quinta-feira, 31 de dezembro de 2020
CASTELO DE ATOUGUIA DA BALEIA
As ruínas do "Castelo de Atouguia da Baleia"
localizam-se na freguesia e vila de Atouguia da Baleia, no concelho de Peniche,
distrito de Leiria, em Portugal.
Na foz do rio São Domingos, a antiga povoação de
"Tauria" (devido às manadas de touros selvagens na região), depois
"Touguia", foi um dos mais importantes portos do litoral português na
Idade Média. Devido ao assoreamento da costa, que ligou a então ilha de Peniche
ao continente, perdeu para esta última a função de porto e sede do concelho.
História
Habitada por seres humanos desde a pré-história, na Idade
Antiga conheceu sucessivas ocupações, ditadas pela importância de sua primitiva
enseada.
Por volta de 800 ali existiu um convento sob a invocação de
São Julião, erguido sobre os restos de um antigo templo romano. De acordo com
uma lápide no exterior da capela-mor, o cônsul Decio Junio Bruto consagrou o
primitivo templo, dedicado a Neptuno, deus do mar, pela vitória alcançada
contra os povos que habitavam a área da vizinha "Eburóbriga".
No contexto da formação da nacionalidade, Afonso I de
Portugal (1145-1185) concedeu ao cruzado francês Wilhelmo Lacorne (ou de
Cornes) os domínios da “herdade de Touguia” (1158), área que confrontava com as
de Óbidos e da Lourinhã, como reconhecimento pelo auxílio prestado na conquista
daquela cidade em 1147. Visando incrementar o seu povoamento e desenvolvimento,
o soberano outorgou-lhe foral em 1167. Datará desse momento a edificação do
primitivo castelo.
Trecho 1
-continua-
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sábado, 26 de dezembro de 2020
O PORTO DE TAURIA E A FONTE DE S. LEONARDO
Quando publiquei um escrito acerca do Porto de Tauria
terminei-o afirmando que voltaria ao assunto.
É isso que estou a levar a efeito, neste momento, para
relacionar as duas coisas, ou seja, procurar justificar a importância que, a
denominada Fonte de São Leonardo terá tido na atividade que o Porto de Tauria
provocou em toda a zona do sopé do castelo de Atauria.
Também, em tempo anterior, como pode constatar clicando aqui, fiz uma reflexão acerca da situação daquela fonte, afirmando o meu
lamento pelo estado em que a mesma se encontra.
E este lamento tem o seu fundamento naquilo que penso que
representou, desde sempre, a existência daquele ponto de água potável ali
existente.
O nome de Fonte de São Leonardo datará da altura da
construção da igreja com o mesmo nome, porém, no meu entender, a sua existência
é, certamente, bastante anterior e já terá tido outro nome, porventura, Fonte
da Lagoa, ou Fonte de S. Domingos, para utilizar nomes atribuídos à zona.
Quando o mar chegava aquela zona a área era banhada por água
salobra, uma mistura de água do mar com a água do rio de São Domingos e o fundo
da lagoa estaria a bastante mais de seis metros abaixo do actual leito do rio,
o que leva a crer que a nascente da fonte provocava um fio de água potável que
desaguava na lagoa.
Este fio de água terá sugerido o seu aproveitamento para
provisionar água para a população e para as embarcações fundeadas ao largo,
enfim, para toda a actividade ali desenvolvida.
Portanto a sua história vem de longe, muito antes da
construção da igreja e, daí, que seja provável e existência de outro nome e,
depois, com e edificação da igreja e alguma reparação, feita na época, a
atribuição do nome de Fonte de São Leonardo.
Quando começou o assoreamento do rio o poço de suporte da
água foi aumentando até aos seis metros actuais.
Resumindo, aquela fonte é uma testemunha colaborante em toda
a actividade económica desenvolvida na história da actual Atouguia da Baleia,
primeiro na actividade marítima e, posteriormente, no campo da agricultura.
