domingo, 13 de janeiro de 2019

 

RESPONDO A UMA OBSERVAÇÃO


Há terras onde as sudoestadas que os seus velhos encararam enquanto novos, há quem lhe chame experiência de vida, servem para, pelo menos, ponderar se as decisões dos que estão na “ribalta” estarão certas. Nesta minha terra é costume pensar que se trata de obstáculos que os “trapos velhos do Restelo” gostam de colocar.

Esta introdução tem a ver com o escrito que publiquei acerca do prolongamento do esporão interior do nosso porto, onde procurei chamar a atenção para uma certeza, que é o aumento da área de praia que vai provocar, quer na zona exterior, quer na área que ocupa o porto de recreio, com consequências que a mim não compete avaliar, mas que o futuro determinará.

Há 40 anos, por aí, após a construção do actual porto de recreio e porque já se pensava que o cais de embarque junto à rampa iria atingir a saturação actual, foi previsto que o Cabo Avelar poderia fazer os seus embarques num cais a construir no local onde se vai aumentar o esporão.

O assunto foi apresentado à equipe que desenhou o actual porto de recreio e estava a trabalhar na possibilidade da sua ampliação e, do seu estudo, surgiu a ideia de construir um cais flutuante de protecção da área, que por isso tinha características especiais, mas evitava problemas de assoreamento da zona a utilizar e no qual o Cabo Avelar poderia fazer o seu tráfego de embarque.

Este estudo foi deixado pela direcção a que pertenci no Clube Naval de Peniche e, penso eu, também na Administração do Porto.

Enfim, a intenção da minha observação deve ser vista, apenas, como o provocar que se pense o assunto e não corresponde a qualquer intromissão na via dos técnicos.

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