terça-feira, 8 de outubro de 2024

 

PARA ONDE VAIS MINHA TERRA QUERIDA

 

No entardecer acelerado da vida que Deus me reservou, não tendo grandes motivos para estar desiludido com a ambição e rumo que dei à minha vida e à daqueles que incluem a família que constituí, tenho de lamentar que a terra onde nasci não seja motivo de orgulho de todos os meus conterrâneos.

Sem querer apontar o dedo a quem quer que seja, não posso deixar de lamentar que, ao apreciar o que já foi e aquilo a que está reduzida, neste momento, não é motivo de orgulho para ninguém.

Quem serão os verdadeiros culpados desta situação? É motivo que não está no sentido que o conteúdo deste escrito encerra.

O que verdadeiramente importa é uma profunda reflexão que todos os verdadeiros penicheiros têm o dever de fazer, abandonando a sua sujeição a um determinado número de capelinhas, ou interesses pessoais, que, em minha análise, me perece ser um dos motivos do desacerto em que estamos.

Se todos refletirmos e nos dispusermos a conceder à nossa terra um pouco da atenção e cuidado, que merece, ela tem as condições necessárias para atingir o desenvolvimento que vimos à nossa volta.

Não posso encerrar estas insignificantes palavras sem chamar a atenção dos penicheiros para o facto de serem eles que mandam na sua terra e deixarem de se subjugar a interesseiros que têm proliferado, em demasia, nesta MINHA TERRA.

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