Portanto, Senhor Presidente da Junta de Atouguia da Baleia,
permita-me que lhe recomende uma olhadela para aquele local, como um elemento
histórico importante da história da sua edilidade, promova a recuperação do
lugar e faça constar a história da sua importância.
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terça-feira, 22 de dezembro de 2020
A nossa mensagem
sexta-feira, 18 de dezembro de 2020
O NOVO ASPECTO DO ADRO DA AJUDA
Não estou a referir-me à limpeza das ervas que a Câmara
ou a Junta de Freguesia iniciaram há cerca de dois meses.
Nesse mesmo espaço de tempo a empresa que assumiu a
instalação do novo supermercado Aldi, concretizou o alargamento do Adro da Ajuda, com a
instalação da zona ajardinada que pode ser observada nas imagens que publico.
Devemos, por isso, o nosso reconhecimento à Aldi, que dotou este
local de um aprazível espaço e, consequentemente, deu à nossa cidade uma
pincelada de modernidade.
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quarta-feira, 9 de dezembro de 2020
AGORA JÁ ESTÁ!
Não vale a pena chorar por leite derramado, agora urge que,
no imediato mais curto, seja dada satisfação a esta prioridade, e a prioridade
é que seja reposta a homenagem ao pescador, aquela figura que, toda a gente,
respeita, na nossa cidade, mas que, tantos desprezaram.
Estava escrito que algo semelhante aconteceria quando, na
sua concepção, se optou por aquela estrutura frágil e carente de cuidados
permanentes.
É hora de pôr mão na massa.
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terça-feira, 8 de dezembro de 2020
O PORTO DE TAURIA
Recomendo a leitura integral do aludido texto na página da Junta da Freguesia, até para que sirva de estímulo a todos nós penicheiros.
“O porto de Tauria era o centro comercial por excelência, de toda esta orla marítima, entre a foz dos rios Douro e Tejo.
Começamos pelo Baleal, alcandorado num maciço de rocha calcária, tipo-lioz, que o contínuo movimento das ondas do mar provocado pela ventania nórdica, ao longo de muitos milénios de anos, desgastou entre a povoação que hoje existe, e as arribas do lado Nascente, também de igual calcário, dando assim ocasião à formação do baixio onde existia a praia de banhos. Várias épocas houve, que neste local da praia, só havia rocha, só vindo a possuir areia depois do assoreamento
Portanto, durante muitos Séculos, o Baleal era uma pequena ilha, junto à costa do lado Norte da entrada da baía-porto de Atouguia, servindo de molhe de abrigo, à navegação que demandava este porto. A partir da ilha do Baleal, caminhando para Sudeste, formava-se um grande estuário-baía em forma triangular, que se prolongava até junto do velho Castelo de Atouguia, e tinha aí seu vértice; partindo depois, e alargando-se até junto do rochedo da actual praia da Consolação, que também abrigava pelo lado Sul da dita baía.
Com a grande ilha "Phenícies" (Peniche) a transformar pelo lado do Oeste toda a zona portuária, eis aqui a razão do seu valor e grandeza.
Foi esta enorme baía-lagoa-porto que desde os alvores da navegação, utilizada pelos homens, servia de ancoradouro obrigatório a toda a marinhagem que se deslocava ao longo da costa Atlântica, fretando, pescando ou comercializando, seus produtos. 0 grande porto natural de Tauria era meta mais que obrigatória, para simplesmente se abrigarem, reabastecer ou comercializar os produtos transportados.
A então grande ilha de "Phenícies", como lhe chamou o cruzado cronista Observo em 1147, quando da conquista de Lisboa, era toda coberta por densa e luxuriante vegetação, com suas reentrâncias naturais facilitando abrigo em qualquer emergência ocasional provocada pelas incertezas traiçoeiras do mar. Todos os predicados dessa maravilhosa costa, eram favores da própria natureza, que o homem ávido de aventuras dela sabia tirar o devido proveito.
