domingo, 25 de setembro de 2016
ARTE DE PESCA EM GÔA
Foto de Vikas Datta, publicada em revista National Geographic
Como se observa trata-se de uma actividade piscatória em tudo semelhante à nossa arte de xávega praticada na Nazaré e outra praias do litoral norte.
Como estivemos por lá tantos anos, terá sido mais um hábito que por lá deixamos?
Etiquetas: Pesca
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
Veríssimo Pereira
A fotografia que publico pretende ser um incentivo para
voltares aquele local, onde tu e toda a tua família sempre foram a ajuda para
muita gente.
À distância e com o auxílio de uma objectiva, consegui
fixar o quadro de ternura que te rodeou no embarque de regresso a Peniche (22 de Julho de 2016).
A ilha continua à tua espera.
Etiquetas: Berlenga
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
SE DER PARA CÁ FICARMOS
Floresta de Algas - Crédito © hotshotsworldwide Fotolia
Você sabia que as ondas de calor não ocorrem
apenas em terra, mas também no mar?
Todos
nos lembramos da onda de calor Europeu recorde no verão de 2003: florestas
queimadas, rios secaram e mais de dez mil pessoas na Europa morreram em
consequência das temperaturas extremamente altas.
O ambiente marinho - e
em particular os organismos - também sofrem de estresse por calor. Duas ondas
de calor excepcionais no oceano durante os últimos anos têm alarmado os
cientistas. Os seres humanos
também vão sentir as suas consequências a longo prazo.
Riscos para os ecossistemas
marinhos?
Nós já sabíamos há
algum tempo que a fenómenos meteorológicos e climáticos extremos em terra, tais
como ondas de calor, moldam a estrutura de sistemas biológicos e afectam suas
funções biogeoquímicos e os serviços que prestam à sociedade de uma maneira
fundamental.
Sabe-se também que as ondas de calor
afectam um número de sistemas biológicos, incluindo seres humanos, mais
fortemente do que as mudanças lentas na temperatura média. Isso tem a ver com o fato de que tais
eventos extremos empurram organismos e ecossistemas para os limites de sua
resistência e vão além, podendo causar mudanças dramáticas e irreversíveis.
NOTA PESSOAL – Tantas asneiras fazemos na ânsia de querermos
sempre mais, tanto tentamos moldar a natureza em favor dos nossos interesses, que
um dia, sem esperarmos, ela vai vingar-se definitivamente e reduzir-nos à nossa
ínfima espécie, se der para cá ficarmos.
Etiquetas: Pesca
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
A MATANÇA COMEÇA AMANHÃ?

Segundo notícia recente, amanhã a (bióloga?) da SPEA Joana
Andrade assume a acção de mandar matar os ratos pretos e coelhos da Berlenga.
Ficará na história
como o carrasco que matou inocentes, sem ter apresentado provas justificativas
da sua atitude .
Todos os envolvidos no projecto, recorde-se que a Câmara
Municipal assim se afirmou, serão coniventes.
Etiquetas: Berlenga
CHAMPALIMOUD – Fundação
CHAMPALIMAUD cuja tradução literal pode ser “Chapada de mão, bem aberta, nas ventas
dos seus detractores", que bem procuraram fazer-lhe da vida um inferno,
mas que a fibra de bom português do SNR. ANTÓNIO soube, na morte, deixar bem
vincada a diferença.
Ao contrário, alguns políticos que, morreram e morrerão,
deixando aos portugueses apenas a ideia de que não chuparam mais do seu tutano
porque não havia.
Também em cada uma das nossas terras haverá sempre aqueles
nomes de que todos nos lembramos, enquanto outros nunca passarão de míseros
chupadores de tutano.
Etiquetas: Política
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
ASSOCIAÇÃO DAVID MELGUEIRO PROSSEGUE O SEU RUMO
Com a mão firme
do Comandante José Mesquita, nosso conterrâneo, no seu leme, a Associação David
Melgueiro persegue, persistentemente, a sua rota.
O primeiro passo
será a construção de um veleiro de 30 metros que será denominado Green Ocean –
David Melgueiro, que albergará a capacidade científica para aprofundar o estudo
dos oceanos e compreender, de forma antecipada, a evolução dos mesmos e a
consequente alteração da vida de todos nós.
Conseguida que
seja a construção do navio o seu grande projecto, denominado Mar Borealis, é
uma expedição com a duração projectada de 786 dias que ligará o nosso país ao
Japão através da rota do Ártico, sempre com a componente científica do estudo
dos oceanos como principal objectivo.
