sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Reserva da Biosfera da Berlenga
Resultados do
“Plano de avaliação dos serviços e funções dos ecossistemas da Reserva da
Biosfera das Berlengas”, uma pergunta que este blogue fez em 20/09/2015.
“Berlengas geram impacto económico de 12,1 milhões de
euros
A reserva natural das Berlengas, ao largo de
Peniche, cria na economia um rendimento avaliado em 12,1 milhões de euros,
concluiu um estudo apresentado hoje nas I Jornadas do Conhecimento da Reserva
da Biosfera das Berlengas.
Cerca de nove milhões
de euros advêm da venda de pescado capturado ao redor daquele arquipélago, 322
mil euros resultam da primeira venda de percebes apanhados pelos mariscadores e
2,5 milhões de euros das visitas de turistas e das actividades ligadas ao
mergulho e à pesca lúdica.
Para os investigadores,
o valor pode vir ainda a ser superior, à medida que a investigação sobre os
novos usos dos recursos marítimos for sendo feita e começarem a ter aplicação
sobretudo pela indústria, sendo exemplo disso o estudo da aplicabilidade das micro-algas para novos produtos farmacêuticos.”
E acrescentam:
“O estudo do Centro Interdisciplinar de
Ciências Sociais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade
Nova de Lisboa, coordenado por Carlos Pereira Silva, concluiu que visitam
anualmente a ilha da Berlenga mais de 65.650 pessoas, das quais 43.250 na época
alta (meses de verão) e 22.400 na baixa.
Por dia, os visitantes chegam aos 687 na época
alta e 400 na época baixa.”
NOTA PESSOAL –
Só aqui quanto não foi a receita que o nosso município arrecadou, veja-se,
portanto, quão importante, para Peniche, é a existência daquela ilha. Quanto
aos números apresentados relativamente aos visitantes, faltou referir que, por
dia, durante o ano de 2015, foram à ilha 179,863 pessoas.
E chamam
exagerados aos publicitários!
Etiquetas: Berlenga
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ dezembro 11, 2015
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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
PORQUE É NATAL !
Etiquetas: O meu pensamento
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ dezembro 09, 2015
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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
É O MAR A SÉRIO, NÃO O DE BRINCAR, O NOSSO DESTINO
O relatório intitulado “Explorar o potencial da Investigação e Desenvolvimento
na economia azul para criar emprego e crescimento” integra, entre outras recomendações,
aquelas que abaixo transcrevo, tendo em vista o desenvolvimento da economia
azul, leia-se ligada ao mar, até 2020.
MAIS APOIO PARA
UNIVERSIDADES E PME NA ECONOMIA DO MAR
“. Defende a
necessidade de desenvolver um planeamento estratégico das atividades da
Economia Azul, modos de financiamento direto e um plano de ação, por forma a
dinamizar este setor até 2020; considera que cada uma das atividades
identificadas deve conter um número de ideias específicas, que vão desde a
cooperação no domínio da investigação através do investimento em
infraestruturas e mecanismos de cooperação, que os Estados-Membros são
convidados a implementar recorrendo aos fundos da UE, ao financiamento do Banco
Europeu de Investimento (BEI) e à participação do setor privado, seguindo as
práticas ou recorrendo ao Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos, cujo
objetivo consiste em promover investimentos significativos em infraestruturas e
garantir o financiamento de projetos inovadores; solicita, para o efeito, à
Comissão que inclua o desenvolvimento da Economia Azul como um dos requisitos a
cumprir para que um projeto possa ser elegível para o FEIE;”
“. Exorta a Comissão
a apoiar tanto o ensino superior como a formação profissional e os programas de
aprendizagem ao longo da vida, procurando incorporar nos mesmos a perspetiva da
Economia Azul e apoiar a sensibilização dos jovens para esta questão, reforçando
a sua presença em todos os níveis de formação; manifesta a sua preocupação com
o impacto que o FEIE, nos moldes propostos pela Comissão, irá ter na
investigação e desenvolvimento, considerando que serão retirados 2,7 mil
milhões de euros ao Programa Horizonte 2020 durante os próximos 5 anos;”
“. Insiste em que
seja incentivado o desenvolvimento de sistemas de formação que congreguem todas
as profissões do mar; assevera, a este respeito, que a interação entre os
diferentes sistemas de formação marítimos permite favorecer o desenvolvimento
de atividades marítimas integradas e a polivalência das profissões.”
Como nasci numa
terra de mar, como de tenra idade comecei a molhar os pés na água salgada,
porque continuo a pensar que o futuro da minha terra está no mar concreto e não
naquele de brincar, porque o mar abraçou de tal maneira a nossa terra, vejo com dificuldade outro destino para a nossa urbe e sua gente.
Segundo este
princípio, incentivado pela leitura integral daquele relatório, volto a chamar
a atenção da “GENTE DA MINHA TERRA”, porque, me parece, que o lado político não
chegará nem é capaz, para o facto de estar na hora de juntar esforços para
repensar Peniche e dotá-lo de uma linha de rumo determinado, pensado, vivido,
unindo os esforços nesse sentido, chamando à sua parte na responsabilidade a
nossa Universidade.
