quarta-feira, 6 de outubro de 2021

 

O RATO QUE A CÂMARA “PARIU”




Deixei passar o tempo, que entendi necessário, para me dispor  a fazer uma visita ao MUSEU NACIONAL, que em jeito de tapa olhos para alguns, seria justificativo do roubo da nossa fortaleza ao povo de Peniche.

Sinto-me envergonhado com o que vi e revoltado por constatar que os anjolas inocentes dos penicheiros que pactuaram, com a acção do roubo, que agora, ao jeito dos cobardolas, que são, não têm a dignidade de aceitar que foram traídos e preferem ficar com o rótulo de traidores, que são.

 Das dez pessoas que encontrei a deambular pelo recinto, perfeitamente perdidas e sob a observação de dois seguranças, duas auxiliares de limpeza e um recepcionista acabaram por dar com a tal sala onde, uma especialista na matéria, perante uma série de jornais expostos em vitrinas e uma maqueta do edifício, vai vendendo a história que a fizeram empinar.

Verdade seja, que não tiveram a coragem de cobrar bilhete de entrada, fica para acrescentar à dívida nacional.

Agora o que verdadeiramente indigna é a figura que Peniche está a fazer perante os poucos que casualmente ali entram e dos muitos que, mais ou menos encarneiradamente para ali são conduzidos.

Isto não vos diz nada senhores autarcas, a minha terra não merece que, pelo menos, mandem fechar a porta até haver algo que não brigue com a sua dignidade e com a dos seus habitantes?

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