TAURIA - O PRINCIPAL PORTO DE PESCA E COMERCIAL DA LUSITÂNIA”.
Nota – Vou voltar
a este tema.
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quinta-feira, 3 de dezembro de 2020
A NOSSA CAMBÔA
Hoje, quando lá estive, o aspecto era este.
Uma terra que tem pedaços destes como oferta da natureza,
deve valorizá-los e, disso, tirar partido, para que os que nos visitam aqui
regressem.
Neste caso, talvez, começando pela reposição da guarita, há
dois anos encaixotada algures num armazém da nossa Câmara.
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terça-feira, 1 de dezembro de 2020
O PRIMEIRO DIA DE DEZEMBRO
Foi neste dia de 1640 que, graças à intervenção de um
punhado de valorosos PORTUGUESES, conseguimos ver-nos livres do jugo dos
espanhóis, que, aproveitando a guerrilha entre os portugueses, nos impuseram a
sua autocracia.
Estamos, por isso a viver uma data histórica para o nosso
país e devemos aproveitá-la para ponderar o que se está a passar.
Um dos episódios marcantes do dia que celebramos foi o facto
de os conjurados haveram atirado pela janela um dos traidores da nossa pátria,
o Miguel de Vasconcelos.
Já que estamos a refletir sobre este acontecimento histórico, é oportuno fazer-vos a pergunta face à situação do nosso país e da nossa terra:
QUANTOS MIGUÉIS DE VASCONCELOS TERÍAMOS DE DEITAR PELA
JANELA?
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segunda-feira, 30 de novembro de 2020
É SEMPRE O MESMO QUE SOFRE AS CONSEQUÊNCIAS
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quinta-feira, 26 de novembro de 2020
A GUERRA DAS ESPOLETAS
Dedico estas linhas ao Francisco Germano que fez publicar no
seu blogue um texto que está atribuído à URAP.
A luta política pode e deve ser feita usando a verdade dos
factos e, portanto, dirijo este escrito à pessoa que conheço e a quem devo o
respeito da amizade de há muitos anos e não tenho nada a ver com a entidade que
subscreve o texto e que não reconheço.
A guerra das espoletas tem origem na prática, se não ilegal
pelo menos perigosa, de uma actividade na pesca com base em explosivos. Não podia
haver, por isso, a cobertura de uma licença que o permitisse.
Assim sendo, não podia ser legalmente utilizada e, quem a
praticava, sabia que estava a actuar contra a lei e pondo em risco a vida dos
executantes, como aconteceu várias vezes.
A actuação das autoridades, procurando evitar a continuidade
desta prática criminosa, é um acto atribuível ao exercício do seu dever.
Naturalmente, as consequências do exercício da autoridade,
até porque se tratava de um elevado número de pessoas, obrigou a que a
população assumisse acções de protesto e. como acontece muitas vezes, com actos
de rebelião como foi o caso da embarcação a impedir a saída dos pescadores que
tinham sido presos.
Esta situação acabou por ser resolvida graças à intervenção
do administrador do concelho junto do equivalente ao governo civil, acabando em
absolvição dos acusados.
Ora bem, não percebo o que este conjunto de factos tem a ver
com prática política, penso que o que está a acontecer é que alguém está a usar
os factos para fazer política, que eu apelido de porca.
Reconheço as condições da vida que então se vivia, em tudo
comparada à vida que se vivia no país que representa o sol da vida desses
políticos.
João Avelar
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quarta-feira, 25 de novembro de 2020
25 DE NOVEMBRO
Mais uma vez venho lembrar uma data que alguns pretendem
esquecer.
Mais uma vez cumpro o dever de prestar a minha homenagem aos
HOMENS que concretizaram o acto contrarrevolucionário que
estabeleceu um regime democrático no nosso país, após a ditadura
do PREC.
Para os esquecidos e desinformados publico, a seguir, uma resposta
do” camarada” Álvaro Cunhal a observação feita pela jornalista
Oriana
Fallaci em entrevista na época do
PREC.