Etiquetas: Pesca
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ dezembro 02, 2015
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quarta-feira, 25 de novembro de 2015
PORTUGAL
HOJE FAZ QUARENTA ANOS QUE NOS LIBERTARAM
DA SEGUNDA DITADURA.
PORVENTURA JÁ NÃO SERIA ESTA A BANDEIRA
QUE NOS REPRESENTARIA.
OBRIGADO AOS QUE NOS RESTITUÍRAM ESTA
LIBERDADE.
CONVÉM QUE FIQUEMOS ATENTOS.
Etiquetas: Política
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ novembro 25, 2015
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quinta-feira, 19 de novembro de 2015
NÃO, NÃO SÃO!
Se o leitor pensa que as imagens supra são no Bangladeche,
sem desprimor para o país, estão enganados, elas representam uma salvaguarda da
integridade física de quem visita a nossa Papôa.
Não sei de quem foi a autoria, há mais de um ano. Se foi
um particular louvo o seu cuidado, porém, não posso louvar a paciência da nossa
Câmara, no seu todo, porque todos estão a fazer a mesma figura.
O que passará pela cabeça das pessoas que por ali passam?
Sei o que passou pela minha e já basta.
Resolvam esta situação de imediato, para bem da figura que, todos nós, penicheiros, estamos a fazer.
Etiquetas: Política Local
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ novembro 19, 2015
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quarta-feira, 18 de novembro de 2015
OBRA DA NATUREZA
Repare na figura central desta imagem. Trata-se de um afloramento vulcânico com que a natureza quis brindar a nossa cidade. Nota-se, claramente, a sua diferença para o resto da paisagem. Que pena estar em local tão maltratado e sem qualquer indicação, são as tais pérolas!
Etiquetas: Belezas da Minha Terra
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ novembro 18, 2015
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domingo, 15 de novembro de 2015
À ATENÇÃO DOS SRS. PRESIDENTES
Após 21 anos de chamamento da atenção para o
desaparecimento da praia da Cambôa e estando quase finalizada a intervenção que
o POOC ali está a executar, sem que se vislumbre que nela esteja incluído o
reforço e consolidação do simulacro de esporão que ali foi feito, venho dirigir
aos Srs. Presidentes da Câmara e da Junta de Peniche a solicitação, não
exigindo como é linguagem normalmente utilizada noutros quadrantes, de que
dediquem a vossa atenção ao assunto, no sentido de que o mesmo seja
considerado, ainda que, para isso, seja necessário abdicar da girândola de fogo-de-artifício
que tem sido costume queimar na festa da passagem de ano.
Porque me parece que não tenho sido entendido através do
que escrevi, várias vezes, quer através da Voz do Mar, quer através deste
modesto blogue, resolvi, desta vez, fazer-vos um desenho, na esperança de,
talvez, conseguir fazer alguma luz nas vossas mentes.
Como repetidas vezes tenho afirmado, o que se pretende é
substituir a função que foi desempenhada ao longo de décadas, quer pelo cano de
esgoto das fábricas Fialho e Exportadora, quer pela rampa de lançamento da
embarcação salva vidas, retendo assim a areia onde ela é tão necessária. E não
venham dizer-nos que não têm nada a ver com isso, a responsabilidade do que se
passa no vosso, nosso, território, é toda vossa.
Porque, Srs. Presidentes, se não se arranjar maneira de
fazer subir o nível de areia à volta de 2 a 3 metros na praia da Cambôa o mar
vai saltar por cima de tudo o que lá está a ser posto, é ver como ele salta na
muralha, na fachada da estação do salva vidas e no Quebrado.
Se o esporão for devidamente concretizado, isto é, se
ficar ligado e integrado na obra que está a ser feita, a areia, que até agora
tem estado a ser espalhada pela baía, voltará ao sítio onde pertenceu, com
benefício da Cambôa, da muralha, do Quebrado e dos médões, que tanta
importância têm na segurança do território.
Passo a explicar o que pretendo representar com a imagem
que publico:
A vermelho - O reforço e integração do esporão
já existente.
A preto - A recente construção feita pelo
POOC.
A amarelo - Um exemplo do local onde se
pretende a fixação da areia.
Etiquetas: Camboa e Quebrado
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ novembro 15, 2015
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terça-feira, 3 de novembro de 2015
UMA REALIDADE PARA COPIAR
Etiquetas: Pesca
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ novembro 03, 2015
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sábado, 31 de outubro de 2015
PENSE GRANDE SNR. PRESIDENTE
Pense que a zona,
que hoje pertence à actividade da pesca, onde está a querer construir a marina,
poderá vir ainda a ser reutilizada na mesma actividade, porque, estando e
continuando, como queremos, voltados para o mar, talvez os nossos vindouros
venham a ser capazes de fazer uma coisa, que nós não fizemos, quiçá pensar e
revitalizar a actividade da pesca.
