domingo, 17 de novembro de 2024

 

A MINHA TERRA EM IMAGENS

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FORTE DE S. JOÃO BAPTISTA (Berlenga - Peniche)

 

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segunda-feira, 11 de novembro de 2024

 

MUSEU MUNICIPAL DE PENICHE


 

Acabamos de passar pelo sétimo aniversário da data em que uns energúmenos, que se dizem filhos de Peniche, encerraram o MUSEU DE PENICHE para abrir caminho à satisfação de uma contrapartida que o António Costa, na altura primeiro-ministro, teve de pagar ao Bloco de Esquerda, pelo apoio parlamentar.

Enfim, ficamos sem museu e sem saber se algum “penicheiro” também recebeu alguma contrapartida.

A certeza que temos é que o museu continua encaixotado e não temos conhecimento de que as entidades locais se preocupem com isso.

Incluo o link da comemoração do último ano.

https://peniche-minhaterra.blogspot.com/2023/11/uma-vergonha-com-seis-anos.html


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domingo, 3 de novembro de 2024

 

O CINEMAR




A propósito das fotografias supra, publicadas pelo amigo João Paulo Leitão, não posso deixar de voltar a referir que elas representam a última machadada no aspecto cultural da nossa cidade.

Representam ainda aquilo que vários dos responsáveis autárquicos ligaram ao progresso cultural da cidade, ao ponto de hoje não existir um cinema nem qualquer outro local onde, condignamente, se possa assistir a qualquer tipo de espectáculos.

Enfim, somos o que somos, também, com muitas culpas nossas.

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quinta-feira, 10 de outubro de 2024

 

ERRADICAR A PÓLIO É REALIZAR A MAGIA DE ROTARY!



Queridas Companheiras e queridos Companheiros

O nosso compromisso com a eliminação da Polio não é sazonal! Todos os dias são bons para agirmos. Todos os dias são bons para nos informarmos e para esclarecermos outras pessoas! Mas o corrente mês de outubro é aquele em que se inclui o Dia Mundial de Combate à Polio (24 de outubro) e, por isso, aquele em que mais pessoas e entidades de todo o tipo estão mais sensibilizadas para o tema. Devemos aproveitar a oportunidade que nos é oferecida pela efeméride. Não há outra melhor em todo o ano.

Não é fácil falar de Polio no nosso País. A maior parte dos nossos concidadãos está completamente alheada do tema e muito boa gente ignora que a vacina contra esta doença continua a ser ministrada às nossas crianças. Há muito tempo que, felizmente, não existe um único caso entre nós e as notícias sobre a situação noutras paragens não chegam a impressionar.

Será razão para nos conformarmos e cruzarmos os braços?

A Polio foi uma ameaça permanente em todo o Mundo durante o século XX e fez milhões de vítimas por todo o lado. O Rotary sonhou que era possível pôr-lhe fim e erradicar a doença. Começou sozinho, perante a desconfiança geral. A verdade é que em pouco tempo foi possível construir parcerias dotadas de competências para levar a cabo a missão e assim nasceu a Iniciativa Global para a Erradicação da Polio, que integra, entre outros, a Organização Mundial de Saúde e a UNICEF. Dentro desta Iniciativa há uma divisão de tarefas. Ao Rotary cabe a "advocacy" (sensibilização) e a arrecadação de fundos, tendo em conta a capilaridade da sua presença comunitária. É isto que nos cabe fazer e é nisto que nos temos de concentrar.

As exigências de financiamento da operação global são enormes e rondam os mil milhões de doláres por ano. Enquanto existir o vírus em circulação, é necessário continuar a vacinar de forma maciça todas as crianças, em todo o lado, nas condições mais inóspitas e longínquas, ultrapassando obstáculos de todo o tipo, incluindo as barreiras levantadas por quem se opõe a vacinas. Não há alternativa! Se abrandarmos, o vírus expande-se de novo e ganha resistências. Neste esforço o Rotary compromete-se com 50 milhões de USD por ano, a que se adicionam os valores equiparados pela Fundação Gates numa base de 2 para 1. Esta quantia de 50 milhões de USD é arrecadada por cada um de nós. Este Rotary de que falamos somos nós, cada um de nós. Se nos desinteressarmos, ninguém vai fazer o trabalho que nos compete.

