 50 milhões de USD é arrecadada por cada um de nós. Este Rotary de que falamos somos nós, cada um de nós. Se nos desinteressarmos, ninguém vai fazer o trabalho que nos compete.

Mas este trabalho não é só fazer doações em dinheiro, pelo valor que cada um puder. Cada euro conta! Um euro que doemos salva pelo menos 3 vidas! É também falar do assunto na nossa Comunidade, procurar informarmo-nos para esclarecer os outros. É sensibilizar, para que os nossos concidadãos percebam o que está em jogo e se juntem a nós nesta grande batalha.

Neste enquadramento tenho que destacar o que já se fez no mês de setembro. A propósito da minha visita aos clubes dos Açores, os Companheiros Ilda e José Braz ofereceram um jantar em sua casa, cuja receita foi totalmente destinada ao fundo Polio Plus. Entre as contribuições dos que participaram no jantar, rotários e não rotários, e dos que a ele se associaram (muitos do Continente) foi possível angariar a verba de 13 000 doláres. A empresa familiar (e modesta) que produziu o jantar não cobrou nada, apenas pedindo que fosse feita uma contribuição em seu nome. Não é encantador? Ainda em setembro, um domingo de vindimas em casa do Companheiro Armando Barreira, juntando Companheiros dos RCs de Almeirim e de Setúbal, permitiu arrecadar mais 1 500€. Sensibilizar é possível e está ao nosso alcance.

Recordo ainda que esta causa teve relevo suficiente para motivar um cessar-fogo humanitário em Gaza, de modo a permitir uma vacinação em larga escala em poucos dias. Por favor, parem um minuto e pensem nas que condições em que esta operação foi feita, nas famílias que tiveram de se deslocar aos postos de vacinação, gente que não sabia se tinha amanhã mas que, mesmo assim, quis vacinar os seus filhos como se tudo fosse normal, na logística que foi preciso muito rapidamente montar, nos doadores que financiaram a operação.

Há quem ache que 40 anos para erradicar a Polio é demais e que por isso devíamos desistir. Peço a esses que meditem no exemplo de Gaza ou no exemplo das mulheres do Paquistão e do Afeganistão que estão na 1ª linha do combate. Será que não merecem o nosso esforço?

Para os que são mais sensíveis a argumentos económicos e financeiros, pensem no alívio que será quando a Polio for eliminada: pelo menos 1 000 milhões de dólares por ano!

Um mundo livre de Polio é o grande legado do Rotary para a História da Humanidade. É o que irresistivelmente nos colocará nos livros de História e que garantirá o reconhecimento que merecemos. Mas tudo isto só acontecerá se levarmos o combate até ao fim. Cada um de nós tem algo a fazer neste empreendimento. Vamos fazer História?

Espalhemos irresistivelmente a Magia do Rotary e erradiquemos a Polio!



 

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quarta-feira, 9 de outubro de 2024

 

A MINHA TERRA EM IMAGENS

(Clique na imagem)

A Boneca vista do Alto do Trovão

 

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terça-feira, 8 de outubro de 2024

 

PARA ONDE VAIS MINHA TERRA QUERIDA

 

No entardecer acelerado da vida que Deus me reservou, não tendo grandes motivos para estar desiludido com a ambição e rumo que dei à minha vida e à daqueles que incluem a família que constituí, tenho de lamentar que a terra onde nasci não seja motivo de orgulho de todos os meus conterrâneos.

Sem querer apontar o dedo a quem quer que seja, não posso deixar de lamentar que, ao apreciar o que já foi e aquilo a que está reduzida, neste momento, não é motivo de orgulho para ninguém.

Quem serão os verdadeiros culpados desta situação? É motivo que não está no sentido que o conteúdo deste escrito encerra.

O que verdadeiramente importa é uma profunda reflexão que todos os verdadeiros penicheiros têm o dever de fazer, abandonando a sua sujeição a um determinado número de capelinhas, ou interesses pessoais, que, em minha análise, me perece ser um dos motivos do desacerto em que estamos.

Se todos refletirmos e nos dispusermos a conceder à nossa terra um pouco da atenção e cuidado, que merece, ela tem as condições necessárias para atingir o desenvolvimento que vimos à nossa volta.

Não posso encerrar estas insignificantes palavras sem chamar a atenção dos penicheiros para o facto de serem eles que mandam na sua terra e deixarem de se subjugar a interesseiros que têm proliferado, em demasia, nesta MINHA TERRA.

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