Pense que o que
acabou por ser feito de um dos sonhos que tivemos, nós penicheiros, seria ter o
fosso da muralha devidamente aproveitado e deu no que deu.
Pense que não
devemos encavalitar umas coisas nas outras e ainda uma não está repensada e já
estamos a querer encavalitar no mesmo espaço mais uma.
Pense no estado
em que está o nosso molhe oeste, que terá, mais ano menos ano, que ser reparado
de vez, a ponto de já ter sido alvitrado fazer-se uma lomba de rebentação
externa para sua protecção.
Pense que 80%
dos materiais que compõem parte do citado molhe são recuperáveis para mudar de
sítio.
Pense que o
istmo de Peniche não pode suportar a abertura de mais docas e carece de ser
defendido, também, a sul.
Pense que
Peniche merece e justifica uma marina oceânica, porque está a meio da costa
portuguesa, porque tem o abrigo do Cabo Carvoeiro, porque é um porto seguro já
conhecido internacionalmente, porque está a mais de 40 milhas da marina mais
próxima, porque ela representaria um equipamento que muito valorizava a região
centro/oeste, que todas estas potencialidades lhe dão a categoria de interesse
nacional e, por fim, nas 160.000 embarcações de recreio que passam na nossa
costa.
Pense no que foi
feito em Oeiras, Cascais, Sines, etc. etc.
Pense, agora,
Snr. Presidente, que se construía um novo molhe oeste a partir do Porto da
Areia Sul, com a ajuda dos tais 80% de materiais que constituem o molhe actual
e que, todo o terreiro, que hoje é parque de estacionamento, era transformado
num cais com mais uma frente voltada a sul, de onde sairiam parte dos pontões
de amarração de embarcações.
Pense, também,
que o Porto da Areia Sul poderia ser ligado, por um cais ao nível do mar, ao
Carreiro Fedorento, do qual partiriam mais pontões de amarração.
Pense, ainda,
que a nossa fortaleza, ficaria integrada no centro de toda esta actividade,
incluindo-se-lhe o Alto da Vela.
Pense no buraco
do Porto da Areia e na sua arriba a oeste, bem como em toda a costa sul até ao
Cabo Carvoeiro.
Pense que é dependendo
da valia do projecto em si e do que lhe for adicionado, que os investidores
aparecerão.
Pense que, quem
fez o actual Porto de Pesca, o governo da Nação como sabe, é capaz de ajudar a
obter os meios para que este desígnio se concretize.
Pense em lançar
a ideia.
Outubro de 2015.
Etiquetas: Pesca
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ outubro 31, 2015
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terça-feira, 27 de outubro de 2015
NA CAMBÔA A HISTÓRIA É OUTRA
Na Cambôa a história é outra, enquanto a praia não tiver mais dois metros de altura de areia não haverá obra que resista. O mar continuará a partir contra a casa do Salva Vidas e a devastar o médão.
A solução continua à vista, reter a areia na praia através de um esporão em condições. Porra!
Etiquetas: Camboa e Quebrado
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ outubro 27, 2015
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O PRIMEIRO TESTE DO QUEBRADO
As obras realizadas pelo Estado ao abrigo do POOC- Plano de Ordenamento da Orla Costeira no quebrado, foram sujeitas ao primeiro teste.
A obra realizada na zona mais abrigada ficou com um aspecto muito melhorado e dignificou o local.
Na parte que respeita à rampa varadouro, sítio onde o abrigo natural começa a faltar a situação parece menos eficiente. O esporão que se observa na figura central talvez devesse ser mais prolongado.
Etiquetas: Camboa e Quebrado
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ outubro 27, 2015
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segunda-feira, 26 de outubro de 2015
O TÔMBOLO DE PENICHE
Esquema de formação de um tômbolo.
Repare-se que por acção das correntes marítimas se acumulam, entre uma
pequena ilha e a orla continental grandes quantidades de sedimentos arenosos
que, acabando por emergir, formaram um istmo que faz a ligação ao território
continental. É a este istmo arenoso, ligando uma ilha ao continente, que se dá
o nome de tômbolo.
Tômbolo -
pequena ilha rochosa ligada ao continente por um istmo – faixa resultante da
acumulação de areias e seixos. A acumulação de areia, como aconteceu em
Peniche, dá-se entre o litoral e uma ilha próxima. No caso dos manterias
acumulados emergirem a ilha fica ligada ao continente por uma faixa arenosa a
que damos o nome de Tômbolo.
No nosso caso o tômbolo arenoso começa nos portões de Peniche de Cima e acaba em Porto de Lobos.
Esta situação pode ser instável se não for devidamente protegida, pelo que se torna fundamental o fortalecimento das dunas, em especial na zona norte, onde se verifica o maior assédio da força do mar.
Por isso me tenho preocupado, para além da preservação das dunas, com a acumulação de areia na praia do norte.
Só através da acumulação de areia na praia norte é possível alimentar as dunas da necessária areia, e porquê em especial a praia norte? Porque os ventos dominantes são de Noroeste e serão eles que farão a recarga de areia nas dunas.