Mas este trabalho não é só fazer doações em dinheiro, pelo valor que cada um puder. Cada euro conta! Um euro que doemos salva pelo menos 3 vidas! É também falar do assunto na nossa Comunidade, procurar informarmo-nos para esclarecer os outros. É sensibilizar, para que os nossos concidadãos percebam o que está em jogo e se juntem a nós nesta grande batalha.

Neste enquadramento tenho que destacar o que já se fez no mês de setembro. A propósito da minha visita aos clubes dos Açores, os Companheiros Ilda e José Braz ofereceram um jantar em sua casa, cuja receita foi totalmente destinada ao fundo Polio Plus. Entre as contribuições dos que participaram no jantar, rotários e não rotários, e dos que a ele se associaram (muitos do Continente) foi possível angariar a verba de 13 000 doláres. A empresa familiar (e modesta) que produziu o jantar não cobrou nada, apenas pedindo que fosse feita uma contribuição em seu nome. Não é encantador? Ainda em setembro, um domingo de vindimas em casa do Companheiro Armando Barreira, juntando Companheiros dos RCs de Almeirim e de Setúbal, permitiu arrecadar mais 1 500€. Sensibilizar é possível e está ao nosso alcance.

Recordo ainda que esta causa teve relevo suficiente para motivar um cessar-fogo humanitário em Gaza, de modo a permitir uma vacinação em larga escala em poucos dias. Por favor, parem um minuto e pensem nas que condições em que esta operação foi feita, nas famílias que tiveram de se deslocar aos postos de vacinação, gente que não sabia se tinha amanhã mas que, mesmo assim, quis vacinar os seus filhos como se tudo fosse normal, na logística que foi preciso muito rapidamente montar, nos doadores que financiaram a operação.

Há quem ache que 40 anos para erradicar a Polio é demais e que por isso devíamos desistir. Peço a esses que meditem no exemplo de Gaza ou no exemplo das mulheres do Paquistão e do Afeganistão que estão na 1ª linha do combate. Será que não merecem o nosso esforço?

Para os que são mais sensíveis a argumentos económicos e financeiros, pensem no alívio que será quando a Polio for eliminada: pelo menos 1 000 milhões de dólares por ano!

Um mundo livre de Polio é o grande legado do Rotary para a História da Humanidade. É o que irresistivelmente nos colocará nos livros de História e que garantirá o reconhecimento que merecemos. Mas tudo isto só acontecerá se levarmos o combate até ao fim. Cada um de nós tem algo a fazer neste empreendimento. Vamos fazer História?

Espalhemos irresistivelmente a Magia do Rotary e erradiquemos a Polio!



 

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quarta-feira, 9 de outubro de 2024

 

A MINHA TERRA EM IMAGENS

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A Boneca vista do Alto do Trovão

 

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terça-feira, 8 de outubro de 2024

 

PARA ONDE VAIS MINHA TERRA QUERIDA

 

No entardecer acelerado da vida que Deus me reservou, não tendo grandes motivos para estar desiludido com a ambição e rumo que dei à minha vida e à daqueles que incluem a família que constituí, tenho de lamentar que a terra onde nasci não seja motivo de orgulho de todos os meus conterrâneos.

Sem querer apontar o dedo a quem quer que seja, não posso deixar de lamentar que, ao apreciar o que já foi e aquilo a que está reduzida, neste momento, não é motivo de orgulho para ninguém.

Quem serão os verdadeiros culpados desta situação? É motivo que não está no sentido que o conteúdo deste escrito encerra.

O que verdadeiramente importa é uma profunda reflexão que todos os verdadeiros penicheiros têm o dever de fazer, abandonando a sua sujeição a um determinado número de capelinhas, ou interesses pessoais, que, em minha análise, me perece ser um dos motivos do desacerto em que estamos.

Se todos refletirmos e nos dispusermos a conceder à nossa terra um pouco da atenção e cuidado, que merece, ela tem as condições necessárias para atingir o desenvolvimento que vimos à nossa volta.

Não posso encerrar estas insignificantes palavras sem chamar a atenção dos penicheiros para o facto de serem eles que mandam na sua terra e deixarem de se subjugar a interesseiros que têm proliferado, em demasia, nesta MINHA TERRA.

