domingo, 25 de agosto de 2019

 

A MINHA PASSAGEM ANUAL PELA BERLENGA


Estive, mais uma vez, na Berlenga, peregrinação que comecei com 12 anos, portanto, salvando uma ou outra ocasional falta já são 71 anos a trilhar este caminho.


Já tenho, por isso, muita história acumulada  sobre este pedaço de terra do nosso concelho, já assisti à passagem por ali de muitos sapientes e, raramente, constatei que o interesse da própria Berlenga e, em consequência, de Peniche, tenham sido a prioridade dos mesmos.

Também, sem falsas modéstias, sinto que, pessoalmente, terei dedicado muito esforço pessoal para que este pedaço da nossa terra se mantenha como um complemento do  desenvolvimento económico do nosso concelho.

Esta introdução tem uma razão de ser, sinto que devo continuar, enquanto Deus me permitir, a manter-me atento à defesa da minha terra e, também, daquele pedaço que lhe pertence e que, alguns, pretendem usurpar perante a inépcia ou comodismo de conterrâneos nossos.

Então como vi a Berlenga!

Começo por emitir opinião acerca da utilização do cais de desembarque e embarque, que me pareceu, em termos operacionais, muito ordenada. E refiro, em termos operacionais, porque me parece, que não foi considerada a actividade hoteleira da ilha dado que a separação dos dois blocos de visitantes que constituíram, apenas e só com a intenção de impedir o excesso de carga humana, não levou em consideração que não permite que qualquer dos ditos blocos tenha tempo para almoço, em horário habitual, na ilha, o que prejudica uma actividade económica que deve ser defendida, dado o seu interesse turístico, nem só de passagens vive o local.

E falando da actividade hoteleira devo também salientar o esforço da Câmara e agentes instalados para melhoria das condições, quer no aspecto das instalações, quer no serviço prestado.

Abordando, agora, o que se passa na parte reservada à actividade turística, como está consagrado no decreto que constituiu a reserva em geral, aí a situação tem tendência a que, num futuro próximo, se venham a repetir cenas de quedas de pedras e desabamento de terras como são visíveis indícios no local. (Tenho fotografias desses indícios).


Esta última situação tem como causa a retirada do chorão, como referi em texto anterior, sem que se providenciasse a substituição da missão para que lá foi posto. Após a constatação do acontecido e se os agentes actuantes no terreno tivessem alguma consideração pelo interesse económico que a ilha representa para Peniche, já teriam tido a hombridade de dar a mão à palmatória, como é vulgar referir, e voltavam a plantar chorão na área que está reservada à exploração turística, afinal, os cardos que por lá estão a proliferar, parecendo o deserto do Texas, também não são originários da Berlenga.

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