Etiquetas: Curiosidades
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ outubro 26, 2015
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sábado, 24 de outubro de 2015
O ESTACIONAMENTO DE AUTO CARAVANAS
A propósito do sinal de trânsito que acima reproduzo e que a
nossa Câmara inventou, fazendo a ridícula figura, que se imagina, perante as
pessoas que conhecem alguma coisa da matéria. Experimente a colocar o caminho abaixo
no seu computador e verifique que, de entre as dezenas de sinais oficiais
existentes, não existe a invenção da nossa Câmara.
Não tenho dúvida em admitir que entre os auto caravanistas
existem pessoas cujo civismo deixa muito a desejar, nem poderiam ser excepção
relativamente a uma boa parte dos restantes automobilistas, o que me aflige é o
facto de se estar a criar a fobia generalizada, do anti caravanismo, quanto ao
estacionamento, quando, nas mesmas circunstâncias, vejo outros veículos de
todas as espécies, até pertencentes a pessoas que tenho visto criticarem o
estacionamento de auto caravanistas.
O fenómeno do auto caravanismo é imparável, tantos são os
utilizadores do sistema, por isso me parece que as câmaras municipais
conscientes e interessadas em aproveitar, também, este fluxo turístico, só têm
que fazer o possível por criar as condições necessárias para o devido
ordenamento do mesmo, fazendo depois a exigência do cumprimento, por todos, das
regras gerais.
É evidente que estou a referir-me ao simples facto do
estacionamento da viatura e não à sua utilização como meio de acampamento.
Querer condicionar o estacionamento das auto caravanas,
quando a desordem do trânsito em geral, na nossa terra é, como é hábito dizer,
mato. (Ver Campo da Torre, Baleal, Super Tubos, Papôa, Consolação, etc. etc.)
Aconselha-se, portanto, que antes da repressão se faça a
política da educação, começando, logicamente, por arrumar a nossa casa, para
que, quando a visita chegar, aprenda a respeitar a ordem que encontra.
Caminho:
https://www.google.pt/search?q=sinais+de+transito&espv=2&biw=1422&bih=750&tbm=isch&imgil=_WA_XclPOdAzoM%253A%253Bj2yLZXjqh3T6lM%253Bhttp%25253A%25252F%25252Fwww.comofazer.org%25252Foutros%25252Freconhecer-e-compreender-o-significado-dos-sinais-de-transito%25252F&source=iu&pf=m&fir=_WA_XclPOdAzoM%253A%252Cj2yLZXjqh3T6lM%252C_&dpr=0.9&ved=0CCkQyjdqFQoTCOTC1I-x28gCFUbTGgodBEsBuA&ei=ap4rVuRlxqZrhJaFwAs&usg=__fl0IQCVWLNAHTj49f6BOwVPoprs%3D#imgrc=_WA_XclPOdAzoM%3A&usg=__fl0IQCVWLNAHTj49f6BOwVPoprs%3D
Etiquetas: Política Local
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ outubro 24, 2015
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terça-feira, 13 de outubro de 2015
ROTARY DISCUTE TEMAS DO INTERESSE DE PENICHE
"O MAR - FONTE DE PRODUTOS ALIMENTARES: Inovação e oportunidades"
ESTÁ CONVIDADO
QUINTA-FEIRA NO AUDITÓRIO DO INSTITUTO POLITÉCNICO
21 HORAS
Etiquetas: Curiosidades
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ outubro 13, 2015
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segunda-feira, 5 de outubro de 2015
CONTINUA O ABATE DE PALMEIRAS
Mais duas palmeiras foram abatidas esta manhã. Pelo visto é uma espécie a banir da nossa cidade.
A competência dos serviços camarários só dá para destruir e disfarçam a sua incompetência fazendo crer que as árvores estão ocas por dentro. Ocas estão as cabeças de quem propagandeia estas balelas para encobrir a tal incompetência.
Etiquetas: Política Local
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ outubro 05, 2015
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sexta-feira, 2 de outubro de 2015
Os peixes movendo-se em direcção aos pólos a uma velocidade de 26 quilômetros por década
"Ilhas do Caribe (banco). "Os trópicos serão os perdedores
globais", diz William Cheung, professor associado no Centro UBC Pescas e
co-autor deste estudo. "Esta área tem uma elevada
dependência de peixe para a alimentação, dieta e nutrição. Vamos ver uma perda de populações de peixes que são importantes para as
pescas e as comunidades dessas regiões ".
Crédito: © jovannig / Fotolia
Um grande número de peixes desaparecerá dos trópicos em 2050, conclui um
novo estudo da Universidade de Britsh Colômbia, que analisou o impacto das
alterações climáticas sobre os recursos haliêuticos. O estudo identificou locais
específicos dos oceanos para extinção de peixes locais, mas também descobriram
que mudanças de temperatura irão conduzir mais peixe para o Ártico e águas
antárticas.