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quinta-feira, 5 de setembro de 2024

 

UM SONHO QUE SE ESFUMOU


Um dia, já lá vão 45 anos, um amigo teve a gentileza de me convidar para fazer parte de um grupo de pessoas que estava em formação.

Aderi, sem saber bem do que se tratava, e tive a surpresa de ser acolhido por outros amigos que assumiram o compromisso de, expandindo uma sua crença, resolverem que Peniche, a sua gente e não só, seriam merecedores de acolher os benefícios da instituição que representavam.

Trata-se de uma instituição de cariz internacional cuja acção pretende ser uma ajuda para a solução de problemas da humanidade e fortemente dirigida aos mais necessitados.

Quando o grupo entendeu perguntar-me se estaria na disposição de  integrar o movimento e suas obrigações, respondi que, não só estaria na disposição de o integrar, como considerava uma honra terem tido a lembrança de me convidar para tal.

Constatei, entretanto, que aquele grupo de residentes da minha terra tinha a garra e a determinação de conseguir cumprir alguns dos objectivos que nos foram propostos, sem olhar a contrapartidas pessoais e sempre dispostos a ir mais além.

Prezo que terei cumprido, minimamente, o que esperavam de mim, mas, neste momento estou assediado pela angústia de estar a ver em risco de extinção a continuidade do sonho que tivemos e não ter a idade e, portanto, a possibilidade de, dando dois murros na mesa, não permitir que seja feita a vontade de quem não tem convicções do mesmo género.

É o que chamo uma resignação que vai deixar os efeitos de um golpe profundo na determinação de outros tempos, mas, face ao que a vida de hoje me permite, tenho que aceitar.

João Marques Petinga Avelar

(Setembro de 2024)


 

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terça-feira, 3 de setembro de 2024

 

A MINHA TERRA EM IMAGENS

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Farilhões (Uma visão geral)

 

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sexta-feira, 16 de agosto de 2024

 

NOVENTA ANOS DE VIDA E SETENTA E CINCO DE LUTA


Ontem a família Almeida fez justiça ao celebrar, com a dignidade que se impunha, o nonagésimo aniversário do seu progenitor.

Como terá ficado feliz o Luiz Almeida ao ver-se rodeado de toda a sua família, secundados por um elevado número de amigos que quiseram e sentiram a obrigação de estar presentes.

O Luiz representa um pequeno grupo de lutadores cujas vidas tive o privilégio de acompanhar de perto, porém, no seu caso em especial, esse acompanhamento foi desde os anos mais tenros das nossas vidas, graças à afinidade que unia as nossas famílias.

O Luiz começou por pegar na actividade profissional de seus pais e dar-lhe a dimensão que entendeu e estava nos seus projectos e ambição.

Mas, não se ficou por aqui, a sua força de trabalho, a sua ambição e o senso que sempre o guiaram na vida, criaram o empresário de que a minha terra tanto se deveria orgulhar.

Mas não se trata apenas de um brilhante empresário, como referi, também foi um desportista vencedor e em especial um autarca que fez pela sua terra aquilo que muito poucos conseguiram.

E é aqui que lamento ter de afirmar que a “minha terra”, melhor dito, todos os responsáveis da autarquia que por ali passaram, não viram ou não quiseram reconhecer-lhe a sua valia e a sua doação às coisas de Peniche.

Um abraço Luiz, tens a teu lado um extenso rol de amigos que te sabem considerar.

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quarta-feira, 14 de agosto de 2024

 

Smart Ocean e a banha da cobra



Quem leu a notícia da assinatura do auto de construção do Smart Ocean ficou radiante com a pintura apresentada, em especial com a reprodução das declarações do seu principal promotor.

Vamos incubar mais de vinte empresas. Prestar serviço de apoio às empresas na fase inicial de crescimento. Queremos internacionalizar, mas também captar empresas, investimento para Peniche."

Foram estas as afirmações introdutórias e a sua leitura empolga qualquer bem-intencionado, nomeadamente o snr. Presidente da Câmara, que certamente vê nesta importante colaboração, uma forma de encher, o amplo espaço de que, há anos, anda a anunciar a infra-estruturação da Zona Industrial do Vale do Grou e Parque Tecnológico adjacente sem que nada tenha sido feito.

