domingo, 19 de maio de 2019

 

PENICHE e o Plano Director Municipal


À atenção do arquitecto responsável pela sua revisão e dos políticos com actuais responsabilidades no mesmo.


O argumento mais válido e utilizado na luta contra a construção da central nuclear em Ferrel foi a nossa proximidade de uma falha sísmica, portanto, ao pensar o nosso plano director não nos podemos alhear desta realidade.

Também a nossa situação geográfica, referindo-me, agora, à península onde está instalada a cidade, tem fragilidades especiais, que temos que considerar, pois o tal tômbolo de Peniche, se o leitor quiser identificar-se com a palavra tômbolo deve clicar “aqui”, é uma peça que todos devemos considerar nas sugestões que queiramos fazer em colaboração com os ditos responsáveis por esta revisão.

Ainda ligado a esta problemática devemos considerar a existência da barragem de S. Domingos, que poderá ser uma bomba relógio com os seus milhões de quilolitros de água suportados pelo seu dique.

Tudo isto sugere que a zona mais vulnerável do nosso concelho é o istmo (tômbolo) da península onde estão instalados; o quartel dos bombeiros, os armazéns da câmara e seus equipamentos, os supermercados, os hotéis.

Em situação de tragédia todos estes equipamentos serão fundamentais no auxílio de uma elevada parte da nossa população que não tem por e para onde fugir.

Este deverá ser um primeiro pensamento que deverá, no meu entender, estar subjacente em qualquer sugestão que seja dada.

Portanto, como ideia de princípio, parece-me que o plano deve tender a desviar a instalação futura destes equipamentos para, no caso da cidade, o miolo da península, bem como os futuros lares e pavilhões desportivos.

Uma palavra para o edifício que mantém o nome de hospital, aqui deve ser reinstalado o equipamento, que já teve, por se tratar, muito mais, de uma peça que pode ser fundamental e a população de Peniche merece.

Por isso o cordão dunar que liga o portão de Peniche de Cima a Porto de Lobos na Atouguia da Baleia é uma peça fundamental na nossa defesa, trata-se de  um dique que não abre falhas e tem de ser cuidado, aumentando, quanto possível o seu volume, bem como pararmos de continuar a abrir mais docas para alargamento do porto e a instalar no istmo tudo o que prejudique a manutenção dunar. Sobre as docas e marinas o leitor pode consultar “também aqui” o que referi sobre o assunto.

É um contributo, como muitos outros, que pode ser útil se quiserem ligar-lhe importância.

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