Usando os mesmos cenários de mudanças climáticas como o Painel
Intergovernamental Sobre as Alterações Climáticas, os pesquisadores projectaram
uma mudança em larga escala de peixes e invertebrados marinhos. No pior cenário, onde os oceanos da Terra aquecerem três graus celsius até
2100, os peixes poderiam afastar-se de seus habitats actuais a uma taxa de 26
quilómetros por década. Sob o cenário mais favorável, onde a
Terra se aquecer em um grau Celsius, os peixes mover-se-iam 15 quilómetros em
cada década. Isto é consistente com as mudanças nas
últimas décadas.
NOTA PESSOAL - O que fica dito tem muito a ver com o que poderá ser o nosso futuro próximo, será necessário que as entidades que podem ter influência na decisão do futuro da nossa terra se debrucem sobre este tipo de problemas, que, até aqui, todos têm ignorado, assobiando para o lado e perdendo o seu tempo com banalidades.
Etiquetas: Pesca
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ outubro 02, 2015
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sexta-feira, 25 de setembro de 2015
A INÈPCIA DA AUTARQUIA!
A imagem reflecte o mais acabado argumento de descarte de
responsabilidades.
A muralha está em risco de queda, ponto final, agora é só
esperar que caia.
Pouco importa se atrás da muralha em risco vai o
ex-líbris da praia da Camboa.
Quando concretizado o desastre, o dever foi cumprido,
mesmo que atinja alguém, paciência, estava lá o aviso, há, pelo menos, dois
anos.
Etiquetas: Política Local
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ setembro 25, 2015
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terça-feira, 22 de setembro de 2015
QUANDO O INTERESSE É REAL
Não sei quem é o dono da obra que se está a fazer na praia
do quebrado, mas tenho a certeza que a Câmara tem, disso, conhecimento. Afinal
é ou não possível reforçar e completar o esporão da praia da Camboa? Seria, se
houvesse vontade para tal. É uma questão de fazer jeito a alguém.
Etiquetas: Camboa e Quebrado
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ setembro 22, 2015
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sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Plano de avaliação dos serviços e funções dos ecossistemas na Reserva da Biosfera das Berlengas
“Este projeto tem
como principal objetivo, promover o desenvolvimento sustentável das
atividades da pesca e do turismo na área da Reserva da Biosfera das Berlengas,
com vista à melhoria da competitividade destes sectores enquanto se garante a
continuidade dos serviços fornecidos por este ecossistema.
Financiado pelo
GAC-Oeste (Promar), é coordenado pelo Professor Sérgio Leandro
(MARE-IPLeiria, GIRM) em parceria com a Bio3 & Bioinsight e a Universidade
de Coimbra (Dept. de Ciências da Vida, Centro de Ecologia Funcional).
Iniciado em junho do ano passado, e com
duração prevista de um ano, terá o seu término em junho de 2015. “
NOTA PESSOAL
– 20/09/2015 - Gostaria de ter visto devidamente publicitado o resultado desta avaliação,
explicando como as suas iniciativas contribuíram para o desenvolvimento
pretendido, para não ficarmos com a sensação de que lá foram mais uns milhares de
euros.
Já passaram três meses desde o término, mas vamos
continuar expectantes.
Etiquetas: Berlenga
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ setembro 18, 2015
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terça-feira, 8 de setembro de 2015
PASSEIO DA ARMÉRIA
Resumo informação 32º Passeio Pedestre:
Nome - Jóia Verde
Descrição da caminhada - O 32º Passeio Pedestre da Arméria irá decorrer
inteiramente no concelho de Peniche, num percurso quase na sua totalidade em área
florestal. Será a primeira vez que iremos realizar uma caminhada ao entardecer
e durante a noite, uma forma diferente de conhecer esta riqueza natural.
Dia - 19-09-2015
Partida - 17:30 Cemitério da Vila de Ferrel, no Concelho de Peniche
(concentração 15 minutos antes)
Chegada - 21:30
Tipo de percurso - Circular
Extensão aproximada - 12Km
Destinatários - Aberto a toda a comunidade.
Grau de dificuldade - Baixo a moderado (percurso com alguns trilhos arenosos)
Como chegar ao local - Para quem vem pelo lado de Atouguia
da Baleia / Peniche, ao chegar ao largo principal de Ferrel deve prosseguir
para a Serra D'El-Rei até encontrar no seu lado esquerdo o estabelecimento
comercial Radar, virando aí à esquerda, seguindo até ao fim dessa rua. Para
quem vem pelo lado da Serra D'El-Rei, ao passar o pinhal, deverá virar na
segunda estrada à direita, antes do estabelecimento comercial Radar seguindo
até ao fim dessa rua
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ setembro 08, 2015
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sexta-feira, 4 de setembro de 2015
A NOSSA SARDINHA E AS LAGOSTAS DA MAURITÂNIA
Todos os rapazes da minha idade e mais alguns bem mais
novos, se lembram de uma época em que os nossos barcos começaram a pescar
lagosta na Mauritânia. Foi uma festa ao longo de vários anos em que alguns
“Chicos” carregaram as embarcações, quanto podiam, e vinham fazer a sua venda
no nosso porto. Actuavam com licenças obtidas junto das entidades locais,
muitas vezes através de negociatas com gente local influente, que não tinham em
vista os interesses do seu país, antes procuraram satisfazer o seu interesse
pessoal. A faina foi continuando, primeiro trazendo as lagostas de maior
dimensão, até que acabou por chegarem, até nós, milhões de lagostas pouco
maiores que navalheiras. Esta estória foi continuando até ao dia em que se
concluiu que não valia a pena voltar dada a completa exaustão daquele stock de
marisco.