Agora o projecto Smart Ocean vai trazer todas estas empresas e investidores para os colocar onde?

É aqui que, quem tenha dois dedos de testa pensa (NÃO ESTARÃO A VENDER A BANHA DA COBRA!)




 

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sábado, 10 de agosto de 2024

 

A MINHA TERRA EM IMAGENS

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PORTO DA AREIA NORTE



 

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sexta-feira, 19 de julho de 2024

 

A MINHA TERRA EM IMAGENS

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Inês ilhéu junto ao cais de embarque - Berlenga

 

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domingo, 14 de julho de 2024

 

O PESCADOR






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Voltou ao seu lugar a estátua com que o povo de Peniche quis homenagear a classe que mais contribuiu para o desenvolvimento da minha terra.

Quero agradecer e enaltecer o facto de os responsáveis autárquicos haverem respeitado a vontade dos nossos antepassados que tiveram, antes de nós, a respeitável lembrança de perpetuarem o seu apreço pelo esforço dos pescadores de Peniche.

 

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quinta-feira, 11 de julho de 2024

 

UMA VOLTA "TURÍSTICA"









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Porque o dia de praia não estava apetecível, na minha qualidade de visitante nesta aprazível cidade, resolvi visitar o Parque do Abandono, a Aldeia dos Macacos e  o Parque das Merendas da Ajuda.
Sempre que possível voltarei, não só para rever as imagens que obtive, como, também, para apreciar a continuidade do excelente cuidado com que os responsáveis os mantêm.
 

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quinta-feira, 27 de junho de 2024

 

Central Fotovoltaica em Atouguia da Baleia


Abordo este assunto para transmitir à Arméria, associação ambientalista que zela e defende os interesses do nosso concelho, o meu aplauso pela posição que tomou em relação à pretensão de se instalar a central fotovoltaica em título.

Os deuses devem estar doidos ou interesseiros, não é compreensível que um concelho que tem o escasso território do nosso seja governado por alguém que admite, sequer, pensar em instalar uma central do género em terrenos que constituem o miolo do território e vai ocupar uma área, da pouca que resta, para a actividade agrícola ou expansão urbana.

Quando esteve em análise a central da Serra d’El Rei o povo calou, quando lhe ocuparam a fortaleza para contrapartida de apoio o povo calou e agora?

Será que o POVO DE PENICHE está adormecido, espero bem que tenha ganho consciência de que não vive em regime comunista, pode expor as suas ideias, defender os interesses da sua terra sem medo que, os deuses governantes, o incomode.

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quarta-feira, 26 de junho de 2024

 

A PRAIA DO MOLHE OESTE


A acumulação de areia está a processar-se a bom ritmo, pelo que, no mês de Agosto, é previsível que já se possam armar chapéus de sol e barracas,

Quando projectaram o prolongamento do cais interior este blogue chamou a atenção para as consequências daí resultantes, tanto para o lado da entrada do porto, como para a manutenção da navegabilidade do porto de recreio, em agravamento do que já vinha sucedendo.

Fomos apelidados de intrusos no trabalho dos técnicos responsáveis, porém, o tempo veio confirmar que, aquilo que foi dito, estava certo, como era evidente.

Em confirmação destas afirmações deixamos abaixo os links de acesso ao que, então, foi dito:

https://peniche-minhaterra.blogspot.com/2019/01/respondo-uma-observacao.html

https://peniche-minhaterra.blogspot.com/2019/01/o-aumento-do-esporao-interno.html


 

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segunda-feira, 24 de junho de 2024

 

A MINHA TERRA EM IMAGENS


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Abalo - Boneca - Alto do Trovão - Papôa



 

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segunda-feira, 27 de maio de 2024

 

OS FARILHÕES


A propósito da última organização da Associação Arméria ao serviço da nossa comunidade, a visita guiada aos Farilhões

 

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sexta-feira, 24 de maio de 2024

 

A MINHA TERRA EM IMAGENS

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Istmo da Papôa e Porto da Areia Norte

 

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sábado, 11 de maio de 2024

 

Gruta da Furninha


Diz a História:

“A Gruta da Furninha, é uma gruta natural na vertente sul da península de Peniche, situa-se num bordo das falésias entre o Forte de Peniche e o Cabo Carvoeiro, virada para o mar, é testemunho da presença mais ocidental, na Europa, do Homem de Neandertal, extinto há cerca de 40.000 anos. Foi cavada em 1880 pelo estudioso Joaquim Nery Delgado.