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sexta-feira, 20 de novembro de 2020
LUTO PELA FORTALEZA E LUTO PELO MUSEU MUNICIPAL
São três
anos que passaram e é bom que não nos esqueçamos da desgraça que alguns
energúmenos, assessorados por outros tantos que se dizem “penicheiros”,
causaram à nossa cidade, espetando-lhe pelas costas o punhal da traição.
Estou a
referir-me à usurpação da Fortaleza e ao encerramento do Museu Municipal,
sacrificados aos interesses dos comunistas portugueses, e não só.
Que os
primeiros o tenham feito, por ordem da ditadura a que continuam sujeitos, é uma
consequência de ainda continuarem reminiscências do passado neste país, mas,
relativamente aos renegados “penicheiros” é atitude que não pode cair no
esquecimento.
Tenho a
esperança de que o povo de Peniche não se esqueça facilmente desta ofensa aos
seus interesses e dignidade, bem como da traição de que a sua cidade foi
vítima.
Pessoalmente,
lamento que nós, como povo vilipendiado, não tenhamos sabido dar a resposta que
os algozes mereciam.
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segunda-feira, 9 de novembro de 2020
A DESSINCRONIZAÇÃO
Há cerca de um mês pelas onze da manhã chegou uma equipa do
departamento de obras da nossa Junta de Freguesia ao Adro da Igreja da Ajuda.
Eram cinco trabalhadores e três viaturas, após descarregarem
o material e respectivos equipamentos começaram a ensaiar uma nova técnica para
arranque de ervas, trabalho que foi interrompido porque se aproximava a hora de
almoço.
Eram cerca de 14,30 horas quando foi retomada a actividade e
próximo das 15 horas chegou uma funcionária da Junta e toda a equipa integrou o
cliché da fotografia.
Às 16,30 começou a recolha dos equipamentos e a equipa bateu
em retirada.
Hoje, cerca do tal mês, continua um monte de areia e algum
material de vedação como a fotografia documenta.
O pessoal da área está intrigado com o que se terá passado,
entretanto:
Será que a Câmara embargou a obra da Junta?
Será que a Junta se esqueceu de tirar a licença?
Dá a ideia de que houve aqui alguma falta de sincronização de
comandos, ou não.
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quarta-feira, 4 de novembro de 2020
“NOVEMBRO MÊS DO MAR” – Reflexão sobre o tema
O mar é economia e a nossa terra, que o mar abraçou, depende
muito dele para garantia do bem-estar dos penicheiros.
Portanto vamos olhar o mar como meio do desenvolvimento que
a minha terra chegou a ter e o porquê do retrocesso que, na minha opinião, se
verifica.
Nasci nesta minha terra, aqui me formei em todos os aspectos
e aqui trabalhei cinquenta anos em contacto com a economia local. Estarei, por
isso, em condições de refletir sobre o tema deste escrito e das causas do
retrocesso afirmado.
A política será um factor de desenvolvimento quando usada no
bom sentido, ao invés, depressa se torna em factor de retrocesso quando usada
no mau sentido.
Está aqui o motivo que terá provocado a situação em análise,
como todas, a nossa terra sofreu o embate da revolução de Abril e
consequentemente das transformações que os promotores resolveram imprimir-lhe.
Não está em causa a ambição de proporcionar melhorias de situação das pessoas,
o que ponho em causa é o modo como fizeram e, em dúvida, porque fizeram.
Como elemento principal e mais numeroso da nossa actividade,
a pesca, estava o pescador, foi ele e a sua actividade que deram à economia
local o desenvolvimento a que aludi, firmando-se como suporte das famílias,
propriamente ditas, e das que, indirectamente, dela dependeram.
Em nome deles e, como diziam, para bem deles, os ditos
revolucionários, começaram por assaltar o comando da sua actividade, tomaram as
medidas que entenderam no sentido de garantir o paraíso ao pescador e, ao que
verifico, neste momento, o pescador e as traineiras onde desenvolviam a sua
actividade são espécies em via de extinção e os tais revolucionários que
comandaram a sua actividade estão bem graças a Deus.