Esta narrativa tem a ver com o que se está a passar,
neste momento, entre nós, com a pesca da sardinha. Clama-se contra a interdição
de pesca excessiva tendo em vista, algumas vezes, apenas o interesse imediato,
esquecendo, umas vezes por ignorância, outras por questões de luta política,
que afinal se está, com esta intervenção, a preservar a continuação da espécie
que tanta importância tem para a economia da nossa terra, antes que aconteça o
que se passou na Mauritânia.
Outra coisa bem diferente será a continuidade da
existência da pesca do cerco nos moldes em que se continua a fazer. Na minha
ideia o que tem sido a prática até aqui não pode continuar, por questões de
rentabilidade das empresas e, também, por questão dos pescadores que nela
labutam, cujo rendimento cada vez vai sendo menor, já basta o facto de serem a
única classe que só ganha se pescar, e porque a política dos subsídios não vai
eternizar-se.
Esta época de crise provocou, no nosso país e em relação
a muitas indústrias, a necessidade de alterações de conduta e sistemas
produtivos, tendo em vista a chamada dar a volta por cima, que lhes
proporcionou o poderem continuar e, às vezes, melhorar a sua rentabilidade.
Continuo a defender a ideia de que a indústria da pesca da sardinha, tanto como
todas as outras, não é excepção.
Setembro/2015.
Etiquetas: Pesca
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ setembro 04, 2015
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sábado, 29 de agosto de 2015
REGULAMENTO MUNICIPAL DE APOIO AO ASSOCIATIVISMO
Já
anteriormente me referi ao Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo,
como aqui poderá ser relembrado e, uma vez publicado em Diário da República,
onde ocupa nove páginas a duas colunas e é distribuído por sete capítulos e
sessenta e oito artigos, tive a paciência de ler a versão última, saída da
colaboração que um terço das colectividades convocadas prestaram ao longo do
fórum, para o efeito organizado, e que está em consulta pública.
Trata-se
de documento que, pelo que fica dito, não é nada prático de consulta e, muito
menos, de fácil compreensão para a maior parte do corpos directivos das 92
colectividades inventariadas, daí que, a Adepe, já se tenha disponibilizado
para organizar curso de interpretação quer do regulamento quer do movimento
associativo em si.
Mas
dentro de toda esta complexidade que a Câmara Municipal arranjou, não para
dar nada a ninguém, mas para devolver àquelas 92 colectividades uma parte dos
impostos que cobrou dos munícipes que constituem as suas massas associativas,
foi criado, a nível municipal, o Comité de Apoio ao Associativismo onde é
obrigatória a entrega da seguinte documentação:
A inscrição prévia na base de questionário
para o efeito
Uma
cópia dos estatutos
Uma
cópia da constituição da associação
Uma
cópia da publicação em Diário da República
E
anualmente:
Ficha
de actualização de dados
Lista
actualizada dos órgãos sociais
Cópia
da acta da Assembleia Geral onde foram eleitos os órgãos sociais
Plano
de actividades para o ano em curso
Orçamento
para o ano em curso
Em
Julho para recebimento de subsídio:
Cópia
do relatório de actividades
Contas
referentes ao exercício do ano anterior
Cópia
da acta da assembleia geral que aprovou o relatório de actividades e as contas
supra
Cópia
dos pereceres do conselho fiscal, ou órgão equivalente, a aprovar o relatório
de actividades e contas
Entretanto,
quer no preâmbulo, quer no decurso do longo articulado, a Câmara Municipal
disponibiliza os seus elementos afectos ao CAA para apoio e aconselhamento,
sempre que qualquer associação tenha carências organizativas.
Toda
esta complexa engrenagem parece ter como corolário o seguimento atempado e
apertado do que é a vida das associações, quiçá com uma supervisão atenta e
colaborante no sentido de lhes aconselhar a melhor e desinteressada orientação.
Pessoalmente
e procurando colaborar neste período de análise e discussão do documento, tendo
em vista o abreviar toda esta tramitação de documentos e deslocações de pessoas
aconselharia a que se nomeasse um controleiro para cada associação que, in
loco, colheria os elementos e faria o aconselhamento necessário.
Etiquetas: Política Local
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ agosto 29, 2015
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quinta-feira, 20 de agosto de 2015
E QUAL SERÁ O FUTURO DA NOSSA TERRA?
Tenho procurado não deixar
esquecer, sempre que o assunto se proporciona, que o futuro da nossa terra
sempre esteve e, continuo a pensar, permanecerá ligado ao mar.