Pretende-se
aprofundar o conhecimento da influência que as alterações oceânicas poderão vir
a provocar na presença das espécies piscícolas.
A rota do Ártico
foi uma alternativa estudada pelo governo holandês em 1660 à do Cabo da Boa
Esperança, do nosso Vasco da Gama, e que se presume tenha sido levada a efeito
pelo, também português, navegador portuense David Melgueiro.
A concretização
da expedição não esgota o objectivo, nem do navio, nem da Associação, que
continuará ao dispor da ciência, com a particularidade de que o seu custo de
actuação será muito mais reduzido, comparativamente com os tradicionais navios
utilizados.
Já anteriormente fizemos referência a este projecto, que tem sido prosseguido com a persistência
do Comandante Mesquita, para o qual desejamos as melhores venturas, lembrando
aos penicheiros, a necessidade do seu apoio e o quanto seria honrosa a sua
concretização.
Etiquetas: Política Local
terça-feira, 6 de setembro de 2016
FIM DO VERÃO É TEMPO DE BALANÇO
Quando o verão acaba e com ele a
correria para ficarmos bem integrados nas fotografias e reportagens habituais,
sempre se arranja um pouco mais de tempo para pensarmos naquilo que foram as
promessas efectuadas.
Este meu pensar levou-me a ir rever a
meditação que fiz em cinco de Setembro de 2014 e, para surpresa minha, conclui
que não era preciso acrescentar mais nada, o texto que segue é a transcrição do
que disse naquela data.
Algumas perguntas:
A nossa marina continua a ser um
projecto sonhado, enquanto o porto de recreio existente está em acelerado
estado de degradação; não se tem ouvido falar do projecto da piscina de ondas;
as ciclovias não andaram e a empresa que liderava o projecto saiu do mapa; os
parques de estacionamento das praias, em geral, mostraram as suas ineficiências
e desorganização; a segunda fase do projecto do fosso das muralhas não dá
notícias; a regulação geral do trânsito no concelho está por pensar; a
inundação sem ordem da Ilha do Baleal com os carrinhos é para continuar; a
instalação de zonas de estacionamento específico para auto-caravanas será para
pensar ou bastará reclamar pela sua enfadonha presença; a pousada na fortaleza vai ou não vai; a Berlenga continua a não ter a sustentabilidade anunciada; o estacionamento do Campo da Torre vai continuar como está; a nossa cidade vai
aparecer de cara lavada;
Como se vê ele continua actual, apenas
se poderia acrescentar mais um ou outro "abortosito", isto vai mesmo de mal a
pior!
Etiquetas: Política Local
sábado, 3 de setembro de 2016
O VALE DAS ARMÉRIAS NA BERLENGA
Quando esta fotografia foi tirada, estava-se nos primeiros
anos da década de 60, já havia ratos pretos há 1.300 anos e coelhos há,
seguramente, 300 anos, para não falar da estadia, em anos mais recentes
(1945/50), de um rebanho de ovelhas durante a primavera, e a flora da Berlenga
era exuberante, como se constata na foto, relativa àquilo que chamávamos o Vale
das Armérias, dada a sua concentração naquele local, embora a sua existência
abrangesse toda a ilha.
Hoje, a sua existência é bem mais escassa, não sendo
possível reproduzir esta fotografia. O exemplo que tomo relativamente à
arméria, pode ser considerado em relação a algumas outras espécies. Só encontrei
uma excepção numa observação que fiz no mês de Abril de há uns anos atrás,
proliferavam as urtigas ao longo do muro do farol virado a ocidente, o que,
segundo os entendidos, significa a acidificação do solo.
Tudo o que tenho vindo a referir está relacionado com a
perseguição que está a ser feita àqueles dois elementos da fauna da Berlenga,
sob a acusação do elevado prejuízo que estão a causar à flora da ilha.
Do meu ponto de vista, a degradação do solo através da
acumulação do excesso de excrementos e penas de aves é que está,
verdadeiramente, na origem do paulatino definhar da flora da ilha. A chamada
nitrificação do solo.
Só que esta realidade põe em causa as aves, nomeadamente a
gaivota de patas amarelas, situação mais difícil de abordar pelos acusadores
que, relativamente aos ratos e coelhos usam o termo extermínio, enquanto para
as suas avezinhas usam e abusam de mais cuidadinhos e panos quentes.
Volto a afirmar, o assunto requer equilíbrio na maneira de
pensar e actuar, todos têm o seu papel a desempenhar, basta ao animal
inteligente estabelecer, mais uma vez, o equilíbrio das situações que se
coloquem, sem sectarismo.
Etiquetas: Berlenga
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