Foi abrigo e cemitério, esta estação pré-histórica forneceu um vasto espólio arqueológico.

Vestígios de fauna do período quaternário (peixes e mamíferos) utensílios líticos (bifaces, pontas de seta, machados de pedra polida…), utensílios em osso; e várias peças de cerâmica neolítica (os célebres vasos de suspensão da Gruta da Furninha).

Este numeroso espólio encontra-se disseminado por vários museus entre eles o (Museu Municipal de Peniche?).

Joaquim Filipe Nery da Encarnação Delgado nasceu em Elvas no dia 26 de Maio de 1835.

Insigne geólogo e director da Comissão do Serviço Geológico, foi um dos pioneiros da geologia portuguesa, vendo o seu trabalho medalhado em todas as exposições internacionais nas quais o Serviço Geológico estivesse presente.

Em 1867 foi publicado o seu primeiro estudo da existência do homem no nosso solo em tempos mui remotos provada pelo estudo das cavernas em todas as exposições

A sua notável obra abrange os domínios da Estratigrafia e da Paleontologia do Paleozóico Inferior, da Cartografia geológica, da Arqueologia e da Geologia Aplicada, deixando em toda ela a sua marca de rigor, probidade e qualidade científica excepcional, que a fazem, ainda hoje, indispensável à investigação do nosso território”.

É toda esta história do passado que está desprezivelmente abandonada pelos responsáveis pela cultura da nossa terra, porventura, não tem interesse político ou não cabe nos parâmetros das insígnias dos “resistentes”.

 

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quinta-feira, 9 de maio de 2024

 

PROVÁVEL ORIGEM DA RENDA DE BILROS (Terceira fase)

 



O interesse pelas rendas e seu desenvolvimento fervilhou, o comércio de rendas começou a estabelecer as suas regras, apareceram as escolas populares onde as crianças eram instruídas por mestras reconhecidas.

Perante este interesse despertado à volta das rendas e considerando a dificuldade de evolução em especial na criação dos desenhos evoluídos, a monarquia, por sugestão de Ramalho Ortigão, criou em Peniche a Escola de Desenho Industrial Rainha D. Maria Pia, estávamos em 30 de Junho de 1887 e em 26 de Setembro do mesmo ano a escola iniciou a sua actividade tendo como directora a Snrª D. Maria Augusta Bordalo Pinheiro.

Em 1912 a escola passou a designar-se Escola Industrial de Rendeiras Josefa de Óbidos e classificada na categoria das escolas de artes e ofícios,

Posteriormente, em 1943 a Segurança Social, através da Casa dos Pescadores, instalou uma escola de trabalho em rendas, especialmente dedicada às filhas dos pescadores que foi encerrada em 1993 e em1948 a Escola Josefa de Óbidos foi integrada na Escola Industrial de Peniche, que em 1952 passaria a designar-se por Escola Industrial e Comercial de Peniche, vindo ainda a transitar em 1952 para a designação de Escola Secundária de Peniche.

Nesta última fase o interesse pela preservação deste nosso artesanato não foi um facto que motivasse alguns dos seus responsáveis, pode mesmo afirmar-se que, numa intenção deliberada,  foi dada a machadada final, em termos evolutivos e na existência deste nosso artesanato.

Actualmente a tradição vai obrigando a que se mantenha, por iniciativa camarária, uma escola de rendas, que tem perdido a qualidade de ensino que seria desejável, em especial na concepção dos apropriados desenhos, que constituiriam a peça fundamental da sua evolução.

COMO TEM ACONTECIDO COM TUDO, NA MINHA TERRA, IRÁ DESAPARECER. PERANTE A IRRESPONSABILIDADE DE TODOS OS QUE NOS TÊM GOVERNADO A NÍVEL MUNICIPAL.

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domingo, 5 de maio de 2024

 

A MINHA TERRA EM IMAGENS

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Tromba 

Cabeça de elefante - Berlenga - Peniche



 

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sábado, 27 de abril de 2024

 

O MUSEU DE PENICHE E A NOSSA FORTALEZA



Hoje, 27 de Abril, está prevista a confirmação da segunda vez que alguém, de forma compulsiva e estranha, toma conta do espaço territorial da nossa fortaleza.