É urgente que se reerga esta actividade como motor da
economia da nossa terra.
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quarta-feira, 28 de outubro de 2020
A ZONA INDUSTRIAL DO VALE DO GROU
Tomei conhecimento de que a nossa Câmara tem uma zona
industrializável para colocar à disposição dos empresários que se interessem por investir no nosso concelho.
Vi a delimitação da zona (industrializável depois de
negociar com os donos) e não existe qualquer mapa ou outro tipo de indicação de
como funcionará o trânsito dentro da zona, onde ficam os acessos e respectivos
arruamentos, o seu saneamento e, o mais importante, quem vai custear a
implantação dos mesmos.
Então, coloquei-me na pele do tal investidor que está
interessado em investir em Peniche, conclusão, não tenho qualquer garantia de
implantar a minha indústria nos próximos cinco anos.
Será que não tenho aqui à volta outros concelhos com a área
de que necessito, já infraestruturada?
Que pena, e logo quando gostava tanto de Peniche!
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quinta-feira, 15 de outubro de 2020
O GERENTE DA BERLENGA
Está a decorrer o prazo para que se candidate alguém ao
cargo de gerente da empresa BERLENGA, propriedade do Instituto de Conservação
da Natureza, da Reserva Natural da Berlenga e da Câmara Municipal de Peniche.
Estranhamente nenhum dos proprietários tem possibilidade de
dispensar um dos seus funcionários, dada a escassez de pessoal com que se
debatem, resolvendo delegar a função num super-homem que, certamente, vai
resolver aquilo que todos os antecedentes não foram capazes.
Ao analisar o grau de exigência dos requisitos pretendidos fica-se
com a ideia de que o pano está talhado para um corpo que já exista, ou talvez
não, porque não é hábito.
Se fosse atrás de um pensamento atroz como o antecedente
diria que, talvez, se perfile algum dos passarinheiros da SPEA, que têm estado
ao leme ultimamente e assim garantir a continuidade da ocupação dos mesmos, nos
quatro meses que a natureza permite.
Já lá vai o tempo em que o amadorismo resolvia estes
assuntos.
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sexta-feira, 9 de outubro de 2020
PENSANDO AO CORRER DA PENA
Nesta solidão a que fomos confinados resta-nos pensar. Porém,
até para isso estamos diminuídos e, de certo modo, não há o ânimo de outros
tempos, este intruso das nossas vidas não tem rosto e, para os que sempre
disseram na cara o que pensam, não há cara para o dizer.
Apesar de habitarmos um mundo de hipótricas dissimulados,
sempre fomos capazes de atinar a origem das coisas e presumir o porquê das atitudes.
A história do passado suportava o nosso discernimento e quando um “chico
esperto” serpenteava sem coluna vertebral já nós estávamos a pressupor onde o
anjinho pretendia chegar.
É isso, anda meio mundo a enganar o outro, será que o corona
vírus é obra de algum chico esperto?
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sexta-feira, 25 de setembro de 2020
VIVA O POVO DE FERREL
Acabo de assistir a uma manifestação de vitalidade deste POVO,
o que me alegrou e, por isso, aqui estou a manifestar o meu regozijo por tal
ter acontecido.
Mais uma vez os FERRELEIJOS, como povo unido que é, voltaram
a defender o que é seu.
Embora em concordância com o seu pensamento, o que mais
quero salientar é a atitude de que não têm medo de lutar pelo que julgam ser o
seu interesse.
AO CONTRÁRIO:
Como já referi, também, nesta mesma página, o pequenino povo
de Peniche, vê invadirem-lhe o território por arrebanhados ao serviço do
Partido Comunista, subtraírem-lhe a Fortaleza, fecharem-lhe o Museu Municipal e
nem uma alminha reagiu a diversos incentivos, que foram emitidos, no sentido de
se manifestarem.