Tive a esperança
de que nós, os penicheiros, ou aqueles que para aqui vieram dotados de
sabedoria e ajudas monetárias, viriam a dar a volta à situação para bem desta
minha terra.
Talvez a minha idade, talvez o comodismo que observo, talvez
alguma incompetência que constato ou talvez o hábito do servilismo sempre
patente, me estejam a pressionar no sentido de mudar de opinião.
Quando o porto
de pesca foi dimensionado para melhor cumprir a sua missão face ao volume de
pescado que aqui chegava, quando ocorreu o 25 de Abril e os homens que realmente
diziam perceber das pescas tomaram as rédeas desta actividade, quando vi, finalmente,
aqui instalada uma Escola Superior de Tecnologias do Mar tive a esperança de
que tudo tinha sido cumprido no sentido de que o tal futuro estava garantido.
Não
foi o que aconteceu e não se vislumbra que ainda possa vir a suceder.
Assim
sendo resta esperar que alguém, vindo da Europa ou talvez não, descubra esta
nossa terra e a sua vocação e venha empregar os poucos homens do mar, enquanto
os houver.
Agosto de 2015.
Etiquetas: Pesca
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ agosto 20, 2015
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quarta-feira, 19 de agosto de 2015
AINDA A POLÉMICA DO RATO PRETO DA BERLENGA.
Não há ninguém, com aquilo que os homens costumam ter, a nível da nossa edilidade, para promover
uma sessão de esclarecimento, pública e devidamente publicitada, para que se
chegue a uma conclusão acerca da medida, devidamente acertada, a ser tomada
sobre este assunto?
Ou a nossa Câmara não
tem nada a ver com isto.
Com o meu pedido
antecipado de desculpa ao Snr. Prof. Dr. Luis Vicente, deixo abaixo o caminho
para um seu trabalho sobre o assunto e que, como penicheiro, muito agradeço.
http://www.publico.pt/ciencia/noticia/os-ratospretos-das-berlengas-e-as-lontras-das-ilhas-aleutas-1704637
Etiquetas: Berlenga
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ agosto 19, 2015
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sexta-feira, 14 de agosto de 2015
O MEU APLAUSO
Só posso manifestar o meu regozijo pela preservação de um dos ícones da nossa cidade. O arranjo está acolhedor e visualmente bonito. Permita-se-me um alvitre, qual seja a implantação de uma sebe de metro e meio no lado norte, tanto para preservação das plantas, que são fundamentais ao arranjo, como das pessoas que usam o equipamento para merendas.
Etiquetas: Política Local
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ agosto 14, 2015
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segunda-feira, 10 de agosto de 2015
As tendências mundiais mostram que as populações de aves marinhas caíram 70 por cento desde 1950
Michelle Paleczny,
estudante de mestrado UBC e pesquisador do projecto Sea Around Us, e co-autores
informação compilada em mais de 500
populações de aves marinhas de todo o mundo, representando 19 por cento da
população global de aves marinhas. Eles descobriram que as populações globais haviam
diminuído em 69,6 por cento, equivalente a uma perda de cerca de 230 milhões de
aves em 60 anos.
NOTA PESSOAL – Não terá
a ver com a proliferação do rato preto da Berlenga?
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ agosto 10, 2015
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quarta-feira, 5 de agosto de 2015
Gloriabor Lourenço
Convém guardar a memória daqueles que, pela sua forma de
estar na vida, souberam impor a sua figura pela via da sua modéstia, da sua
respeitabilidade própria e perante os outros, da sua disponibilidade para
ajudar e apreciar os outros. A imagem que publico dele é aquela que muitos
milhares de penicheiros presenciaram, aquela presença observadora e disponível
com que todos contavam. Tive contactos com ele na sua vida profissional e
quando ambos estivemos ao serviço da então Associação Recreativa Penichense e,
nas duas situações, pude guardar e testemunhar a imagem que procuro fazer
recordar aos que, como eu, tiveram a dita de com ele conviver, como ainda
lembrar, aos mais novos que se lhe seguiram, que vale a pena ser justo e recto
nesta vida.
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ agosto 05, 2015
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sábado, 1 de agosto de 2015
Associações de pesca reúnem-se para combater falta de mão-de-obra
São esperadas 22
associações, de norte a sul do país. Jerónimo Rato, presidente da Cooperativa
de Armadores da Pesca Artesanal, de Peniche, uma das organizações
impulsionadoras, disse à agência Lusa que da reunião vão sair medidas a
implementar pelo sector e que poderão passar por uma paragem das embarcações em
género de protesto.
O sector tem novas
exigências colocadas à contratação de trabalhadores não marítimos (sem cédula
profissional) ou de pensionistas, a quem está a recorrer "por falta de
mão-de-obra".
Além de um
certificado de aptidão física e da apólice do seguro de trabalho, esses
trabalhadores passaram a estar obrigados a entregar nas capitanias respectivas
uma declaração se são ou não pensionistas.