A primeira vez foi quando o bando reacionário que servia o regime de Salazar a tomou para nela instalar um presídio político.

A segunda, está marcada para hoje, foi obra de um bando de traidores à causa de Peniche, que começando por fechar e retirar o espaço museológico, que constituía o MUSEU DE PENICHE, abriram caminho para que outro bando executasse uma acção perfeitamente igual àquela que Salazar executou. Passa o tempo e os métodos ditatoriais, que lhes está na génese, permanecem.

O mais grave é que, desde a Assembleia Municipal, a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Peniche, todos, mesmo todos, foram coniventes com a cobarde atitude de que Peniche foi vítima, preparando e executando a acção, pela calada e nas costas do Povo de Peniche, que não foi havido nem consultado sobre o assunto.

Já não estou em idade de poder vir a assistir à tomada de posição que, certamente, alguém virá a empreender no sentido de exigir a devolução do território que é nosso, porque, apesar de tudo, continuo a confiar que, ao POVO DE PENICHE, ainda restará a dignidade suficiente para isso.

UMA NOTA – Se estiver disponível e quiser saber o que aqui se tem dito, há anos, sobre este assunto, clique na indicação abaixo designada por ETIQUETAS.




 

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quinta-feira, 25 de abril de 2024

 

25 de Abril



Hoje é atingida a data comemorativa da revolução de Abril e constitui o marco de 50 anos de distância da época que celebramos.

Não vou fazer uma análise pessoal do que se tem passado, deixo essa análise ao critério de cada um de nós, quando toma conhecimento do que é a realidade dos números e acontecimentos que estão à disposição.

O ano passado, no escrito acerca deste mesmo dia, opinava que me parecia que, para podermos obter melhores resultados na melhoria da situação económica do país, era bom que a União Europeia tomasse conta do nosso destino.

Ora bem, a União Europeia acaba de divulgar as alterações que acha necessárias para que haja melhor aproveitamento do seu esforço colaborante, sinal de que algo está mal, e para garantir que o meu bisneto pagará a divida de € 26.000 (VINTE E SEIS MIL EUROS) que tem, desde que é nascido.

 

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sábado, 13 de abril de 2024

 

A MINHA TERRA EM IMAGENS

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Da papôa para o Forte da Luz



 

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quinta-feira, 11 de abril de 2024

 

PROVÁVEL ORIGEM DA RENDA DE BILROS (Segunda fase)



Peniche terra de mar teve o privilégio de receber a visita de mercadores de várias origens que, no seu interesse de mercadores, trocavam os seus hábitos por conhecimentos locais, factos que ocorreram por volta dos séculos VIII a XIII.

Terá sido este interesse comum que permitiu a troca de saberes nos quais se enquadram as rendas e o facto de possuirmos um porto de mar deu vantagem a que, mais facilmente, houvéssemos tido a oportunidade de ver cumprir-se o velho ditado de que “ONDA HÁ REDES, HÁ RENDAS.

Estes mercadores, tanto Fenícios como Árabes poderão ter sido os mensageiros e promotores da introdução deste nosso artesanato, sendo que, conta a história, já em finais do século XVI se fabricavam rendas de bilros em Peniche, como consta através de dote de casamento que incluíam lençóis, travesseiros e almofadas em renda de bilros, bem como nas pinturas de Josefa de Óbidos, à época, foram incluídas as rendas como objecto da sua expressão artística.

No século XVIII o governador da Praça Militar de Peniche, o general inglês Richard Blunt, incentivou a Câmara local a, procedendo de várias formas, desenvolver o nível local, nomeadamente, incentivando a urdidura das rendas de bilros.

Em boa verdade a Câmara aproveitou a ideia e instituiu uma escola de educação de meninas para as habilitar num conjunto de tarefas domésticas, estava-se na época de 8 de Abril de 1815.

