quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

 

CASTELO DE ATOUGUIA DA BALEIA (4)




À época da União Ibérica (1580-1640) Peniche foi elevada a vila (1609) e transformada em concelho (1610), por Filipe III de Espanha (1598-1621). À época, o centro defensivo também se deslocara para o chamado “castelo da vila” de Peniche (ver Praça-forte de Peniche).

José I de Portugal (1750-1777) extinguiu o condado de Atouguia, mandando justiçar o último conde por cumplicidade no atentado contra a sua vida, no âmbito do Processo dos Távora (1759). A povoação passou para os domínios da Coroa.

No século XIX, o concelho de Atouguia da Baleia foi extinto e as suas freguesias (Atouguia da Baleia e Serra d'El-Rei) incorporadas no de Peniche, por proposta do Ministro Passos Manuel e decreto de Maria II de Portugal (1826-1828; 1834-1853), a 6 de novembro de 1836.

Em 1950 foi feito o pedido para ser organizado o processo de classificação das ruínas do castelo, o que apenas se concretizou em 2003 quando do despacho de homologação para classificação como Imóvel de Interesse Público do Ministro da Cultura, em 23 de maio. Os restos da torre e muralhas do antigo Castelo de Atouguia da Baleia encontram-se classificados como Imóvel de Interesse Público pela Portaria n.º 107/2006, publicada no Diário da República, II Série nº 6, de 9 de janeiro de 2006.

O que hoje conhecemos é um pequeno troço de muralha, de prolongamento aparentemente oval, reforçado a noroeste por uma torre de planta retangular. O perfil aparentemente oval do troço da cerca, constitui-se em indício importante para que se atribua uma datação gótica à obra, que se acredita tratar-se, com grande probabilidade, de um setor da alcáçova, desenvolvendo-se o restante sistema defensivo em redor da igreja de São Leonardo e ruas vizinhas. Terá existido ainda uma cerca urbana, possivelmente rasgada por pelo menos duas portas, de que nos restou apenas a toponímia de uma delas: a "Porta do Sol".

Características

Fortificação litoral, ribeirinha; com função de defesa do porto de mar.

O castelo apresentava planta oval, com estrutura em cantaria com aparelho ciclópico e rusticado, com torre adossada por fora das muralhas.

Origem – (Guia dos Castelos Antigos de Portugal e Os Mais Belos Castelos de Portugal)

Trecho 4

NOTA – Procurei, com estas 4 publicações, dar alguma notoriedade a um monumento, muito pouco divulgado, que comecei a admirar quando ainda jovem de seis anos, o meu avô paterno tinha uma pequena várzea no sopé do castelo, toda aquela área foi zona de traquinice, mas não fui eu que dei fama ao monumento.

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Related bibliography - Guia dos Castelos Antigos de Portugal (Vol. I - Norte do Rio Tejo)

C. T. North – Book 2002-   Os Mais Belos Castelos de Portugal - Julio Gil - Augusto Cabrita

Book – 1992 -   Portugal antigo e moderno (V1, V2 e V3)

Augusto Soares de Azevedo Barbosa de Pinho Leal

Printed Document – 1873 - Portugal antigo e moderno (V4, V5 e V6)

Augusto Soares de Azevedo Barbosa de Pinho Leal

Printed Document – 1874 - Portugal antigo e moderno (V7, V8 e V9)

Augusto Soares de Azevedo Barbosa de Pinho Leal

Printed Document – 1876 -   Portugal antigo e moderno (V10, V11 e V12)

Augusto Soares de Azevedo Barbosa de Pinho Leal

Printed Document - 1882 

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CONTRIBUTION

Updated at 01/08/2020 by the tutor Carlos Luís M. C. da Cruz.

    

 


 

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