terça-feira, 26 de maio de 2015
O RATO PRETO DA BERLENGA
Mais uma vez, a levar em conta o que tenho visto escrito e
de que não tenho motivos para duvidar, antes pelo contrário, se põe a questão
de que qualquer grupelho que se lembre, desata a mandar e executar o que lhe dá
na real gana na república da Berlenga. Não quis tomar partido na matéria sem
procurar informação sobre o assunto e, ao que parece, há motivos suficientes
para a nossa edilidade tomar posição, se é que pode e quer. Para além dos produtos
químicos utilizados é urgente defender a biodiversidade daquele local e,
portanto, há necessidade de, pelo menos, parar para pensar. Ou será que ficamos
à espera que apareça uma câmara de televisão para ficarmos no boneco?
Etiquetas: Berlenga
quinta-feira, 21 de maio de 2015
A PESCA TEM MAIS UMA OPORTUNIDADE
Findo que está o prazo de vigência (2007/2013) dos programas
de apoio que a Comissão Europeia, manteve à disposição das comunidades
piscatórias da Europa, importa analisar o que a comunidade piscatória de
Peniche, soube beneficiar em prol da reestruturação e desenvolvimento da sua
frota piscatória.
Com base nas suas vertentes designadas por Eixo 2, Eixo 3 e
Eixo 4 foram postos ao dispor dos respectivos candidatos as verbas necessárias
para apoio a medidas de acrescentamento de valor do pescado, para
reestruturação das empresas de pesca, para a comercialização das suas capturas
e procura de novos mercados.
Foram sete anos que teriam sido suficientes para que fosse
visível qualquer melhoria na evolução positiva da nossa situação como um
importante porto de pesca.
O texto, que abaixo se reproduz, foi extraído de FARNET
Magazine n°12 - Spring-Summer 2015, onde a Comissão dá conta do que foi feito e
aponta os objectivos atingidos:
“Um dos quatro principais objectivos do
Eixo 4 é "agregar valor aos produtos da pesca e aquicultura" (Artigo
43.2a). Na verdade, o peso de organizações de pesca em muitos
dos Grupos de Acção Local significou que a medida de agregar valor aos produtos
da pesca (artigo 44.1d) tornou-se uma das partes mais importantes de
estratégias locais.
A maioria dos projetos locais para
agregar valor aos produtos da pesca tentam fechar a lacuna entre a pesca e os
consumidores e para melhorar as ligações verticais entre os atores em
diferentes pontos da cadeia de abastecimento da pesca. No entanto, na
concepção dessas ações, os grupos têm que perceber que eles não estão a
funcionar sozinhos. Em particular, eles precisam para
maximizar a sinergia com os investimentos na transformação e comercialização,
de ser apoiados no âmbito do Eixo 2 do FEP (artigo 35) e as medidas para
desenvolver novos mercados e campanhas promocionais, ações coletivas e piloto
do Eixo 3 (artigos 37º, 40º e 41).
As acções apoiadas pelos próprios grupos
geralmente concentram-se em soluções inovadoras e orientadas para a
sustentabilidade econômica e ambiental das pequenas empresas das pescas - que
podem ser tomadas numa escala maior se forem bem-sucedidas.
Em datas
anteriores, tive a oportunidade de me
referir à existência destes apoios e salientar a necessidade de que os nossos
homens, ligados às empresas de pesca, soubessem
aproveitar, de forma coligada e devidamente planeada, a oportunidade que
se deparava, para fazer a reestruturação que, há muito, era exigível na nossa
frota como um todo e não, como infelizmente acontece por vezes, de forma
individualista e sem consequências em geral.
A política de apoio
continua, agora pelo período (2014/2020), será que vamos estar preparados para,
como um todo, pensarmos e nos candidatarmos, no interesse geral, aos apoios
necessários para fazer sair de estagnação, para não dizer retrocesso, a que foi
e será sempre a principal actividade da nossa terra?
Espero bem que sim,
que de uma vez por todas se abandone a política de “capelinhas” e seja encarada,
de vez, uma política de interesse geral.
(Escrito fora do acordo ortográfico em vigor)
Etiquetas: Pesca
segunda-feira, 18 de maio de 2015
VAMOS PASSEAR COM A ARMÉRIA
sábado, 9 de maio de 2015
FISH TOUR
Finalmente consegui obter resposta à minha insistente
consulta ao sítio www.fishtour.pt
E porquê a minha insistente consulta, porque a minha curiosidade
e interesse em que se dêem passos no sentido de fazer mexer algo à volta da
pesca, procurando-a retirar do estado de estagnação e acrescentar-lhe algum
valor e interesse, assim o obriga.
Deparei com um trabalho com excelente aspecto gráfico,
imagens bem conseguidas, uma boa clareza na escrita, que são o resultado de
trabalho bem conseguido.
Porém a resposta à minha dúvida de como se conseguiria,
na prática, concretizar a ideia, que considero imaginativa e interessante, é
que não obtive resposta cabal, permanecendo por resolver o principal factor,
como consta do último parágrafo do relatório apresentado e que reproduzo:
“No
entanto, a maior dificuldade que será necessário tem em consideração a quando
do lançamento comercial deste produto consiste na baixa previsibilidade dos
dias e horas de partida das traineiras de pesca. Com efeito, devido às
condições climáticas, a decisão das partidas para alto mar ocorre com uma
antecedência muito curta, obrigando o operador marítimo-turístico a adotar uma
estratégia operacional muito ágil. Esta foi aliás a maior dificuldade sentida
no planeamento do nosso estudo piloto.”
Fica a vontade de se fazer algo e a promessa da minha
parte, logo que a saúde mo permita, de fazer parte dos inscritos para uma das
próximas viagens de observação da pesca do cerco.
Etiquetas: Pesca
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