Foi, mais uma vez, através do governador da Praça Militar de Peniche o brigadeiro José de Barros e Alvim e por interesse de sua esposa de nacionalidade Argentina, que, apreciando a rusticidade e beleza das rendas terá sido uma protectora das rendilheiras mais pobres, ao ponto de, já após a saída do casal da nossa terra, haver promovido a sua apresentação a concursos e exposições internacionais, onde conseguiram a atribuição de menções honrosas.

(VOLTAREI A PUBLICAR A TERCEIRA FASE)

 

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quinta-feira, 21 de março de 2024

 

A Bruma da Memória - 1993 - Peniche

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segunda-feira, 18 de março de 2024

 

A MINHA TERRA EM IMAGENS


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Recomendo aos construtores de passadiços turísticos da nossa terra que visitem esta área

 

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sexta-feira, 8 de março de 2024

 

PROVÁVEL ORIGEM DA RENDA DE BILROS (Primeira Fase)


Porventura surgiu no oriente, por analogia com o "Macramé" que os gregos e romanos promoveram.
O seu aparecimento no século XV, em Veneza, terá marcado o início sob a forma de trabalho com bilros.
O velho provérbio "ONDE HÁ REDES, HA RENDAS" terá tido a sua influência no aparecimento na nossa terra, onde sempre existiram rendas.
Peniche foi, por isso, um dos berços da renda de bilros, a sua aparição está, magistralmente, explicada na obra de arte que o meu amigo Mariano Calado fez nascer, ao escrever o livro "HISTORIA DA RENDA DE BILROS DE PENICHE" onde colocou todo o seu saber ao serviço da sua terra adoptada, manifestando, mais uma vez, o seu develo por ela, confirmando a consideração e amor que sempre lhe dedicou.
Nos seus últimos dias terá tido a noção da situação em que este nosso artesanato tendia cair, certamente, com a amargura que se imagina.
Mas a sua história, em Peniche, vem de meados do século XIX, altura em que a sua qualidade as guindou a fama de caris internacional, como atestam os variados prémios que lhe foram atribuídos em certames internacionais, sob a forma de medalhas de ouro, prata e bronze, que conquistou.
Estas fama e conquistas só foram possíveis graças ao trabalho que então foi desenvolvido por quem, há época, liderou a orientação da actividade, promovendo o seu ensino em moldes de perfeição artística, quer da sua execução, quer do apuramento dos desenhos que constituiram a sua base, quando transformados em piques, ou seja, os cartões perfurados que dão à rendilheira a orientação do trabalho a desenvolver.
O aprofundamento da sua história pode ser feito no livro citado, porém, o seu resumo possível poderá vir a ser publicado, com as minhas limitações, mais tarde.

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terça-feira, 5 de março de 2024

 

PRAIAL – UMA OPORTUNIDADE PERDIDA



Quando o Banco Pinto de Magalhães deliberou construir umas instalações dignas do nome de sua primeira sede, em Peniche, o seu dono e administrador, o Snr. Afonso Pinto de Magalhães, projectou para Peniche, não só a sede propriamente dita, mas quis homenagear a terra onde a sua empresa nasceu, dotando-a de algo mais.

Por isso o projecto que foi apresentado inicialmente tinha as necessárias instalações bancárias e nos três andares superiores pretendeu que fosse autorizada a construção de uma unidade hoteleira, que culminava com a implantação de um grande restaurante panorâmico.

Para além disso apresentou o que hoje denominamos por um fundo de investimento, na altura uma sociedade de capital aberto, designada por Praial com vista a promover o desenvolvimento turístico da área sul do concelho, ligando a Praia do Molhe Leste à Consolação, São Bernardino, Paimogo e Areia Branca.

Ora bem, parece que o projecto empapou, digo parece porque não estive por dentro, as exigências foram mais que muitas, panpam! panpam!, pardais ao ninho! e, a certa altura, o arquiteto responsável veio a Peniche para reformular o projecto apresentado e saiu o que lá está, quanto ao investimento Praial foi desviado para o Algarve. 

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segunda-feira, 4 de março de 2024

 

A MINHA TERRA EM IMAGENS

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O Linho (Pedra saliente a norte da Papôa)

 

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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

 

A MURALHA DO QUEBRADO


 

 

A história da muralha do Quebrado e não só, como a Guarita da Fuselha e os montes de areia que a autarquia, logo que há anúncio de vendaval na costa, coloca em protecção da entrada de Peniche de Cima, são motivo de conversa entre alguns técnicos de bancada, como eu, que ficam alertados no momento, deixam as suas teóricas soluções e, após o vendaval passar, tanto os teóricos de bancada, como a Câmara e seus técnicos de serviço, acabam por repousar das preocupações e, quando vier novo vendaval, voltam a ter assunto.