SOMOS AMORFOS?
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quinta-feira, 24 de setembro de 2020
À VOLTA DA PENÍNSULA DE PENICHE
sábado, 19 de setembro de 2020
A propósito da excelente apresentação que fez do projecto
“SMART OCEAN – PARQUE TECNOLÓGICO”, onde, de forma muito meritória, exibiu o
seu entusiasmo penicheiro e demonstrou a vontade de, finalmente, ser possível
fazer algo que tire, de forma definitiva a “MINHA TERRA”, que neste caso é a
nossa, da estagnação em que caiu há tempo demasiado, venho endereçar-lhe o meu
obrigado penicheiro.
Permita-me, meu caro conterrâneo, que, tal como tive
oportunidade de referir na intervenção que me foi permitida, passe a escrito a
ideia que pretendi transmitir, qual seja, de forma muito resumida, que mantenha
em mente o facto de esta nossa terra que o mar abraçou e nesse abraço lhe
marcou um destino, que deveria ter estado sempre no sentido dos indivíduos que
foram escolhidos para olhar pelo seu futuro e, por desgraça nossa, não souberam
ou quiseram respeitar.
É altura de se aproveitar a circunstância do projecto que
tem em mão e para o qual, volto a dizer, desejo o maior êxito para bem da nossa
terra, nunca perdendo, também aqui, o sentido de que, se o mar é o nosso
destino, a revivificação da actividade pesqueira será fundamental como suporte
de todo um conjunto de outras actividades que lhe estão subjacentes e
enquadráveis, decerto, nos seus objectivos.
Snr. Dr. Sérgio Leandro, é o que tenho para lhe transmitir,
a este propósito, porque aos oitenta e três anos não tenho muito mais tempo
para rever a minha terra num caminho de progresso sustentado.
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sexta-feira, 18 de setembro de 2020
VÁRIOS ÂNGULOS DA MESMA NAU
terça-feira, 8 de setembro de 2020
O PASSEIO CULTURAL DA ARMÉRIA
A Arméria organizou uma visita às falésias do nosso
concelho, agora, numa visão diferente, porque foi efectuada de bordo de uma
embarcação e continuando a ser interpretada pelo Snr. Dr. Francisco Félix.
O percurso previsto teve de ser alterado, pela costumada
imposição das condições do tempo e, em vez de seguirmos até ao Baleal, rumamos
a sul até à Areia Branca, mas, a Direcção da Associação também manda alguma
coisa e, no próximo Domingo dia 13 vai repetir a excelente iniciativa, agora,
indo até ao Baleal
O curto e insipiente vídeo que exibo é uma forma de
agradecimento e homenagem às pessoas que nos têm dado tantos momentos de prazer
e aprendizagem cultural.
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segunda-feira, 24 de agosto de 2020
A INÊS, NO SEU ESPLENDOR
EVITEM QUE A PAPÔA SEJA ALVO DE TOLICES
Um recurso turístico de grande importância, não renovável e enquadrado sob várias formas de protecção.
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quinta-feira, 20 de agosto de 2020
Se geridos de forma sustentável!
A pesca selvagem e a maricultura podem ajudar a atender à
crescente demanda por alimentos.
Encontro:
19 de agosto de 2020
Fonte:
Universidade da Califórnia - Santa Bárbara
Resumo:
A demanda por alimentos deve aumentar substancialmente
nas próximas décadas, o que levanta uma questão: quão bem o oceano pode
preencher a lacuna entre a oferta atual e as necessidades futuras?
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HISTÓRIA COMPLETA
A demanda por alimentos deve aumentar substancialmente
nas próximas décadas, o que levanta uma questão: quão bem o oceano pode
preencher a lacuna entre a oferta actual e as necessidades futuras?
O QUE É QUE EM PENICHE SE ESTÁ A FAZER COM VISTA A
GARANTIR QUE SE CUMPRA O SEU DESTINO?