A Segurança Social
actua depois, no sentido de "suspender a pensão dos que são reformados ou
penalizar os armadores por terem pessoal não marítimo a trabalhar a bordo das
embarcações", explicou o dirigente, recordando que os seguros de trabalho
não cobrem eventuais acidentes desses trabalhadores.
Agência Lusa.
NOTA PESSOAL - Não quero pôr em dúvida a notícia, mas não dá para entender.
Etiquetas: Pesca
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ agosto 01, 2015
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domingo, 12 de julho de 2015
Análise pessoal do projecto Life-Berlengas
Tomo a liberdade de publicar um texto analítico do
projecto Life – Berlengas cujo endereço electrónico indico abaixo. Neste texto
saliento a negrito os títulos que observo e em escrita normal o comentário que
se me oferece. Para que seja perceptível o conteúdo do meu comentário é
aconselhável que seja lido o dito projecto.
O projecto –
Capacidade de
Carga -
Avaliação da capacidade de carga, que já existe, deve ter
em conta a influência que a ilha tem para o turismo local e considerar que a
maior e única defesa que a Berlenga tem, são os nove meses em que não vai lá
ninguém.
Implementação
efectiva do plano de gestão da ZPE-
Porque não a participação da AAB-Associação dos Amigos da
Berlenga?
As ameaças das
espécies não indígenas invasoras –
Inclui o homem?
O airo desapareceu mais, porventura, pela alteração
meteorológica (aquecimento global) do que pela acção predadora, que sempre
existe.
A comissão científica do projecto não se pronunciou
quanto à intromissão da entidade que está a envenenar os ratos ao mesmo tempo
que a acção do projecto já está no terreno?
Sardão –
Ainda em 2013 tive a oportunidade de observar um sardão.
Excessos populacionais
-
E as gaivotas em excesso não provocam a acidificação do
terreno e desaparecimento de muitas plantas?
Como os ratos pretos estão na ilha há centenas de anos o
roque de castro há séculos que não nidifica na ilha, será que pode ser
considerado espécie endémica? Ou, pelo contrário, querem forçar a entrada do
roque de castro?
Rato preto –
No projecto é feita a afirmação que o rato preto da
Berlenga é igual ao de todo o mundo, porquê então me foi anunciado que estão
preocupados em analisar esta espécie, a nível genético e biológico? Trata-se,
no mínimo, de uma afirmação prematura.
Quando afirmamos que temos informação de que o rato preto
da Berlenga está geneticamente adaptado, baseamo-nos em informações cedidas por
cientistas credíveis, pelo que é de estranhar que não existam estudos.
Quanto à cagarra, que como se sabe tem o seu limite habitacional
norte na Berlenga, ao contrário do Airo para quem a Berlenga era o seu limite
sul, pode estar a beneficiar da mesma alteração climática.
Coelho –
Começo por afirmar que mais de noventa por cento das
pessoas que visitam as Berlengas nunca tiveram a dita de observar um coelho no
local, isto para constatar que a sua presença está longe de poder ser praga.
O chorão –
Na altura em que o chorão foi expandido na Berlenga havia
já a noção das suas características de planta invasora e, portanto, presidiu a
consciência de que ele deveria ser contido na área onde se reconhecia ser útil.
E qual era a utilidade, tendo em vista que a Berlenga pode ser santuário de
tudo mas nunca pode deixar de ser a peça principal do turismo da nossa cidade,
o chorão servia de elemento funcional da segurança das pessoas que visitam a
ilha, impedindo a queda de pedras e derrocada de terras, segurança que deve
estar sempre presente quando se toma qualquer decisão na Berlenga. Coisa
diferente é o facto de nunca haver existido naquela ilha uma entidade que
permanentemente se preocupasse com a boa ordem dos seus equipamentos,
nomeadamente do chorão, antes pelo contrário, sempre se correu atrás de fogachos
ocasionais, ao sabor de interesses alheios e quando houve alguma entidade que
demonstrou interesse em ajudar, nesse sentido, foi posta de parte.
Por conseguinte antes de retirarem o chorão da zona mais
fortemente utilizada pelo turismo visitante, tenham já uma planta indígena capaz
de o substituir nas zonas de queda de pedras e de prováveis desmoronamentos,
porque, alguém estará atento perante os acidentes que vierem a acontecer.
Quanto ao processo de arranque do chorão, ou seja,
deixá-lo no local à espera que ele morra por secagem, devo referir, por
experiência própria, que ele voltará, facilmente, a reactivar a sua
exuberância. É, por isso, indispensável que seja removido do local. Custa mas é
assim.
Como comentário final apraz-me referir que, como em tudo
na vida, o meio-termo é virtuoso. Não embarquemos em fundamentalismos, muito
menos em competição, usemos o bom senso possível procurando controlar o que
existe e deixando de pretender moldar a natureza ao nosso gosto ou interesse,
por mais cientista que sejamos.
Etiquetas: Berlenga
# publicada por João Marques Petinga Avelar @ julho 12, 2015
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