Já tenho referido, muitas vezes, que o que se deve atacar são as causas do acontecimento e deixarmos de sugerir a cura com pensos rápidos.

De uma forma definitiva, da minha parte, volto a afirmar que devemos atacar as causas do sucedido e, do meu ponto de vista, a muralha que tem séculos de contacto e luta com o mar, só há uns anos a esta parte, se tornou frágil como um castelo de cartas, algo se alterou para que isto aconteça, o que foi?

A alteração mais evidente, na zona, foi o desaparecimento da areia da praia da Cambõa, a partir do momento em que desapareceram a rampa do Salva-Vidas, o cano da Exportadora e o cano do Fialho, foi após isto que se verificou um conjunto de alterações dos efeitos do mar, no que respeita a danificações várias.

A praia da Cambôa tem falta de, pelo menos, três a quatro metros de areia, porque não existem os obstáculos que atrás referi e, portanto, a corrente marítima passou a ser livre e forte, entrando na Fuzelha e arrancando toda a areia que falta na Cambôa, já comeu a primeira ordem de medões e vai acabar por neutralizar o que resta de medões.

CONCLUSÃO: Enquanto não aumentarem o esporão que foi construído para substituir a cano do Fialho e, FUNDAMENTALMENTE O LIGAREM À ZONA DA ESPLANADA, toda esta acção destruidora irá proseguir.

Garanto e aposto, com quem quizer, que em três anos de acumulação das areias, todas estas situações se resolverão.

Este blogue está organizado por assuntos, experimente a fazer uma busca, utilizando a sigla indicadora da etiqueta "CAMBÔA E QUEBRADO", clicando no local de acesso às etiquetas, no fim do texto e terá acesso ao que, sobre a matéria, tenho escrito há anos.

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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

 

A CIDADE – A ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DO MAR – A PESCA. (2)


Em 04 de Fevereiro de 2012 escrevi o que está representado pelo link abaixo identificado:

https://peniche-minhaterra.blogspot.com/2012/02/cidade-escola-superior-de-tecnologia-do.html

Hoje 04/02/2024 e na espectativa do que de esperançoso escrevi, é altura de fazer um ponto de situação do que sucedeu.

A Escola Superior de Tecnologia do Mar virou Escola Superior de Turismo e Tecnologias do Mar, porventura esta sua segunda designação, que representa uma viragem naquilo que passaram a ser os seus novos domínios, também representam melhores e mais fáceis compensações para quem a orienta.

Para a nossa cidade representou o abandono do sonho, que alguns penicheiros tiveram, de a ver como o polo impulsionador da actividade da pesca já, nessa altura, em franco declínio.

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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

 

TAL COMO DESEJADO VOLTEI AO JOÃOZINHO!

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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

 

O MEU APLAUSO E GRATIDÃO




 

O meu aplauso e gratidão aos GUARDIÃOS DO CLUBE RECREATIVO PENICHENSE, que vão ter a oportunidade de oferecer à população desta nossa cidade, de novo, uma oportunidade de ver cinema de forma regular, imagine-se!

Há cinquenta anos fui convidado, na qualidade de elemento da Assembleia Municipal, a visitar a instalação de uma colectividade da Bufarda, que preparava, orgulhosamente, a iniciativa de exibir sessões de cinema.

Recordo que, à época, a nossa cidade era detentora da melhor sala de espectáculos da Região Oeste, que se denominava CINEMAR.

Reafirmo, para com o grupo guardião do CRP a sinceridade do meu aplauso e o estímulo para que continuem a dar vida a uma colectividade que parecia moribunda.

Se estabeleço esta comparação é para lamentar que, nesta onda de retrocesso que a nossa cidade vem a registar há muitos anos, também aquela sala que, orgulhosamente detínhamos, foi deixada demolir em consequência da negligência de quem nos governou.

 

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quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

 

A MINHA TERRA EM IMAGENS




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Vista do interior dos quartos do pavilhão

 

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