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segunda-feira, 17 de agosto de 2020
O EDIFÍCIO DO NOSSO EX-HOSPITAL
Aquele que foi o edifício onde esteve instalado o nosso Hospital
de São Pedro Gonçalves Telmo está em fase de degradação acelerada, são várias
as fissuras que se observam em todo ele.
À degradação do edifício juntamos a situação de abandono das
poucas áreas de ajardinamento, que parecem matagais.
Isto revela uma confrangedora situação a que deixamos
chegar, aquilo onde se devia cuidar da saúde de todos nós, onde se integra o
aspecto do local.
De quem é a culpa, de agora e de tempos mais recuados, não é
o objecto deste escrito, o que pretendo é chamar a atenção, para um assunto que
me parece pertinente, do Snr. Presidente da Câmara, na sua qualidade de
responsável pelo bem-estar desta população.
As duas fotografias que publico não têm apenas a intenção de
mostrar a degradação a que me reporto, o cunhal do edifício está assim há cinco
anos e o banco é o objecto da minha chamada de atenção.
A situação epidémica obrigou a que fossem tomadas medidas
especiais de segurança para os necessitados de auxílio daquilo a que, eu chamo,
de apeadeiro para Caldas, Torres ou Lisboa, e, por isso, os acompanhantes
daqueles que acabo de citar não podem entrar no edifício.
Ficando na rua, sabe-se lá o tempo que é preciso, ficam
sujeitos ao estado do tempo, na circunstância, e o único sítio onde se podem
sentar é naquele banco.
Desconheço se alguém já chamou a atenção, para este assunto,
da entidade que, quando organizou o esquema devia ter tido a iniciativa de
resolver.
É aqui que entra no assunto o Snr. Presidente no sentido de,
das duas, uma, se não chamou a atenção deve chamar urgentemente, para a
necessidade de se fazer uma cobertura de protecção da área onde o tal banco de
encontra e se no espaço mínimo de tempo o assunto não for resolvido, deve ter a
iniciativa de o fazer por sua ordem.
Já que o Snr. Presidente vai pensar no assunto que aludi, pense também naqueles que vão ao Centro de Saúde e esperam, na rua, a ordem do importante segurança para poderem entrar.
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quinta-feira, 30 de julho de 2020
O AUTORITARISMO E A BERLENGA
O cartaz que acima reproduzo está afixado na praia da Berlenga e serve para se analisar como está a ser pensado tudo o que diz respeito aquela parte do nosso território municipal.
Nem me dei ao trabalho de ir constatar o que se passa nas restantes praias sob a alçada do nosso município, o que penso é que, se lá estiver um cartaz semelhante, ninguém lhe vai ligar importância, como acontece na Berlenga.
A autoridade exerce-se na base de tomadas de posição racionais, quando não são, consideram-se excessos de autoritarismo e ninguém lhes liga patavina.
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terça-feira, 28 de julho de 2020
A PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DO TRAÇADO DA MARGINAL NORTE
Foi publicada, para apreciação pública, a proposta de
alteração da nossa marginal norte, com vista a prevenir os riscos futuros de
quem ali circular.
É uma atitude digna de quem a promove se os alvitres válidos
recebidos servirem para alguma coisa.
Mesmo com alguma dúvida cá vou emitir a minha opinião, como
munícipe, porque acima de tudo estará sempre a minha terra.
O traçado proposto não me levanta dúvidas em geral, mantém a
visão da costa, embora de forma um pouco mais afastada, com toda a lógica.
Então o munícipe João Avelar sugere ou lembra as autoridades
envolvidas:
1)- Em paralelo com as ciclovias deve ser criado um circuito
pedonal.
2)- Esse circuito pedonal, entre o Frei Rodrigo e o Rebolim,
deve ser sobre a forma de passadiço elevado sobre a maravilha que constitui o
conjunto rochoso ali existente.
3)- Não faz sentido que na zona do Instituto Politécnico a
via anule o estacionamento recém-criado, motivo por que aplaudo a alternativa
apresentada.
