sexta-feira, 4 de junho de 2021

 

A GUARITA DA FUZELHA


Aos poucos, a actual Câmara, vai encaixotando o nosso património, assim aconteceu ao Museu Municipal, como aconteceu à Guarita da Fuzelha.

Em Setembro de 2019 todos pensámos que, finalmente, havia chegado a altura de a nossa edilidade, maís propriamente os seus responsáveis, que ainda por lá andam, iriam por cobro ao desaparecimento paulatino do troço de muralha entre a Fuzelha e o Quebrado.

Tudo foi miragem, como aqui pode constatar, ou excesso de optimismo, porque cedo se verificou que se tratava de mais uma retirada para a caixotaria municipal.

Há vários anos que venho chamando a atenção, não só para a evidente possibilidade de destruição do pano de muralha entre a Fuzelha e o Quebrado, como da casa do Salva Vidas e acesso ao portão de Peniche de Cima, dado que o desaparecimento da areia da Praia da Camboa provoca o rebentamento directo do mar contra a muralha e vai facilitar a chegada ao portão e, assim sendo, o seu destino está marcado.

Tudo isto porque os responsáveis pela edilidade e seus técnicos entendem que, gastar dinheiro várias vezes por ano a repor ali alguma areia, resolve algum problema.

Até estou admirado por não ter havido ainda uma brilhante atitude técnica, que leve e retirar todo o enrocamento, por sinal mal construído, por falta de ligação a terra, o que lhe daria, ao contrário do que acontece agora, a possibilidade de reter areia e solucionar de forma definitiva este problema.

Já fiz esta afirmação várias vezes, até ao actual presidente da Câmara, então Presidente da Junta de Peniche.

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