quarta-feira, 18 de setembro de 2019
O MEU SACA-ROLHAS
Uma forma de ultrapassar a lei da rolha que vai imperando na
Câmara Municipal desta minha nobre cidade, foi usar um comum objecto a que, por
enquanto, ainda vamos tendo acesso e que se chama saca rolhas.
Graças a este comum, mas importante, objecto, vou obtendo
alguns esclarecimentos acerca do que vai estando por trás da citada lei da rolha.
Os donos disto tudo resolveram entregar bens culturais e,
como é costume, as actas das reuniões não permitem ao comum e desprezível
cidadão, como eu, saber o que os DDT’s
deram, alugaram ou cederam provisoriamente. Como se a propriedade camarária
estivesse disponível para que aqueles importantes senhores possam dispor de
forma ligeira e sem que a Assembleia Municipal, pelo menos, discutisse o
assunto, ainda que o resultado fosse o mesmo, mas, sempre saberíamos até onde
chegam os DDT’s.
Através do saca rolhas tive a oportunidade de obter a
relação dos tais bens culturais e aqui fiquei a saber algo que estava apenas no
âmago dos DDT’s.
Dela constam objectos e até dependências que nada têm a ver
com a luta antifascista que os co legionários e seus próximos mantiveram,
tratam-se de peças e locais que são parte integrante da terra, que desprezam,
mas que vai continuar a ter um museu próprio, onde as sumidades lisboetas não
devem nem têm nada que se meter, a menos que o descaramento chegue a esse
nível.
Etiquetas: Política Local
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