A encimar este escrito está uma fotografia, parcial, da área
rochosa a que aludi.
Abaixo fica o link de acesso à proposta da Câmara Municipal.
https://www.cm-peniche.pt/cmpeniche/uploads/writer_file/document/12941/relocalizacao_marginal_norte_proposta_julho2020.pdf
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quarta-feira, 8 de julho de 2020
AS MARAVILHAS DA NATUREZA
domingo, 28 de junho de 2020
A DESGRAÇA DA POLUIÇÃO PELO PLÁSTICO
O curto vídeo que publico ajuda a perceber o que está a ser
a desgraça da falta de cuidado com as embalagens e todos os artefactos de
plástico.
O vídeo representa uma amostra do que se passa em alto mar,
porque o peixe nele apresentado não está, regularmente, junto à costa.
É altura de tomarmos, verdadeiramente, consciência desta
situação e preocupar-nos em transmiti-la aos nossos filhos.
Estes plásticos acabam por entrar na cadeia alimentar e
todos estamos a ser prejudicados.
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domingo, 21 de junho de 2020
NÃO DEIXEMOS QUE UM VÍRUS DESTRUA AMIZADES
A época que estamos a atravessar é a mais estranha que ocorreu nos oitenta e três anos de vida que tenho.
Não bastava já o que, há décadas, vem acontecendo com a inundação
da humanidade por conceitos destruidores dos mais elementares suportes do
respeito, da solidariedade, da compreensão, da educação e da amizade entre as
pessoas, quando, repentinamente e sem indícios de aviso, nos aparece o malvado
vírus como acelerador de todo o mal-estar que já vinha acontecendo.
O período de confinamento rigoroso a que estou sujeito, por
motivo da idade e do risco que acrescenta o problema de saúde, está a tirar-me
o que restava de relacionamento pessoal e a liberdade de me deslocar onde
poderia encontrar o conforto da presença de amigos que constituem a garantia da
estabilidade emocional do ser humano.
Avalio, por isto, o que se poderá passar a nível do
colectivo. Vamos correr o risco de entrarmos na fase de agravamento do salve-se
quem puder, já recorrente, e, como consequência, a completa destruição da amizade
pelos outros, o mais nobre elemento do relacionamento entre os homens.
Então, vale a pena pensarmos na preservação das bolsas
activas das amizades que ainda existem, para que, tão breve quanto possível, as
possamos juntar a outras e restabelecer a ordem que o vírus, e não só, querem
ver destruída.
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terça-feira, 16 de junho de 2020
O OITO E OS OITENTAS
O POVO, ESSE ETERNO DISTRAÍDO, CÁ FICA PARA PAGAR TODOS OS DESMANDOS DOS OITENTAS.
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quarta-feira, 20 de maio de 2020
VALEU A PENA ESPERAR UM ANO.
O projecto e a sua execução estão, na minha apreciação, bem
conseguidos.
Os meus parabéns, agora, naturalmente, ficou a chocar com o
enquadramento circundante, espera-se que o que vier a ser feito siga o seu tom
de harmonia e simplicidade.
E, já que aludi a outros projectos, porque não pensar em
utilizar o espaço entre pilares do depósito e a base, bem como uma parte do
lavadouro, ou a sua totalidade, criando-se nas imediações uma instalação para garantir a actual função social, para uma função hoteleira? O local está a ficar com
condições para isso.
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segunda-feira, 18 de maio de 2020
NESTA CONFUSÃO
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quinta-feira, 23 de abril de 2020
Maria João Avilez e o 25 de Abril
Etiquetas: Política
segunda-feira, 20 de abril de 2020
NÃO VEM AÍ O DIABO; O QUE VEM É O INFERNO!
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quarta-feira, 1 de abril de 2020
AS CICLOVIAS E OUTRAS VIAS
São vírus que se instalam e a vacina, seu antídoto, leva tempo a aparecer.
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