segunda-feira, 26 de outubro de 2009

 

AS ACTAS DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL


Não temos dúvida em aceitar a boa classificação atribuída ao sítio da Câmara Municipal atendendo à sua actualidade e diversificação de informação. Há porém um pormenor que merece ser revisto, se atendermos ao que deve ser o principal objectivo deste tipo de sítio, qual seja o permitir que os munícipes acompanhem, com a maior actualidade possível, o que se vai passando nos órgãos autárquicos. Ora não serve de nada fazer, nesta matéria, um arquivo do que se passou mas sim uma informação atempada do que se está a passar. Neste momento 26/10/2009 as actas da Câmara reproduzem o que se passou em 12/10/2009 e as da Assembleia reportam a 08/05/2009, facto que não permite que o cidadão eleitor acompanhe a vida da sua edilidade. Em contrapartida temos actualizadas, no mesmo sítio, as classificações da organização de surf da Rip Curl, que aconteceram ontem.

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domingo, 25 de outubro de 2009

 

UMA MERECIDA HOMENAGEM


O Rotary Club de Peniche voltou a prestar homenagem a um profissional que, pelas suas qualidades e acção desenvolvida na nossa comunidade, justifica essa distinção.
Este ano o escolhido foi o Snr. Professor António Alves Seara, cujo mérito não terá contestação e a quem endereço as minhas públicas felicitações.
Casualmente trata-se de um companheiro rotário, mas não foi essa a condição justificativa da distinção, pois são por todos conhecidas as multiplas facetas em que o Snr. Prof. Seara se tem desdobrado, muitas delas ao serviço da nossa comunidade.

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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

 

QUAL SERÁ A VERDADE ACERCA DO NOSSO HOSPITAL


Qualquer pessoa que tente perceber o que se passa acerca da situação futura do nosso hospital, lendo declarações públicas de políticos diversos, está condenado a entrar num labirinto de muito difícil saída.
Urge por isso que nos falem claro porque se trata da garantia de preservarmos o nosso melhor bem, a saúde.
Vamos, por isso, tentar tirar as nossas próprias ilações, até que haja alguém que, com clareza, nos convença e sendo assim:

A REALIDADE ONDE NOS INTEGRARAM –
A Comunidade Urbana do Oeste – Oeste Norte é constituída por 7 concelhos : Alcobaça ( 56 823 hab.) ; Caldas da Rainha ( 48 563 hab.); Nazaré ( 14 324 hab.) ; Bombarral ( 13 309 hab.); Cadaval ( 13 309 hab.) ; Óbidos ( 10 809 hab.); Peniche ( 27 312 hab.) e ainda parte do concelho de Rio Maior o que perfaz cerca de 200 000 habitantes ( INE – Censos de 2001 ) e mais de 250 000 habitantes, se consideramos a população flutuante.Para servir estes concelhos existem 3 Hospitais : Caldas da Rainha (1971) nível II- 127 camas ; Alcobaça ( 1890 ) nível I - 63 camas ; Peniche ( 1986 ) nível I – 50 camas. Em 2003 o orçamento global destes 3 hospitais foi de cerca de 50 milhões de euros, operaram com cerca de 1000 profissionais e os indicadores de rendimento principais no ano de 2003, verificaram aproximadamente os seguintes valores :12 000 doentes saídos,63 000 dias de internamento,72 000 consultas externas,6600 intervenções cirúrgicas e 185 000 atendimentos nas urgências

Em 15 de Maio de 2009 – (Caldas da Rainha)

O secretário de estado da saúde, Francisco Ventura Ramos, confirmava a intenção governamental da construção de uma nova unidade hospitalar e, referindo-se à utilização das unidades existentes, afirmava “Dando o exemplo de Peniche, será ali instalada uma unidade de cuidados continuados. O projecto está em vias de ser adjudicado pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e prevê a conversão do piso um e de parte do piso dois em cuidados continuados de convalescença, paliativos e de reabilitação”.
Entretanto o presidente do conselho de administração do CHON, Manuel Nobre, destacou ainda a necessidade de uma nova estrutura hospitalar, pois as infra-estruturas actuais existentes nos três hospitais são “desadequadas e respondem com muita dificuldade à procura em cuidados de saúde”,
Referindo-se ao protocolo estabelecido com a Administração Regional de Saúde, o presidente da Câmara das Caldas, Fernando Costa, garantiu que serão sempre um parceiro e não um obstáculo, na tomada de decisões.
O edil defendeu também a criação de um novo hospital, mas sem prejuízo das valências já existentes. Disse ainda que se “houver justiça e critérios a distância mais equilibrada entre Peniche e Alcobaça é as Caldas da Rainha”.

Em 22 de Julho de 2009 (Foi publicado)

As motivações de ter a ampliação do actual Hospital Distrital das Caldas são cada vez mais evidentes por parte dos políticos que preferem "ter um pássaro na mão do que dois a fugir", apesar de estar assinado um acordo para a construção de uma unidade nova. Em causa está o facto de o Hospital Oeste Norte (HON) custar cerca de 100 milhões de euros, mas a segunda fase de ampliação estar orçada em cerca de 60 milhões o que deixa 40 milhões para a construção do Hospital Oeste Sul em Torres Vedras, também acordada com o Governo nas compensações da Ota.Estas contas não parecem estar a ser feitas a longo prazo pelos políticos de Caldas, que já afirmaram ao Governo no dia 15 de Maio, que preferem ter a ampliação do actual hospital que uma nova unidade, se esta não for construída nas Caldas.
Fernando Costa foi o rosto dessa afirmação e posição que agora parece estar a ganhar cada vez mais adeptos, nomeadamente dentro da Oeste CIM que negoceia as contrapartidas da Ota com o Governo. "Estamos a aguardar uma resposta que nos prometeram para breve. Estamos a aguardar. A ampliação é uma das hipóteses que está em cima da mesa", disse Carlos Lourenço, presidente da Oeste CIM.
O presidente do conselho de administração do CHON, Manuel Nobre que em tempos foi a favor da ampliação, mas agora confessa que esse tempo de obra "já foi ultrapassado" e que o melhor "é uma unidade nova com mais valências, mais meios, que sirva a população do Oeste Norte durante muito mais tempo", uma vez que uma ampliação será uma solução para "o curto prazo e trará o problema actual de rotura dos serviços daqui a dez anos."

Perante os factos eu digo, a verdade é que nos parece que fomos ingénuos ao acreditarmos que a resolução era definitiva e entretanto o nosso hospital perece estar em rampa inclinada para o seu desaparecimento, pelo menos com as valências que tínhamos, e sem a garantia de cumprirem o prometido.

A honestidade política de cumprir o que se promete continua muito por baixo.

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