sábado, 28 de janeiro de 2017

 

AINDA A FORTALEZA


Ao ponderar o empenho de alguns nossos autarcas no que respeita à preservação da memória, que já existe no local próprio e suficientemente elucidativo, perturba-me o facto de estes responsáveis político/politiqueiros, não se inquietarem com o facto de haverem desaparecido da nossa cidade, muito por inépcia que lhes pode ser atribuída, todos os locais de cultura de que chegamos a dispor.

Foram as salas de cinema, as nossas colectividades estão em decadência e em dificuldades de sobrevivência, temos um edifício que, destinado à instalação de uma biblioteca, parece a memória de uma ruína romana, o pomposamente denominado auditório municipal é o que todos conhecemos.

No meio da ânsia de concretizar as ordens superiores recebidas, até se esquecem que a nossa Fortaleza seria o local predestinado para a instalação de um verdadeiro AUDITÓRIO MUNICIPAL, preservando assim a possibilidade de dar corpo à nossa memória e cultura próprias.


A menos que a política de esvaziamento daquele local leve, também, à saída do Museu Municipal, utilizando-se a mesma desculpa que levou a que se criasse um museu, em separado, para as Rendas de Bilros. 

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